O disco rígido do seu computador e as pastas onde você guarda seus arquivos podem estar com os dias contados. Em um futuro não muito distante, você poderá armazenar tudo na própria Internet e acessar de onde quiser, desde que tenha uma conexão com rede. É o chamado armazenamento em nuvem.
Embora ainda seja uma novidade, alguns serviços já vinham utilizando este tipo de armazenamento, como o Picasa, usado para guardar e compartilhar fotos. A Apple saiu na frente mais uma vez e seu sistema operacional IOS já disponibiliza o armazenamento nas nuvens.
Segundo o site techtudo (http://www.techtudo.com.br/) “a idéia de nuvem é mudar o foco do usuário para sistemas digitais de armazenamento e gerenciamento de dados. Se hoje você precisa de um disco rígido com inúmeras pastas e partições para dar conta de seus arquivos, em um futuro, usando um serviço na nuvem, será capaz de guardar tudo na própria internet”.
Diante deste novo conceito, os analistas do techtudo entendem que os “serviços na nuvem podem ser compreendidos como toda e qualquer plataforma que permita armazenamento e gerenciamento de dados na rede. É o caso, por exemplo, do seu email. É um tipo de caixa postal na nuvem. Ou a plataforma do Google Docs. O Dropbox, onde você pode guardar diversos arquivos e compartilhá-los, o Picasa para fotografias e assim por diante”.
Os técnicos afirmam ainda que este tipo de armazenamento é uma estratégia das empresas para estreitar os laços com o consumidor, vender outros produtos e conquistar novos mercados.
Segunda maior fabricante de computadores pessoais do mundo, a Lenovo entende que o sistema Lenovo Cloud reforça a estratégia da empresa de espalhar seus produtos em outros nichos de mercado, motivando as pessoas a comprarem smartphones e tablets, pois o armazenamento nas nuvens permite que os arquivos sejam acessados por todos esses equipamentos. A Acer, outra grande fabricante de computadores, segue o mesmo caminho.
Com essa estratégia, as empresas permitem que seus clientes sejam “capazes de acessar o mesmo conteúdo nos mais diversos produtos. Vale para notebooks, PCs, tablets, smartphones e até mesmo TVs, no caso da Lenovo”, afirma o techtudo.
Mais sobre a nuvem
“Também já existe um console de videogame que funciona na nuvem. O OnLive permite que você jogue o game que quiser, onde quiser, sem precisar comprar um Xbox, um PS3 ou um PC poderoso. Você compra o aparelho, paga um valor para jogar e pode desfrutar de qualquer lançamento das três plataformas. A grande questão é que serviços pesados de computação na nuvem, como o OnLive ou a plataforma da Lenovo, que oferece 200 GB e possibilitaria que você sincronizasse um filme em Full HD para ver na TV em casa, demandam de algo que, ainda, é um luxo distante do brasileiro: rápidas conexões de Internet. E isso vale para os serviços fixo e móvel. Em ambos os casos, o Brasil está muito atrás de outros países e isso pode comprometer qualquer iniciativa mais séria do mercado em termos de computação em nuvem no país. Mais vale limitar os serviços do que oferecê-los irrestritamente em uma Internet lenta e que causará irritação nos consumidores”, afirmam os técnicos do site techtudo.
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