BMW apresenta modelo desenvolvido
totalmente
sob o conceito de sustentabilidade
Com
a proposta de revolucionar conceitos da indústria automobilística, a alemã BMW
desenvolveu o i3, modelo elétrico desenvolvido inteiramente dentro do conceito
de sustentabilidade. O carro chega ao Brasil no final deste ano e deve chamar a
atenção primeiramente pelo visual, completamente diferente de outros modelos da
marca e mesmo entre veículos de outras montadoras instaladas no país. Além do
i3, a BMW deve trazer ao Brasil um modelo híbrido, topo de linha: o i8, sedã
esportivo que chega a 250 km/h. O visual do carrão também impressiona e o
modelo deve chegar em 2015. Embora não tão radical quanto o i3, o i8 também é
politicamente correto.
Mas
voltando ao i3, o site WebMotors testou um modelo em Los Angeles, nos Estados
Unidos. O estilo único e inovador do carro é a primeira coisa que chama a
atenção. Segundo o WebMotors, o design inovador baseia-se na proposta da fábrica
de criar uma nova linha de produtos sustentáveis e não simplesmente adaptar um
modelo já existente.
O
compacto desembarca no Brasil até o final do ano, por cerca de R$ 180 mil. Nos
Estados Unidos, parte de US$ 41.350, ou cerca de R$ 97 mil em conversão direta,
de acordo com o site. Ou seja, aqui em nosso país será um carro para poucos.
Mesmo
rodando em Los Angeles, o carro chama a atenção pelo seu visual inovador: o
conjunto de faróis e lanternas de led o tornam facilmente reconhecido. Há
diversas opções de cores, mas teto, capô e tampa do porta-malas serão sempre na
cor preta.
Carbono e plástico
Toda
sua carcaça é construída em fibra de carbono, enquanto a parte externa e
visível da carroceria é de termoplástico. O porte é próximo de um Mini Cooper,
mas com teto mais alto. São 4 m de comprimento, 1,78 m de largura e 1,58 m de
altura. O i3 vem com rodas aro 19 de série, mas existe a possibilidade de rodas
opcionais de 20 polegadas com apenas 5 polegadas de largura na frente e 5,5 na
traseira (de baixa resistência de rolagem), calçadas com pneus 155/60 na frente
e 175/55 atrás. Resta saber se as rodas e os pneus com este perfil suportarão
bem as estradas e ruas brasileiras.
Embora
seja tão descolado e inovador, o i3 mantém uma característica da BMW respeitada
e cultuada pelos fãs da marca, a tração traseira. Quem também vai atrás é o
motor, localizado abaixo do assoalho do porta-malas de 260 litros. O número é
bom se tratando de um carro urbano que geralmente será usado por uma ou duas
pessoas. Há ainda um compartimento complementar na dianteira, onde fica o
adaptador para carrega-lo em tomadas convencionais, como as de casa.
A
revolução do i3 se estende pelo cockipit. Tudo foi pensado pela BMW nos mínimos
detalhes, a começar pelo material utilizado, em sua grande parte, reciclado. Os
bancos são revestidos praticamente por inteiro com poliéster reciclado. Há
ainda fibras naturais, plástico reciclado e até garrafas PET utilizadas nos
acabamentos. A madeira é de Eucalipto, proveniente de florestas com gestão responsável.
O
visual é do tipo clean, com linhas bem discretas e um toque de inovação. Há
bastante espaço para as pernas, já que o painel não segue em sua parte central
rumo ao assoalho. Isso por conta do câmbio estar localizado atrás do volante de
dois raios, como uma espécie de alavanca. Ele traz apenas as posições D, R e P
para seguir em frente, da ré e parar, respectivamente.
Chama
atenção também a central multimídia completíssima, com direito a tela de nada
menos do que 10,2 polegadas com qualidade HD inclusive na câmera de ré. Isso
sem falar no moderno sistema de navegação, que faz busca por tudo que se pode
imaginar, inclusive por pontos de recargas em cidades como Los Angeles.
O sistema de alto- falantes fica por conta da conceituadíssima marca Harman Kardon, enquanto o acesso ao i3 é feito por meio de quatro portas, sendo as traseiras do tipo suicidas, só podendo ser utilizadas com as dianteiras abertas. Quem viaja atrás também desfruta de um bom espaço, sobretudo pela cabeça. Ponto positivo para o teto alto do i3.
O sistema de alto- falantes fica por conta da conceituadíssima marca Harman Kardon, enquanto o acesso ao i3 é feito por meio de quatro portas, sendo as traseiras do tipo suicidas, só podendo ser utilizadas com as dianteiras abertas. Quem viaja atrás também desfruta de um bom espaço, sobretudo pela cabeça. Ponto positivo para o teto alto do i3.
Acelerador e freio juntos
A
grande novidade na condução do carro, segundo o WebMotors, é que o carro
praticamente para sozinho, já que ele começa a frear assim que o motorista tira
o pé do acelerador. Isso porque o pedal do acelerador funciona também como
freio. Sim, é isso mesmo que você leu. É que o modo de funcionamento é
semelhante ao de um autorama ou uma moto aquática. Basta tirar o pé do
acelerador, para que o carro inicie o trabalho de frenagem. Ou seja, é preciso
aprender a dosar o pé no acelerador. A idéia é tã inovadora que leva tempo para
se acostumar. Mas o compacto conta com um pedal de freio, que só é utilizado
nas frenagens mais bruscas. Segundo o site, em um circuito urbano, com trânsito
lento e velocidade cada vez menor, é possível andar com o i3 sem pisar no
freio. Mas caso o motorista precise acelerar, os 170 cavalos do motor respondem
na hora, garantindo o desempenho esportivo.
A
autonomia do i3 é de 100 milhas, ou 160 km, quando está com a carga da bateria
completamente cheia. Em uma tomada pública, esse número é atingido em apenas 4
horas. Se for carregado em casa, o tempo para obter a carga completa é de 8
horas. O comportamento do i3 é muito parecido com o de um Mini Cooper S,
inclusive na agressividade com que ele acelera. Por conta desse sistema de
acelerador, é preciso pisar fundo para que ele responda. Mas basta entende-lo
para ver como acelera bem este elétrico. E só para lembrar: o Mini Cooper
também é da BMW.
As
arrancadas são rápidas e o tamanho faz com que ele seja bastante ágil na cidade
grande. As lembranças do Mini não param nas aceleradas mais bruscas — o
compacto vai de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos —, mas também no comportamento
da suspensão. Ela dá algumas batidas secas ou trancos quando o BMW
encontra buracos pela frente. Mas ela garante um carro bastante estável e firme
também.
Toda
a revolução do i3 poderá ser vista ao vivo no próximo salão do automóvel, em
outubro.
I8
Com previsão de chegada ao Brasil em
2015, e já vendido na Europa por R$ 370 mil, o BMW i8 (foto) é a aposta da empresa no
segmento de híbridos, veículos que usam dois motores, um elétrico e outro a
combustão, unindo desempenho com preocupação ambiental em um modelo topo de
linha.
Para sair da imobilidade, o cupê
alemão usa o motor elétrico, que se destaca pelo silêncio. A partir dos 60 km/h
entra em ação o motor a combustível. Um sistema inteligente identifica a
situação, incluindo a maneira que o motorista conduz o carro, e desliga um
motor e liga o outro. Ao rodar com o veículo, as baterias, localizadas no
centro do automóvel, embaixo do console central, são recarregadas quando o
motorista tira o pé do acelerador e quando ele usa o freio. Para dar equilíbrio
ao carro, o i8 possui o motor elétrico na frente e o a combustão atrás. O motor
elétrico mostrou-se ideal para uso urbano, em percursos diários de até 30
quilômetros.
Desempenho
Para quem gosta de uma condução mais
esportiva, o motor 1.5 turbo oferece mais de 360 vc de potência, fazendo com
que o carro chegue fácil aos 250 km/h de final. No modo esportivo, o cambio
automático de seis marchas proporciona trocas mais rápidas, com opção de uso de
alavancas atrás do volante. A tração integral auxilia na estabilidade.
O motorista pode ainda escolher por
uma tocada mais esportiva utilizando o motor elétrico, com autonomia de 37 km,
bem abaixo dos 500 km que o uso combinado dos motores proporciona. Usando os
dois propulsores combinados, o i8 faz até 47 km com um litro de combustível.
As baterias elétricas podem ser recarregadas em
até 2h30, na tomada de casa, em postos adequados ou totens disponibilizados
pelo fabricante. Com design único, que une beleza e boa aerodinâmica, o i8
certamente chama a atenção por onde passa, o que deve ser motivo de preocupação
para os donos de Porsche 911 e Audi R8, concorrentes diretos do modelo,
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