Com 144.377 habitantes (segundo dados do último censo) a cidade de Itapetininga, assim como outros municípios do Sudoeste Paulista, tem avançado positivamente em diversos indicadores sócio-demográficos. A informação é da agência local do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
“São inegáveis os avanços dos vários indicadores”, afirmou Sérgio Majewski (foto), gerente da agência. Segundo ele, os últimos resultados apurados pelo órgão apontam, por exemplo, redução da taxa de fecundidade (número de nascimentos), queda na mortalidade infantil e aumento da longevidade. Majewski ressalta que este é um quadro que vem ocorrendo na maioria dos municípios brasileiros.
“Isto significa dizer que acesso à informação e métodos contraceptivos têm provocado redução do número de nascimentos; a mortalidade de crianças vem diminuindo razão de políticas e ações preventivas, como campanhas de vacinação”, esclareceu o agente do IBGE.
Ainda conforme a avaliação do técnico, os idosos estão vivendo mais e melhor, pois também são beneficiados pelas ações preventivas, campanhas de vacinação e avanços na medicina.
Urbanização
“Estamos apresentando um país com municípios urbanizados, em que mais de 85% da população está concentrada nas áreas urbanas, com mudanças significativas nas características da população, com os avanços Educacionais e redução da população jovem”, disse Majewski, acrescentando que “numa avaliação da pirâmide etária do município encontramos uma população mais envelhecida, já não tão jovem como em décadas passadas”.
Para o técnico, se forem mantidos os padrões das taxas de fecundidade, mortalidade e continuidade do processo de migração/imigração, “a partir da década de 2040, o Brasil e a maioria dos municípios brasileiros passaram a apresentar taxas demográficas negativas”.
“Como conseqüência, o principal impacto do envelhecimento acelerado da população, recai sobre os setores assistenciais e previdenciários e por outro lado abre, cria um leque de oportunidades para a implementação de projetos e atividades voltadas para a terceira idade”
Economia
Analisando os indicadores econômicos, a maioria das atividades ligadas ao setor industrial, comercial e prestador de serviços, apresentaram crescimento significativo, influenciado pelo crescimento interno do país, estabilidade política e com a entrada de parcela da população no mercado de consumo, hoje mais de 50%, considerada como classe média.
“Embora continuem os avanços dos indicadores sustentáveis, persistem as desigualdades sócio-econômicas e os impactos ao meio ambiente, a classe média é a determinante entre um Município desenvolvido e em desenvolvimento”, disse Sérgio Majewski. Veja matéria completa na revista Top of Mind ItapetiningaTexto e foto: Marco Antonio
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