segunda-feira, 10 de maio de 2021

Chaves evoluem e se tornam multifuncionais

 Você pode ter muitos comandos em um só lugar


            Ter uma chave que só serve para ligar/desligar o carro e abrir portas e o bocal do tanque parece coisa do século passado, não é mesmo? E é!!! Há 30 ou 40 anos, ou seja, no século 20, as chaves dos automóveis não faziam muito além disso.

            Mas, com a evolução tecnológica, as chaves se tornaram praticamente centrais de comando, reunindo múltiplas tarefas.

            As chamadas Smart Keys (chaves inteligentes) possuem visor e podem controlar, por exemplo, a autonomia do tanque, ou programar o ar-condicionado para que, quando você chegar, o carro esteja na temperatura desejada.

            A origem das atuais chaves de veículos pode ser estabelecida a partir do chaveiro de controle remoto, passando por diversos modelos até as atuais chaves presenciais. Todas com bateria. E quanto mais botões e funções, maior o consumo da bateria. Por esta razão, a bateria da chave merece uma atenção especial.

 

Cuidados

            Existem alguns cuidados que precisam ser adotados com relação à bateria da chave, conhecida como botão moeda, e que custa a partir de seis reais. Para os esquecidos (que não lembram que a chave usa bateria), hoje existem alternativas, como carregamento por indução, disponível, por enquanto, em modelos mais sofisticados.



            A vida útil de uma bateria é de dois a três anos, dependendo do uso e do modelo. Normalmente, quando a bateria está no fim, essa informação é enviada pelo chaveiro para o painel do veículo (foto).

            Uma dica importante é não usar pinça metálica ao trocar a bateria (atenção para não inverter os polos positivo e negativo, o que pode causar curto-circuito. Isto também pode custar meses da vida útil da bateria). Algumas baterias vêm com silicone, que ajuda a manter o contato e evita a umidade; ele não deve ser removido.

 

Chaves presenciais



A troca da bateria deve ser feita usando-se apenas as mãos
Estas são o que há de moderno na atualidade. Elas funcionam da seguinte maneira: um sensor identifica a chave a partir da distância de um metro do veículo e abre o mesmo. O motorista não precisa fazer uma ação mecânica para destravar as portas. Estas chaves possuem uma antena e componentes do circuito eletrônico que não devem ser tocados, isto pode causar danos a chave.

Em caso de problemas com a chave (como acabar a bateria) quase todas têm um canivete embutido, que pode ser usado para abrir o carro, colocando-o em um lugar específico na maçaneta. Mesmo que o carro não tenha partida manual, o sensor da chave se comunica com o veículo e faz com que ele dê a partida.

O motorista deve ter cuidado para não deixar a chave no sol ou sobre o para-brisa do veículo, pois isto pode fazer com que a antena e o sensor permaneçam funcionando. Este modelo de chave pode usar o carregador por indução para ser carregada, a exemplo do que já acontece com os celulares.

 

Futuro

            O celular, por sinal, é o futuro. Com tecnologia desenvolvida no Brasil (e que já está sendo exportada) você pode usar seu celular para abrir a porta do carro, basta fazer um cadastro e a chave e o celular se reconhecerão. Mesmo que a bateria do celular acabe, você terá ainda cinco horas para usá-lo e abrir a porta do carro. A chave de acesso também pode ser enviada ao celular do motorista que vai usar o carro. Como se vê, a tecnologia não para!

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