Brasil ainda age como se fosse colônia
Neste dia
sete de setembro, o Brasil está completando 197 anos de independência, desde
que Dom Pedro I deu o famoso grito às margens do córrego Ipiranga, em São
Paulo.
Entre idas e
vindas, o nosso país parece que ainda não se desvencilhou completamente da
sensação de ser uma colônia. Parece que o Brasil será sempre o país do futuro,
embora esse futuro nunca chegue e, no presente, ainda engatinhamos como nação
que busca um lugar no cenário político mundial. O Brasil parece que não
consegue se descolar da imagem de eterna colônia e nação do terceiro mundo.
Talvez o
problema sejam as nossas lideranças, que parecem bem mais comprometidas com os
próprios interesses (e lucros) do que com o futuro do país e de seu povo. Por
outro lado, as nações ricas parecem fazer questão de lembrar ao Brasil de seu
papel de eterno coadjuvante na história do mundo. Claro que há muitos
interesses em jogo na política, seja na esfera nacional ou internacional, e
ninguém gosta de perder poder ou influência.
Mas o
problema talvez seja que a sociedade brasileira – e o mundo todo – passa por
profundas mudanças; transformações que acontecem com uma velocidade muito maior
do que já se viu em outros momentos da história. E não estamos conseguindo
acompanhar este ritmo.
Nunca se
gerou tanta riqueza como hoje, mas também nunca se concentrou tanto dinheiro e
poder nas mãos de poucos. Vivemos em uma era que, graças a evolução tecnológica
e à disseminação dos meios de comunicação e informação, todos sabem um pouco de
tudo, e quase sempre sabem mal, superficialmente. É a era do “eu sei porque eu
vi na internet”, mas ninguém (ou quase ninguém) procura checar a veracidade da
informação. E muitos procuram informações que se ajustem ao seu modo de ver o
mundo, quando o ideal seria deixar a mente aberta para novas ideias, ainda que,
a princípio, não concordemos com tudo.
Nessa era de
informação e contrainformação (ou desinformação) o Brasil e o mundo carecem de
lideranças que se preocupem com o ser humano, independentemente da cor de sua
pele, religião, classe social e orientação sexual. Evoluímos tecnologicamente;
agora precisamos evoluir humanamente.
Um país é
como uma pessoa: precisa crescer, amadurecer e ser independente, mas isso não
significa que precisa passar por cima de tudo e de todos para alcançar seus
objetivos.
A
independência (seja de uma nação ou de uma pessoa) deve ser conquistada e
merecida. O caminho para isso é não se esquivar de suas responsabilidades,
encarar suas limitações e admitir seus erros. Mas este caminho deve ser feito
com respeito, sobretudo respeito ao outro, ao semelhante, ao próximo, e ao que
pensa diferente de nós. A humanidade não sobreviverá enquanto permitir que
pessoas morram em barcos de refugiados, simplesmente porque são refugiados
pobres e famintos, ou quando mulheres e jovens são mortos em uma violência sem
sentido.
Caberá às novas gerações decidirem se querem continuar no
caminho atual ou escolher outro, valorizando o ser humano, os animais e a
natureza.
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