Município tem apresentado melhora em
diversas áreas
Vista da Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, um dos símbolos da cidade de Itapetininga |
No próximo dia Cinco de Novembro, o
município de Itapetininga completa 243 anos de fundação. Uma história marcada
por momentos de grande expansão política, econômica e social, mas também com
períodos de estagnação.
Com quase 154 mil habitantes, a
cidade, desde os anos 90, vem apresentando crescimento acelerado e melhorias em
diversos indicadores sociais, como por exemplo, a queda na mortalidade infantil
e o aumento na expectativa de vida, entre outros indicadores. Em menos de um
quarto de século, Itapetininga mudou seu perfil, melhorando sua infraestrutura
em muitos pontos, como na área de Educação, resgatando um pouco do status de Terra das Escolas.
Possuidora do maior PIB agrícola do
Estado, a cidade precisa melhorar na questão da distribuição de renda,
pois ainda há muita concentração nesta área. De um orçamento modesto no começo
da década, o município passou para um orçamento de mais de R$ 300 milhões,
conforme previsão orçamentária enviada pelo prefeito Luis Di Fiori à Câmara
local. Para 2014, o orçamento itapetiningano deverá ser de R$ 328 milhões, ou
7% maior do que em 2012, que foi de R$ 307 milhões.
Este ciclo de desenvolvimento está
para entrar em nova fase, iniciada com a duplicação da rodovia Raposo Tavares,
uma das mais importantes estradas de São Paulo e principal ligação do Estado
com o sul do Brasil.
As obras de duplicação já chegaram
ao bairro Chapada Grande e geram grande expectativa, não apenas em
Itapetininga, mas em todas as cidades por onde a rodovia passa. Sem lugar para
expandir em outras regiões do Estado, as empresas acompanham atentamente a
duplicação da rodovia, buscando áreas para se instalar. Não é sem motivo que a
rodovia duplicada é considerada a principal mola propulsora do desenvolvimento.
Muitas empresas inclusive já estão se instalando por aqui.
Em um prazo de 10 anos, analistas
acreditam que as cidades da Região terão um outro perfil, com mais empregos e
renda, deixando para trás o estigma de Ramal da Fome, como o Sudoeste Paulista
foi conhecido durante muitos anos.
Mais importante do que o
desenvolvimento econômico, entretanto, é a qualidade de vida da população, que
merece usufruir de serviços públicos que funcionem a contento, incluindo aqui
transporte, saúde, educação, segurança, energia e saneamento básico. Não se
pode permitir que a falta de planejamento transforme o progresso em algo
desagradável, com a piora da qualidade de vida.
Itapetininga, assim como cidades
vizinhas, ainda possui uma boa qualidade vida e isto pode e deve ser
preservado. Afinal, são mais de 240 anos de história, com passagens que
colocaram o nome da cidade no cenário nacional. E um passado glorioso deve ser
preservado para garantir um futuro brilhante.
Texto: Marco Antonio
Foto: Mike Adas
Nenhum comentário:
Postar um comentário