É preciso amar o país
Neste dia 7 de setembro, quando se comemora o 196º aniversário do grito de independência do
Brasil, proferido por Dom Pedro 1º às margens do Ipiranga, córrego da então
Vila de São Paulo, é bom que nós brasileiros reflitamos um sobre o nosso país e
o futuro que desejamos para ele e, também, para nossos filhos e netos.
Não é fácil
amar o Brasil, um país onde as leis parecem serem feitas para não serem
cumpridas. Um país que carece – e como carece – de lideranças que se pautem
pela ética e honestidade. Um país onde muitos acham que as regras foram feitas
para os outros e não para todos; uma nação que ainda não encontrou sua própria
identidade.
Estamos a
poucos dias da eleição presidencial e este talvez seja o pleito mais importante
dos últimos anos, tendo em vista o atual contexto sócio-político e econômico do
Brasil e do mundo, bem como os desafios que o próximo presidente irá enfrentar,
dentro e fora de nossas fronteiras.
Pode parecer
redundante e até inútil falar sobre a importância do voto, mas ele é o
principal instrumento de mudança em um estado democrático de direito.
Por mais que
a democracia tenha falhas, sempre é preferível à ditadura, seja de direita ou
de esquerda. Os países com melhor qualidade de vida são democráticos! E o que
importa é isso: qualidade de vida.
Realmente a
vida no Brasil hoje não é fácil, mas não podemos jogar toda a responsabilidade
em cima dos políticos e governantes. Cada cidadão tem de fazer a sua parte,
porque não adianta criticar os outros, se também fazemos os mesmos erros.
Educar através do exemplo é o melhor caminho.
Se o Brasil
carece de lideranças atualmente, é porque no passado, em algum ponto da
jornada, houve falha na educação e formação destas lideranças. Uma casa não se
sustenta se o alicerce for fraco.
E o alicerce
de uma nação é a educação, que começa em casa, no seio familiar. Os pais têm de
assumir suas responsabilidades como educadores e não deixar tudo por conta do
Estado, ou, em alguns casos, da rua.
Não é fácil
ser um cidadão, na acepção da palavra, mas essa dificuldade existe tanto no
Brasil quanto em outros países. Nenhuma nação nasceu pronta. Os países e seus
cidadãos foram forjados ao longo da história, entre idas e vindas, vitórias e
derrotas.
De quisermos mudar o Brasil, temos que começar mudando a
nós mesmos, nossa casa, nossa família, nosso bairro, nossa cidade e assim por
diante. Por isso é importante votar e fazer isto de maneira consciente. Procure
conhecer o trabalho, a vida e as propostas dos candidatos. Se isto for difícil,
preste atenção, pelo menos, nos discursos, entrevistas e falas. Promessas
mirabolantes e milagrosas devem ser excluídas. Ninguém tira um país da crise,
com promessas espalhafatosas, assim como ninguém nasce após um mês de gravidez.
Pense nisso na hora de votar.
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