sexta-feira, 13 de junho de 2014

Impostos aumentam no segundo semestre


Governo ainda não decidiu se IPI dos carros volta com valor total; outros aumentos estão previstos

 
            Em anúncio feito no começo deste mês de junho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou a volta do IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados – dos automóveis para julho, mas ressaltou que a intensidade desta volta ainda não foi estabelecida. De acordo com a programação oficial do próprio governo, a alíquota "cheia" do IPI, que vigorava antes do início das desonerações, deve ser retomada, mas até o fechamento desta matéria ainda não havia nada definido.
            Segundo o ministro, o impacto do retorno do imposto levará em consideração a situação do mercado. O certo é que terá aumento, mas ainda não se sabe de quanto.
            A situação gera controvérsia dentro do próprio governo, pois a Receita Federal já está na expectativa do retorno completo das alíquotas. Isso significa que os descontos no imposto dados pelo governo para o setor automotivo poderiam terminar.
 
Alíquotas do IPI
Pela programação do governo, anunciada no início do ano, a alíquota do IPI para os carros populares (1.0) permanece em 3% até 30 de junho, quando o governo então analisa se haverá um novo aumento, para 7% – alíquota que vigorava antes de a equipe econômica determinar a redução do IPI, no início de 2012. Para carros com motor entre 1.0 e 2.0 flex, a alíquota do IPI subiu de 7% no fim do ano passado para 9% no início de 2014, e pode retornar ao patamar de 11% em julho, dependendo da análise do governo. Já para os veículos com o mesmo motor, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10% em janeiro e pode avançar para 13% em julho.
Veículos utilitários também tiveram alta no IPI, que passou de 2% – em vigor até o fim de 2013 – para 3% em 1° de janeiro. A partir de julho, o imposto para essa categoria pode subir para 8%. No caso dos utilitários usados para transporte de carga, a variação foi dos mesmos 3% no início do ano e, em julho, se houver alta, o IPI pode avançar para 4%.
 
Dificuldade para aumentar tributos
Em 2014, ano marcado por eleições presidenciais, o governo já desistiu de aumentar os impostos sobre cosméticos, que estava sendo estudado anteriormente, e também decidiu adiar para setembro a entrada em vigor do aumento dos impostos sobre bebidas frias (cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos), que será feito de forma escalonada (parcelada). Também poderá ter um pouco mais de dificuldade para aumentar o IPI dos carros, previsto para julho, diante de dificuldades de vendas enfrentadas pelo setor.
O brasileiro deve colocar mais a mão
no bolso no segundo semestre
O governo mexeu no IPI dos veículos em maio de 2012, quando as montadoras estavam com estoques acima da média. O objetivo foi estimular as vendas e evitar demissões. Inicialmente, o imposto foi zerado para carros 1.0, e as alíquotas dos demais foram reduzidas. O desconto no IPI fez a indústria automobilística bater recordes nos meses seguintes. Em janeiro de 2013, o imposto começou a ser recomposto.
Este ano, o governo precisa de recursos para fechar as contas, em razão de mais gastos com o programa Bolsa Família e com energia. A União está injetando R$ 4 bilhões no setor elétrico para cobrir custos extras das distribuidoras após um uso mais intenso das usinas termelétricas, que produzem energia mais cara, e com a compra de energia no mercado à vista, onde o preço atingiu patamar recorde. Além disso, promoveu um reajuste no Bolsa Família, com impacto de R$ 1,7 bilhão no Orçamento federal.
 
Fonte: G1

terça-feira, 10 de junho de 2014

A copa chegou! E agora?


Evento pode ser um divisor de águas para o país

 

            Desde meados do ano passado, quando eclodiram os protestos por todo o Brasil, reivindicando todo um leque de direitos, como moradia, saúde e educação de qualidade, segurança e transporte público digno, surgiram também os protestos contra a realização da Copa do Mundo em nosso país.
            Viver em uma democracia é aprender a viver com as diferenças de opinião e o direito à livre manifestação. O que não pode ocorrer são os já conhecidos atos de vandalismo presenciados não apenas em terras verdes e amarelas, mas praticamente em qualquer parte do mundo onde haja algm tipo de protesto, manifestação ou reivindicação.
            Talvez os pensadores e estudiosos cheguem à conclusão de que as relações humanas estão passando por profundas transformações e o desgaste natural que isso provoca atinge o assim chamado tecido social, que está cada vez mais fino e muitas vezes se rasga, expondo conflitos. Talvez o mundo tenha sido sempre assim. A única diferença é que, com a tecnologia atual, o acesso à informação está muito mais rápido. E o poder de mobilização da sociedade também. Basta lembrar o fenômeno do Rolezinho, que tanto assustou os frequentadores de shopping centers no final de 2013 e começo deste ano. Mas, assim como a notícia – e o espanto que ela causa – chegam rápido, são igualmente esquecidos na mesma velocidade.
            A copa chegou e isto é um fato! Nem toda a vontade contrária ao evento vai impedir sua realização. E é bom que o Brasil passe por este teste. Será um processo de amadurecimento para o país e seu povo. Afinal, se o Brasil quer estar entre as grandes nações do mundo, tem de crescer e se comportar como tal. E investimentos em infraestrutura, transporte e esporte, que são consequência de um evento do porte de uma Copa do Mundo (e também das Olimpíadas, que acontecem no Rio de Janeiro, em 2016).
            Se esses investimentos serão bem aproveitados ou não pela população, se houve superfaturamento ou não nas obras, será uma coisa que a própria nação deverá fiscalizar e cobrar das autoridades. Mas não resta dúvida que que a Copa do Mundo será um divisor de aguas para o país. Se o Brasil conquistar o hexacampeonato, a grande festa tornará a vida mais fácil, ou pelos trará essa ilusão à maioria da população, que certamente não se importará muito se o preço do pão francês disparar. Afinal, somos hexa!
            Mas se o Brasil perder....até sair na rua pode ser uma aventura perigosa, mais do que já é. Enfim, a dois dias da abertura do evento, só nos resta torcer pela seleção e pedir paz nos estádios e fora deles.
 
Abertura
            A abertura do torneio será no dia 12 (dia dos namorados), com o jogo entre a Seleção Brasileira e a Croácia, às 17 horas, na Arena Corinthians, em São Paulo. Um dos maiores eventos esportivos do mundo (senão o maior), a Copa será transmitida para mais de 190 países, com um público estimado em um bilhão de pessoas ou mais. Os números que envolvem a competição são superlativos em quase tudo. Pela primeira vez na história do torneio, todos os campeões mundiais das edições anteriores estarão  participando entre as 32 seleções de diversas partes do planeta.
            E a equipe que vencer a competição embolsará um prêmio de R$ 83 milhões, quantia que certamente é um ótimo incentivo para que todos se esforcem. Mas mesmo quem não passar da primeira fase não voltará para casa de mãos abanando. A FIFA, entidade que comanda o futebol mundial, anunciou que a seleção que for eliminada logo no começo ganhará R$ 19 milhões. Segundo a FIFA, o total da premiação esse ano será de R$ 1,3 bilhão, valor 40% maior da edição anterior do evento, em 2010.
 
Investimento bilionário
            Não é só os prêmios que terão um volume vultoso. Os investimentos previstos para serem feitos no país pelo governo federal chegam a quase R$ 26 bilhões. Tamanho volume de investimento justifica os argumentos daqueles que defendem a realização da Copa no Brasil, apesar dos inúmeros problemas que o país enfrenta, como infraestrutura precária e falta de segurança. Entre os argumentos, está o que afirma que, após o encerramento da competição, investimentos feitos na melhoria dos transportes, dos aeroportos e infraestrutura em geral, serão  aproveitados pelo povo brasileiro. E isto certamente significará uma melhora na qualidade de vida da população. Resta esperar para ver.

sábado, 7 de junho de 2014

Saiba os cuidados na criação de pássaros


Atividade é prazerosa e bem desenvolvida no país

 
Se você é uma pessoa que ama os animais, principalmente os pássaros, e deseja iniciar uma criação, o primeiro passo é adquirir indivíduos saudáveis, de criadores devidamente registrados na Federação Ornitológica Brasileira (FOB). A dica é do criador Marcos Tadeu de Oliveira Santos, da cidade de Capão Bonito. Proprietário do criadouro Marcos Santos, registrado na FOB desde 1996, sócio fundador do clube UCCI (União dos Criadores de Canários de Itapetininga) desde 2006 com anel NA 016, atualmente exercendo o cargo de secretário. Neste domingo, dia 8, a UCCI promove concurso na quadra coberta do Clube dos Bancários de Itapetininga, com a participação de criadores de toda a Região.
Outras dicas importantes do criador são: colocar as aves em espaços suficientes para sua movimentação, oferecendo alimentos como: mistura de sementes, verduras, farinhada, água limpa, eventualmente banho de sol, uma vasilha com água para banho e um local escuro sem movimentação de pessoas à noite para descanso.
Marcos Tadeu lembra que “como em qualquer tipo de criação alguns elementos são mais sensíveis que outros. Tanto o frio como o calor não interfere na vida devidamente cuidada, o canário é muito sensível a corrente de ventos que comumente gera problemas respiratórios como asma, bronquite, rouquidão, ocasionando perda de canto e até morte”. Portanto, muito cuidado na escolha do local onde colocar a gaiola, evitando as correntes de ar.
Criatório com instalações adequadas
Sobre o lado comercial da criação, ele afirma que a atividade “tem sim o interesse comercial, como qualquer outra, mas hoje a maioria são criadores amadores que a praticam como hobby, lembrando-se sempre no equilíbrio de despesas para que não onere o orçamento familiar”. Segundo Marcos Tadeu. “a legislação brasileira considera o canário de cor, de porte ou de canto (belga, roller) como animal doméstico como um cão, gato, assim podemos criá-los sem necessidade de autorização do Ibama ou outro órgão”.
 
História
            Segundo Marcos Tadeu, O canário selvagem, precursor de toda a gama de variedades conhecidas hoje em dia, é um pássaro verde e pequeno. Seu canto é bonito, porém estridente. Ainda hoje é encontrado nas Ilhas Canárias e Madeira, a oeste da costa africana. Levado para a Europa por vários navios mercantes, o canário primitivo logo foi posto em cativeiro pelo homem”, conta o criador.
            Ele afirma também que, quando o pássaro começou a ser vendido em gaiolas, “adquiriu grande valor como pássaro cantor. Conta a lenda que em tempos de guerra, os carvoeiros se refugiavam em cavernas muito escuras, levando consigo animais. Favorecidos pelo ambiente pouco iluminado, aprendendo a cantar baixo, afinando o tom e dando origem ao chamado “Roller”, canário de canto clássico, de excelente afinação. Da primeira mutação surgiu o canário amarelo, entre 1677 e 1718, provavelmente em função da mudança do seu habitat natural para o regime de cativeiro em que vivia na Europa”, observa Marcos Tadeu.
            Segundo ele, através de cruzamentos foram surgindo outras cores como “o canela, branco etc. Mais tarde os holandeses provocaram a hibridação com o pintassilgo da Venezuela, aparecendo então os canários vermelhos. A partir do sucesso das experiências realizadas com as cores, o homem começou a investir nas variações de porte, onde os ingleses levam os maiores méritos. Border, Norwich, Lizard, Frizado, Gloster são alguns tipos enquadrados neste segmento”.
“Hoje a canaricultura respeita três classificações distintas: canto, porte e cor, de maneira que cada criador tenta melhorar o seu plantel de acordo com as exigências de cada linha. É comum criar aves de porte e cor num mesmo compartimento, mas os de canto devem ser mantidos em separados. Eles aprendem a cantar ouvindo os mais velhos, e se estiverem na presença de pássaros menos afinados serão bastante prejudicados”, diz Marcos Tadeu. Finalizando, o criador ressalta “a criação de canários é dinâmica, prazerosa, sendo que a canaricultura brasileira é muito respeitada mundialmente”.
 
Fotos: Divulgação

quinta-feira, 5 de junho de 2014

BMW apresenta esportivo híbrido


Modelo tem mais de 360 cv de potência e chega ao Brasil em 2015

 
Bonito, eficiente, econômico, potente e politicamente correto. Pode parecer a descrição do marido ideal, mas na verdade é o novo carro esportivo da montadora alemã BMW.
O i8 é um modelo que une desempenho com preocupação ambiental, pois utilliza dois motores, um elétrico e outro a combustão. Vendido na Europa pela bagatela de R$ 370 mil, o i8 atravessou o atlântico e aportou nos EUA, mais precisamente na ensolarada Califórnia, estado que possui uma frota de 70 mil carros híbridos, segmento ao qual o i8 pertence. O esportivo deve chegar ao Brasil em 2015, sem previsão de preço.
Interior do i8 impressiona
O carrão foi mostrado no programa Auto Esporte, da TV Globo (domingo, 9 horas) e foi dirigido pela piloto Bia Figueiredo. Para sair da imobilidade, o cupê alemão usa o motor elétrico, que se destaca pelo silêncio. A partir dos 60 km/h entra em ação o motor a combustível. Um sistema inteligente identifica a situação, incluindo a maneira que o motorista conduz o carro, e desliga um motor e liga o outro. Ao rodar com o veículo, as baterias, localizadas no centro do automóvel, embaixo do console central, são recarregadas quando o motorista tira o pé do acelerador e quando ele usa o freio. Para dar equilíbrio ao carro, o i8 possui o motor elétrico na frente e o a combustão atrás. O motor elétrico mostrou-se ideal para uso urbano, em percursos diários de até 30 quilômetros.
 
Desempenho
No painel, iluminação azul
indica o uso do motor elétrico
            Para quem gosta de uma condução mais esportiva, o motor 1.5 turbo oferece mais de 360 vc de potência, fazendo com que o carro chegue fácil aos 250 km/h de final. No modo esportivo, o cambio automático de seis marchas proporciona trocas mais rápidas, com opção de uso de alavancas atrás do volante. A tração integral auxilia na estabilidade.
            O motorista pode ainda escolher por uma tocada mais esportiva utilizando o motor elétrico, com autonomia de 37 km, bem abaixo dos 500 km que o uso combinado dos motores proporciona. Usando os dois propulsores combinados, o i8 faz até 47 km com um litro de combustível.

            As baterias elétricas podem ser recarregadas em até 2h30, na tomada de casa, em postos adequados ou totens disponibilizados pelo fabricante. Com design único, que une beleza e boa aerodinâmica, o i8 certamente chama a atenção por onde passa, o que deve ser motivo de preocupação para os donos de Porsche 911 e Audi R8, concorrentes diretos do modelo,
 
Fotos: Reprodução Auto Esporte TV

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Festa do peão agita Alambari

12a edição da festa começa amanhã e vai até domingo


Começa nesta quinta-feira a edição 2014 da Festa do Peão de Alambari. O evento ocorre até domingo no recinto João Cerqueira da Silva (João Bode). Na abertura, show com a dupla Diego e Leandro, a partir das 22h30. A entrada é gratuita. Na sexta, a dupla João Bosco e Vinícius se apresenta. Os ingressos custam R$ 30. No sábado, e a vez de Ricardo e João Fernando, os ingressos também estão sendo vendidos a R$ 30.
A festa faz parte da programação de aniversário dos 22 anos de emancipação político-administrativa do município, cuja beleza de suas paisagens o tornou conhecido como Cidade Natureza.
Segundo a Prefeitura, além dos shows, haverá diversas atrações no recinto, que deve receber um bom público. No domingo, haverá a final do rodeio, com entrada gratuita.