O segundo
turno das eleições municipais deste ano mudaram o mapa político brasileiro.
Após 13 anos no poder, o PT perdeu espaço político em cidades e regiões
importantes, como o ABCD, na Grande São Paulo, e o Nordeste. Surpreende ainda o
elevado número de votos em branco, nulos e de pessoas que se abstiveram de
votar. Juntos, esses votos representam mais de 30% do eleitorado. Analistas
políticos avaliam que a população procurou dar um recado através das urnas: a
insatisfação com a política e os políticos em geral.
Mas agora,
passado o pleito, esses mesmos analistas ressaltam que cabe ao eleitor – e a
sociedade em geral – acompanhar o trabalho dos eleitos, fiscalizar e cobrar
ações e posturas que a sociedade gostaria que os políticos tivessem.
Voltando ao
quadro político, o PT é o partido que mais perdeu espaço. Em 2012, o Partido
dos Trabalhadores administrava mais de 600 prefeituras e todo o país; quatro
anos depois, este número caiu para pouco mais de 200. O partido, que possuía 27
milhões de eleitores, passou para 4,36 milhões em 2016, segundo levantamento
feito pelo G1, o portal de notícias
da Globo.
Ainda segundo
o portal, o PSDB emerge como a grande força política dos próximos anos. O
partido dos Tucanos vai governar 34,4 milhões de eleitores a partir de 2017. A
soma equivale a 24% do total do eleitorado, de 144 milhões.
Em seguida aparecem o PMDB,
com 20,6 milhões, o PSB, com 11,8 milhões, e o PSD, com 9,72 milhões de
eleitores. Juntos, os quatro partidos governarão 53% do eleitorado brasileiro. Em
comparação com a eleição de 2012, houve avanço do PSDB que, naquela eleição,
aparecia em terceiro lugar em número de eleitores, atrás do PT e PMDB. Já em
número de habitantes, que é maior que o de eleitores, o PSDB governará 48,3
milhões de pessoas, seguido do PMDB, com 28,7 milhões, PSB, com 16,5 milhões e
PSD, com 13,4 milhões. O PT governará 6 milhões de pessoas.
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