quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Feriadão: mais de 480 mil veículos devem passar pela Região

Tempo chuvoso requer atenção dobrada

O trânsito era intenso na Marginal Tietê logo cedo

          Com a perspectiva de chuva durante todo o feriado prolongado do Dia de Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), Padroeira do Brasil, o trânsito nas estradas paulista deve ficar mais intenso e complicado, principalmente no sistema Anchieta-Imigrantes, que leva ao litoral. A previsão é de que dois milhões de veículos deixem a capital com destino à praia e ao interior do Estado. O movimento deve ser mais intenso na tarde e noite desta quinta-feira (dia 11) e manhã e começo da tarde de sexta, dia 12, para quem for para o interior; já o pico do retorno à capital deve ser entre a tarde e noite de domingo.

Região
          A concessionária CCR SPVias, que administra trechos de rodovias na Região Sudoeste do Estado, iniciou à zero hora desta quinta-feira a Operação Dia da Padroeira. A expectativa é que 487 mil veículos circulem nas rodovias da concessionária, que realiza um esquema especial de atendimento até a meia-noite de domingo, dia 14.
          Segundo a empresa, o maior movimento é esperado na Rodovia Castello Branco (SP-280), principal ligação para os municípios de Quadra, Cesário Lange, Torre de Pedra, Porangaba, Bofete, Pardinho, Itatinga, Iaras e Águas de Santa Bárbara. A previsão é que 307 mil veículos passem por este trecho.
Nas rodovias Antonio Romano Schincariol e Francisco da Silva Pontes (SP 127), entre os municípios de Tatuí e Capão Bonito, a expectativa é de 61 mil veículos. Na Rodovia Raposo Tavares (SP 270), nas proximidades de Itapetininga, Alambari, Sarapuí e Araçoiaba da Serra, o movimento esperado é de 50 mil veículos. Na Rodovia Francisco Alves Negrão (SP 258), que atravessa os municípios de Capão Bonito, Taquarivaí, Itapeva, Buri e Itararé, o movimento esperado é de 31 mil veículos. Na Rodovia João Mellão (SP-255), região de Avaré, devem trafegar aproximadamente 38 mil veículos.
Durante esse período, a CCR SPVias informou que toda a frota de veículos da Concessionária estará em operação para inspecionar o tráfego e prestar socorro médico e mecânico, que pode ser solicitado através do 0800-703-5030, gratuitamente, 24 horas por dia.

Texto: Marco Antonio
Foto: reprodução TV

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Eleições tranquilas marcam o avanço da direita no país

Renovação no Congresso mostra insatisfação do eleitor

Eleitores votam em Itapetininga


          As eleições do último domingo apresentaram números surpreendentes, criando alguns fenômenos eleitorais e transmitindo um claro recado à classe política: a sociedade brasileira está atenta e deseja mudanças, começando por tirar do poder nomes que há décadas mandam na política nacional.
          No Senado, por exemplo, a renovação será de 85%, com 46 novos senadores (haviam 54 vagas em disputa); dos 43 senadores que tentaram a reeleição, apenas oito conseguiram voltar.
          Na Câmara dos Deputados, a renovação ficou em torno dos 47%. A participação de mulheres na Câmara aumentou 51% em relação a 2014. Também houve aumento entre os candidatos que se identificam como negros: neste ano, foram eleitos 65 candidatos, contra 52 em 2014 (um aumento de 25%). Ainda assim, apenas 4% dos eleitos para o Senado, a Câmara e as assembleias estaduais são pretos, segundo dados do TSE. A onda de renovação tirou de cena nomes tradicionais da política nacional, como a família Sarney, no Maranhão, os irmãos Jorge e Tião Vianna, do Acre, e até mesmo o petista Eduardo Suplicy, derrotado para o Senado.

Fenômenos

Segundo o G1, portal de notícias da Globo, o estado de São Paulo – maior colégio eleitoral do país – produziu verdadeiros campeões de votos, fenômenos que bateram recordes, obtendo milhões de votos. Três desses fenômenos são do PSL, partido do presidenciável jair Bolsonaro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do candidato à presidência, conseguiu a reeleição atingindo a maior votação absoluta do Brasil para a Câmara: mais de 1,8 milhão de votos para o candidato;
Para o Senado, em números absolutos, também é de São Paulo o campeão na preferência dos eleitores. Major Olímpio, do PSL, ultrapassou os nove milhões de votos. Praticamente um em cada quatro eleitores paulistas votou nele.
Para a Assembleia Legislativa de São Paulo mais uma votação recorde. A advogada Janaína Paschoal, na sua primeira eleição, se tornou a deputada mais votada. Não apenas do Estado de São Paulo, mas do Brasil. A novata conquistou 2,06 milhões de votos, cerca de 200 mil votos a mais do que o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Com essa votação, ela poderia ser eleita, com muita folga, para a Câmara Federal.
Janaína Paschoal foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Números
          Jair Bolsonaro (PSL), obteve 49.276.897 de votos (46,03% dos votos válidos) contra 31.341.997 de votos concedidos a Fernando Haddad (PT), ou seja. 29,28% dos votos válidos. O segundo turno da eleição presidencial está marcado para o dia 28 deste mês.

Região
Jair Bolsonaro ganhou em Itapetininga (63,60% dos votos válidos, Angatuba (50,87%), Tatuí (61,92%), Sarapuí (50,71), Alambari (58,78%), São Miguel Arcanjo (51,86%), Sorocaba (59,07%), Capão Bonito (54,85%). Fernando Haddad e Geraldo Alckmin se alternaram no segundo lugar, mas nunca ameaçaram a liderança do Bolsonaro.

Assembleia e Câmara
Segundo o G1, quatro candidatos da região de Itapetininga foram eleitos no domingo. Destes, dois são deputados estaduais e dois deputados federais. Eles assumem os cargos a partir de janeiro de 2019. O mandato é de quatro anos e os deputados podem ser reeleitos sucessivamente.
Nas eleições de 2014, a região elegeu apenas um deputado federal: Guilherme Mussi (PP). Este ano, o número subiu para dois. Guilherme Mussi foi reeleito e também entrou Guiga Peixoto (PSL), de Tatuí.
Entre os deputados estaduais foram três eleitos em 2014: Campos Machado (PTB), Edson Giriboni (PV) e Antônio Salim Curiati (PP). Quatro anos depois, o número caiu. A região elegeu dois representantes: Campos Machado (reeleito) e Frederico D'ávila (PSL).
Depois de vários mandatos, Giriboni não se reelegeu, mas pegou suplência, com 59.701 votos. Estreante na política, o Coronel Badin (PSL), que atou na Polícia Militar em Itapetininga e Região, também conquistou a suplência, com 20,9 mil votos.

Texto e foto: Marco Antonio