quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Pátria amada Brasil

É preciso amar o país


          Neste dia 7 de setembro, quando se comemora o 196º aniversário do grito de independência do Brasil, proferido por Dom Pedro 1º às margens do Ipiranga, córrego da então Vila de São Paulo, é bom que nós brasileiros reflitamos um sobre o nosso país e o futuro que desejamos para ele e, também, para nossos filhos e netos.
          Não é fácil amar o Brasil, um país onde as leis parecem serem feitas para não serem cumpridas. Um país que carece – e como carece – de lideranças que se pautem pela ética e honestidade. Um país onde muitos acham que as regras foram feitas para os outros e não para todos; uma nação que ainda não encontrou sua própria identidade.
          Estamos a poucos dias da eleição presidencial e este talvez seja o pleito mais importante dos últimos anos, tendo em vista o atual contexto sócio-político e econômico do Brasil e do mundo, bem como os desafios que o próximo presidente irá enfrentar, dentro e fora de nossas fronteiras.
          Pode parecer redundante e até inútil falar sobre a importância do voto, mas ele é o principal instrumento de mudança em um estado democrático de direito.
          Por mais que a democracia tenha falhas, sempre é preferível à ditadura, seja de direita ou de esquerda. Os países com melhor qualidade de vida são democráticos! E o que importa é isso: qualidade de vida.
          Realmente a vida no Brasil hoje não é fácil, mas não podemos jogar toda a responsabilidade em cima dos políticos e governantes. Cada cidadão tem de fazer a sua parte, porque não adianta criticar os outros, se também fazemos os mesmos erros. Educar através do exemplo é o melhor caminho.
          Se o Brasil carece de lideranças atualmente, é porque no passado, em algum ponto da jornada, houve falha na educação e formação destas lideranças. Uma casa não se sustenta se o alicerce for fraco.
          E o alicerce de uma nação é a educação, que começa em casa, no seio familiar. Os pais têm de assumir suas responsabilidades como educadores e não deixar tudo por conta do Estado, ou, em alguns casos, da rua.
          Não é fácil ser um cidadão, na acepção da palavra, mas essa dificuldade existe tanto no Brasil quanto em outros países. Nenhuma nação nasceu pronta. Os países e seus cidadãos foram forjados ao longo da história, entre idas e vindas, vitórias e derrotas.
          De quisermos mudar o Brasil, temos que começar mudando a nós mesmos, nossa casa, nossa família, nosso bairro, nossa cidade e assim por diante. Por isso é importante votar e fazer isto de maneira consciente. Procure conhecer o trabalho, a vida e as propostas dos candidatos. Se isto for difícil, preste atenção, pelo menos, nos discursos, entrevistas e falas. Promessas mirabolantes e milagrosas devem ser excluídas. Ninguém tira um país da crise, com promessas espalhafatosas, assim como ninguém nasce após um mês de gravidez. Pense nisso na hora de votar.