quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Cidades da Região estão entre as mais desenvolvidas

Cerquilho apresentou os melhores índices da Região
Nos últimos anos, a iniciativa privada tem voltado sua atenção para os municípios da Região, que começaram a receber milhões de dólares em investimentos, gerando emprego, renda e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. Localização estratégica (próximo a São Paulo, o maior mercado consumidor do País), boa infraestrutura viária e mão de obra relativamente barata são alguns dos itens considerados pelas empresas na hora de escolher um lugar para instalar uma nova fábrica. Mesmo com a guerra fiscal entre o Estado de São Paulo e outras unidades da federação, os investimentos não param de chegar, fazendo com que a arrecadação e o orçamento dos municípios cresçam continuamente. Entre os investimentos que pode ser destacados estão a construção da fábrica da Toyota em Sorocaba, a instalação da Guardian em Tatuí e a ampliação da Duratex em Itapetininga, entre outros.
            Além disso, várias cidades da Região estão entre os municípios mais desenvolvidos do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento Municipal elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
            Segundo o levantamento, dos dez municípios mais desenvolvidos do País, nove estão no Estado de São Paulo, começando pelo primeiro colocado, Barueri, que obteve uma nota de 0,9303, muito próximo da nota máxima. Primeiro colocado no estado do Mato Grosso, Lucas do Rio Verde ocupa a oitava posição no ranking nacional e é a única cidade não paulista entre as 10 primeiras. Em nossa Região, Cerquilho foi a cidade mais bem avaliada, aparecendo em 24º lugar no Estado (25ª no ranking nacional, com 0,8838 de nota. Outras cidades, como Itapetininga, Tatuí, Boituva e Porto Feliz, também estão entre os mais desenvolvidos do Brasil. Veja matéria completa na edição de janeiro da revista Hadar.

Texto: Marco Antonio

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Motos para aproveitar o verão

As motos naked são pura curtição
Projetadas para proporcionar o piloto o máximo prazer durante a condução, seja na estrada ou na cidade, as motos no estilo naked (nuas) ganham cada vez mais adeptos e o mercado é promissor no país.
            O estilo naked tem esse nome porque as motocicletas não têm carenagem e deixam quase toda a mecânica à mostra. A posição de pilotar é mais cômoda, pois o piloto não fica deitado sobre o tanque, como nas superesportivas. Na naked, ele fica mais sentado.
            Também em função deste estilo, o acabamento da parte mecânica das máquinas tem de ser impecável, além, é claro, de ser muito leve. Com isso, a moto fica mais fácil de ser conduzida em praticamente todo o terreno, embora não reste dúvida de que o asfalto é o melhor lugar para usufruir tudo o que estas super bikes podem proporcionar.
            O estilo é sucesso na Itália, onde estão alguns dos principais fabricantes, entre eles a MV Augusta, cujo modelo topo de linha, de mil cilindradas, chamada Brutale, possui 144 cavalos de potência. Para se ter uma idéia do que é ter essa potência toda em uma moto, o Golf GTI, um dos mais rápidos carros nacionais, tem 193 cavalos (com gasolina de alta octanagem), para puxar um carro com mais de mil quilos de peso. Lembrando que a moto pesa bem menos da metade do carro.
            O fato é que os brasileiros também estão se interessando pelo estilo Naked e o mercado nacional é promissor. Tão promissor que os fabricantes estão apostando no Brasil como o segundo grande mercado consumidor. Mas as montadoras japonesas, como Honda e Kawasaki, estão atentas e já oferecem motos naked em suas linhas de produtos. O preço, geralmente, é entre 25% a 30% menor do que uma superesportiva, que sem dúvida atrai consumidores. Além das japonesas, a austríaca KTM também está disponibilizando para o mercado brasileiro um modelo neste estilo.
            Mas é bom lembrar que são motos que exigem certa experiência e cautela do piloto, pois desejam muita potência no pneu traseiro rapidamente. Entretanto, o prazer de dirigir e a facilidade de se conduzir a moto em diversas situações fazem dela um sucesso e o mercado consumidor deve se manter aquecido por um tempo.

Texto: Marco Antonio
Foto: Site VRUM

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cão é enterrado vivo pelo próprio dono


A história de Titã comoveu a todos

Titã, um filhote de vira lata de apenas quatro meses, enterrado vivo pelo próprio dono, na cidade de Novo Horizonte, em São Paulo, luta para sobreviver. A situação do animal é crítica e ele deverá passar por uma cirurgia em um dos olhos, que está machucado. Além disso, ele está com sarna e anemia, o que, segundo a veterinária Viviane Cristina da Silva, que acompanha o caso, indica que o filhote sofria maus tratos há algum tempo.
o cão foi resgatado por um vizinho, após passar 12 horas enterrado vivo no quintal de uma casa. O dono, um aposentado que morava com o irmão, não foi mais visto na cidade depois que o caso foi descoberto. Ele poderá responder pelo crime de crueldade com os animais.
Segundo o G1, portal de notícias da Globo, a história do filhote chamou a atenção de pessoas até de outros países, que querem ajudar a salvar o cãozinho. Também já apareceram vários candidatos à adotá-lo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Entenda o que é Dislexia

Dificuldade em ler e entender um texto ou mesmo para escrever não significa que a pessoa seja menos inteligente do que a outra, mas sim que enfrenta uma dificuldade específica. Dislexia é o nome deste distúrbio que faz com que a pessoa tenha dificuldade em aprender. E se você pensa que os inteligentes estão livres dela, saiba que nomes como Albert Einstein e Thomas Edison (dois dos maiores gênios da história) eram disléxicos, assim como os atores americanos Danny Glover (da série Máquina Mortífera) e Whoppi Goldberg (a vidente do filme Ghost).

Sem fatores externos
            A psicopedagoga Olini Gioconda Dalmasio explica que a Dislexia não é causada por fatores externos. Ela enfatiza que a Dislexia não acontece de uma hora para outra. “O indivíduo nasce e convive a vida toda com isso”.  Segundo ela, com o amadurecimento, a pessoa concilia a dificuldade em aprender com as suas necessidades, mas nunca deixa de ser disléxico. “Quando uma pessoa nasce com Dislexia, é porque geralmente há alguém com este distúrbio na família”. Segundo Olini, o professor pode suspeitar que o aluno é disléxico, após observar a dificuldade que o mesmo tem para ler e escrever. A partir daí, o aluno é encaminhado para ser avaliado por um psicopedagogo. O diagnóstico é multiprofissional e o aluno deve passar também por um neurologista e uma psicóloga para que o diagnóstico seja fechado. "É um processo que envolve vários profissionais", disse Olini, acrescentando que existem testes que ajudam a identificar a pessoa com Dislexia.

130 anos de estudos
            Segundo o site WWW.dislexia.com.br a Ciência tem realizado muitas pesquisas sobre a doença nos últimos 130 anos, em uma busca para entender como pessoas inteligentes e até mesmo geniais enfrentam dificuldades “em seu caminho diferenciado do aprendizado”. Com o avanço da tecnologia e o uso da ressonância magnética funcional, muitas respostas “significativas foram obtidas nos últimos 10 anos”.
            Ainda de acordo com o site, “a complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do porquê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque é inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional maestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, elevando-o à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos”.
Em quase um século e meio de pesquisas sobre este distúrbio, a Dislexia já passou por mais de 100 nomes para designar essas dificuldades específicas de aprendizado e 40 definições, sem que nenhuma fosse aceita plenamente.
Nos últimos anos, porém, surgiram dados que apontam, por exemplo, que a Dislexia possui base neurológica “e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias”.
Além disso, está comprovado “que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em três dimensões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas”. Embora existam disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Graças aos avanços da Ciência, hoje muitos disléxicos não enfrentam o preconceito vivido pelas gerações passadas.

Texto: Marco Antonio

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O hormônio do amor

Objeto de interesse e de estudos de cientistas em todo o mundo, a oxitocina (ou ocitocina, como escrevem alguns) é um hormônio produzido pelo cérebro humano (mais precisamente pelo hipotálamo) e tem a função de promover as contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.
            Além disso, exerce um papel importante na resposta sexual, tanto na função neuroendócrina quanto no comportamento que as pessoas têm após o sexo. Mas o papel da oxitocina é ainda mais amplo e está relacionado a um sentimento importantíssimo para o ser humano: o amor. Estudos apontam, por exemplo, que ela ajuda as pessoas a ficarem juntas por muito tempo. Também é um hormônio ligado ao que as pessoas sentem ao, por exemplo, abraçar seu parceiro de longa data ou mesmo quando a mãe ou o pai carrega o filho.

Efeito apaziguador
De acordo com um estudo da Universidade de Zurique (Suiça) caso a oxitocina seja pingada no nariz de pessoas prestes a começar uma discussão diminui a produção de cortisol, um hormônio produzido em resposta ao estresse da discussão. Vários especialistas denominam a oxitocina como o hormônio do amor. Assim como a prolactina, a concentração de oxitocina aumenta 40% depois do orgasmo.
Ela está claramente envolvida na reprodução humana e exerce um papel importante no estímulo sexual. Os níveis séricos deste hormônio foram medidos antes e depois de estimulação sexual em doze mulheres saudáveis. Os valores da oxitocina um minuto após o orgasmo foram significativamente mais altos que os valores basais.

Desejo sexual durante a amamentação.
É normal ficar excitada, ou mesmo chegar a um orgasmo durante a amamentação? É raro, mas pode ocorrer, segundo estudos Ambos fatores, amamentação e o ato sexual, dependem de níveis elevados de oxitocina, hormônio que tanto regula a produção de leite, como também deixa a mulher receptiva ao ato sexual.
Os níveis de oxitocina elevam-se durante o ato sexual e atingem o pico um pouco antes do orgasmo, o que sugere que o hormônio é uma resposta central ao prazer sexual. Portanto algumas mulheres podem experimentar esta sensação durante a amamentação, não devendo ficar preocupadas ou sentirem-se culpadas se isto acontecer. O hormônio não é essencial para a concepção, mas é necessário na regulação dos níveis hormonais relacionados ao estresse e ao ciclo menstrual. A deficiência de oxitocina favorece o estresse, a obesidade e comportamentos psicóticos, diminui as funções cognitivas e eleva o risco de câncer de mama.

Texto: Marco Antonio

domingo, 4 de dezembro de 2011

Diretora do FMI elogia o Brasil

Christine Lagarde (foto), diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), elogiou as medidas tomadas pelo Brasil nos últimos anos, o que garantiram a estabilização econômica do País e o deixaram preparado para enfrentar crises.
A afirmação foi feita ao jornalista William Waack, que entrevistou a diretora para o programa Painel, do canal Globo News. A entrevista, gravada em São Paulo, contou com uma platéia especial, composta por economistas, jornalistas, empresários e diplomatas. O programa foi transmitido na manhã deste domingo, com reprise programada para esta noite, às 20h05.
Lagarde falou das dificuldades enfrentadas pelos lideres europeus no combate à crise econômica que atinge a zona do Euro. Ela lembrou que há muitas questões a serem consideradas, mas destacou a necessidade de serem tomadas decisões mais rapidamente.
A diretora do FMI elogiou as ações do governo brasileiro, sobretudo no que diz respeito ao monitoramento da macroeconomia. Segundo ela, hoje o Brasil está melhor preparado e com mais reservas do que em 2008, quando houve a última grande crise econômica mundial.
Christine Lagarde ressaltou, entretanto, que se a crise se alastrar para fora da zona do Euro, todos os países serão afetados. "Mas com as reservas que tem, o Brasil poderá enfrentar a crise", afirmou

Texto: Marco Antonio
Foto: site canal analítico

sábado, 3 de dezembro de 2011

Itapetininga está entre as cidades com alto índice de desenvolvimento

Itapetininga está entre as mais desenvolvidas do Brasil
Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) coloca Itapetininga entre os 300 municípios mais desenvolvidos do Brasil. O trabalho, divulgado em outubro, é baseado em dados de 2009 e utiliza uma escala que varia entre 0 e 1. Com uma nota de 0,8027, a cidade ficou em 229º lugar, entre mais de 5,5 mil municípios pesquisados.
No Estado de São Paulo, Itapetininga ocupa a 137ª posição entre os 645 municípios avaliados, o que fez com que se destacasse entre as 21,6% das cidades que receberam a classificação durante a análise. Os números foram festejados pela administração municipal Para calcular essa nota foram avaliados saúde, educação, emprego e renda, com a seguinte equação: a soma da pontuação dos três setores divididos por três para se encontrar a média aritmética do município.  E educação municipal conseguiu a maior pontuação entre os temas avaliados: 0,8812. Segundo a Prefeitura local, desde 2005 a administração municipal tem realizado diversos investimentos, como a infraestrutura oferecida nas escolas municipais, na capacitação de seus professores e de todos que possuem contato com a educação. A saúde municipal também foi bem avaliada no estudo, recebendo nota 0, 8331. Para a Prefeitura este resultado é “fruto do trabalho na saúde pública com a construção de espaços direcionados à prevenção, como o SAMI (Serviço de Atendimento à Mulher Itapetiningana), o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) e o PAPI (Programa Ambulatorial das Pessoas Idosas), além de serviços precursores como o Núcleo da Criança, que atende a cerca de 700 crianças, o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência)”.De acordo com o governo municipal,  estão previstas a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento - 24 horas) e de outras UBS (Unidades Básicas de Saúde), “atendendo assim a outros bairros do município, e mostrando o alto índice de desenvolvimento da cidade e a crescente expectativa de qualidade de vida dos itapetiniganos” Nos últimos sete anos, segundo a Prefeitura de Itapetininga, foram feitos “grandes investimentos na área da educação e do ensino profissionalizante, fatores que têm colaborado na geração de novos empregos na cidade. Empresas como a Duratex, que está investindo 500 milhões de reais no município e irá gerar cerca de 200 empregos diretos e 600 indiretos, afirmam que os investimentos na educação feitos pelo município, através dos diversos cursos técnicos, são fundamentais para a qualificação profissional e colaboraram na decisão da empresa para investir na cidade”. Diversas empresas se instalaram no município. Entre elas podemos destacar MGA Imóveis, Lojas Style, Bravis Frutas, Extra Supermercados, Magazine Luiza, Lojas Americanas (Unidades I e II), Datamétrica, Decormant Móveis, Construtora Madrid Usina de Asfalto; e mais recentemente Lojas Marisa, Habib’s, Itabox e Itacol (Grupos Resinas Brasil), entre outras. Também nesse período, o município foi contemplado com a ampliação de indústrias como MGA Indústria Moveleira, Aliaga Confecções, Ilda Monetti, 3M do Brasil e Nisshinbo do Brasil, empresas importantes para a economia do Estado e do País. A cidade ganhou ainda, o seu primeiro shopping Center: o Itapetininga Shopping. Segundo a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento, para este ano ainda estão previstas a inauguração de outras empresas como Top Fértil Fertilizantes, Master Brinq Indústria de Brinquedos, Lua Nova Confecções, Socer Brasil (Grupos Resinas Brasil) que aumentarão ainda mais a oferta de empregos diretos formais oferecidos na cidade.Ainda segundo a Secretaria, a cada dia Itapetininga se desenvolve mais com a criação de novas vagas de empregos no comércio, marca forte da cidade e também no setor do agronegócio, no qual o município se destaca por ser o primeiro PIB (Produto Interno Bruto) Agrícola do Estado de São Paulo, demonstrando sua fortaleza na geração de empregos também no setor primário. O índice da FIRJAN é considerado uma das mais importantes análises realizadas no País e ferramenta imprescindível para se obter um retrato do desenvolvimento dos municípios brasileiros.
Texto: Marco Antonio
Foto: Mike Adas

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Somos todos bobos da corte?

O ministro Carlos Lupi
R$ 85 bilhões. Esta é a quantia que, segundo estudos, escoa todo ano pelo ralo da corrupção no Brasil. Já imaginaram quanta coisa não poderia ser feita com esse dinheiro? Claro que não resolveria todos os problemas do nosso País, mas certamente amenizaria um pouco a situação melhorando, por exemplo, o quadro crítico da saúde pública.
            O Supremo Tribunal Federal está discutindo novamente a Lei da Ficha Limpa. Há indícios de que as punições contra os políticos corruptos sejam endurecidas. Mas só indícios não bastam! É preciso realmente que se endureçam as medidas contra os criminosos de colarinho branco que roubam milhões da Saúde, da Educação e da Segurança do povo brasileiro. Não basta discutir e elaborar penas mais severas e a coisa não andar, não progredir, não sair do papel; ou quando sair, deixar brechas para este ou aquele possam escapar. Afinal, não somos todos iguais perante a lei? Ou seremos todos, ou quase todos, bobos da corte diante da impunidade, do mau-caratismo, da safadeza explícita?
            Parece-me claro que as medidas tomadas agora surtirão feito daqui há alguns anos. As novas gerações deverão crescer sob leis mais rígidas, conscientes de seus direitos e, principalmente, de seus deveres. A educação é fundamental neste processo. Formar cidadãos honestos e respeitadores de seus direitos e deveres é responsabilidade da sociedade e do Estado. Por isso, cada centavo desviado da educação é um crime sim, que compromete o próprio futuro do nosso Brasil.
            O brasileiro não pode ficar apático com essa situação. Devemos mostrar nossa indignação da melhor forma: votando consciente. Ainda que pareça um jargão ultrapassado, o voto ainda é a melhor ferramenta de mudanças em uma sociedade democrática. Por isso, é lamentável que muitos eleitores joguem o voto fora, ao votar em determinado candidato, como forma de protesto. E por falar em protesto, esta também é uma ótima ferramenta de mudanças, mas precisa ser feito de maneira séria, com foco. Basta ver os protestos no mundo árabe, que derrubaram alguns dos mais antigos ditadores do mundo, como Muamar Gaddafi.
            A cada dia surgem novas denúncias de corrupção, desvio de dinheiro público, negociatas e favorecimentos. Parece que o Brasil está sendo passado a limpo. E este trabalho certamente expõe as mazelas do nosso País. Mas o brasileiro parece indiferente. As manifestações têm acontecido, mas em escala menor, se comparadas aos comícios pelas eleições diretas para presidente da República, em meados dos anos 80. Ou mesmo em comparação ao movimento que pediu o impeachment de Fernando Collor, há quase 20 anos.
            E os escândalos vão pipocando como nunca se viu antes. Ou pelo menos, não com tanta divulgação pela imprensa. A bola da vez agora é o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), que está por um triz.
            E não é para menos: as denúncias contra ele e alguns assessores não param de surgir. São viagens em aviões particulares, convênios com ONGs que estão sob investigação e, mais recentemente, o acúmulo de cargos públicos.
            Até o momento, o ministro parece contar com o apoio do governo e dos políticos da base aliada. Mas a presidente Dilma Roussef já deixou claro que ele terá de se explicar sobre esta história de ocupar dois cargos públicos ao mesmo tempo. A Nação acompanha atenta o desenrolar dos fatos. Tudo indica que Lupi será mais um ministro a deixar o governo.

Texto: Marco Antonio
Foto: Divulgação

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Estacionar no centro da cidade: um eterno drama

Avenida Francisco Válio já apresenta falta de vagas para estacionar
Estacionar o automóvel na área central da maioria das cidades brasileiras é um desafio sem fim. Faltam vagas, paciência e educação (de alguns motoristas) e sobram problemas. A situação é tão complicada que muita gente prefere ir a pé ao centro para fazer coisas como ir ao banco, pagar contas ou mesmo trabalhar.
Com uma frota que já supera os 60 mil veículos, a cidade de Itapetininga enfrenta já há algum tempo este drama comum às grandes metrópoles: o trânsito truncado e a dificuldade em estacionar na área central urbana.
            O problema se agrava em dias de grande movimento nas agências bancárias. Para amenizar o problema, o estacionamento particular é a opção para quem não pode e não quer perder tempo procurando uma vaga, além de oferecer segurança e comodidade para o proprietário do veículo.
            Para Guilherme Elias, proprietário de um estacionamento na rua Saldanha Marinho (centro de Itapetininga) a comodidade e o fator tempo estão entre os principais motivos que levam o motorista a escolher um estacionamento particular. “É comum em nosso trabalho que a pessoa entregue o carro na entrada do estacionamento e saia com pressa. Na volta, já mais calma, vai encontrar o veículo estacionado, manobrado na posição mais cômoda para sair. Com isso ganha tempo, que eu vejo como a maior vantagem do estacionamento”.
Ele aponta outra questão que deve ser tratada:”muitos motoristas estacionam seu carro na área central e por motivos diversos não compram seu cartão se zona azul. O mais comum é a pessoa achar que “só vai ali no banco e já volta” e quando vê o banco está lotado, encontra-se alguém com que se precisa dar uma palavrinha, ou aquele produto que se está precisando está na vitrine com um preço muito bom. Certo. Tudo bem. Mas aí o pessoal esquece que deixou o carro sem a zona azul e é bom lembrar que existe a multa por estacionamento irregular”.
Para ele, a situação do trânsito no centro da cidade só tende a piorar. “Infelizmente eu não creio que uma cidade como Itapetininga vá encontrar uma solução para o problema de vagas para estacionar. Mais de dois mil carros novos entram em circulação todo ano na cidade e não há como expandir o número de vagas. A cidade tem mais de duzentos anos, as ruas centrais são estreitas, as agências bancarias e o comércio são concentrados na área central, enfim: eu acho que a tendência é o problema só piorar”. Mesmo para quem opte pelo estacionamento particular, a recomendação é que a escolha seja por estabelecimento idôneos, que emitam um ticket com os dados do veículo. Ísto é uma segurança para o motorista, pois se algo acontecer com seu veículo, poderá provar que esteve no estacionamento em tal dia e tal horário”, finalizou Guilherme Elias.
O problema já se alastra para ruas mais distantes do chamado centro histórico. É o caso da avenida Francisco Válio. Como ainda não possui zona azul, muita gente opta por deixar o veículo na rua e caminhar até o centro. Com isso, diminui o número de vagas na avenida, que já anda com o espaço no limite, segundo comerciantes da área, que se sentem prejudicados, afirmando que muitas vezes não há vagas para seus clientes.
Outro problema grave diz respeito à segurança, pois, em busca de vagas, muitos motoristas estacionam seus veículos muito próximos às esquinas, prejudicando a visibilidade de quem quer entrar ou cruzar a avenida. “O cara quer entrar na avenida e precisa ir embicando o carro para conseguir ver se pode entrar, é um perigo”, disse um comerciante. Muitos entendem que deveriam ser criados bolsões de estacionamento de motos nas proximidades dos cruzamentos. Além de garantir as vagas para os motociclistas, não impede a visão de quem chega no cruzamento.

Tatuí
            Com uma frota que também supera os 60 mil veículos, o problema de vagas para estacionar o carro na área central da cidade é igualmente grave. Segundo motoristas locais, há casos de se esperar 45 minutos até encontrar uma vaga, se a pessoa não quiser parar em um estacionamento. Com isso, o trânsito na área central fica ainda mais complicado.

Texto e foto: Marco Antonio