Vendedora autônoma quer cadeira
motorizada para ter mais independência
Portadora de necessidades especiais,
a vendedora autônoma Ana Aparecida de Oliveira Rodrigues, de 54 anos, sonha em
ter mais independência para se locomover dentro de casa e também sair às ruas
para vender seus iogurtes caseiros ou oferecer produtos de catálogos, como
lingerie, por exemplo.
Separada, vive com a filha de 27
anos, que precisa sair para trabalhar. “Quando ela sai, fico sozinha em casa,
pois preciso de alguém para empurrar a cadeira de rodas se quiser sair à rua ou
mesmo andar muito dentro da minha casa”, conta a vendedora. O sonho de Ana
Aparecida é ter uma cadeira de rodas motorizada, para que assim consiga se
locomover na rua.
A história da vendedora, que aos 11
meses de idade foi vítima da poliomielite e perdeu o movimento das pernas,
motivou uma campanha nas redes sociais para angariar fundos para a compra da
cadeira com motor. A iniciativa é da artesã Mariza Cristina, sobrinha de Ana.
Ela pede que as pessoas compartilhem a história de sua tia e contribuam com
qualquer quantia, se puderem.
A campanha chegou ao conhecimento de
Simplesmente Divina e a revista
decidiu ajudar, contando essa historia. “Essa é uma história emocionante de
superação; uma trajetória de vida de uma pessoa, uma mulher, que superou e
supera muitas adversidades e leva a vida feliz”, afirma a editora de SD, Divina Maria, “enquanto muitos de
nós reclamam de tudo, até de unha encravada”, completou Divina.
“Essa é mais uma oportunidade que as
redes sociais têm de mostrar sua força! É fácil! É só compartilhar!”, observou
Divina, ela mesma se emociona com a história de Ana Aparecida. “Vamos todos
colaborar com esta iniciativa, que é uma coisa muito bonita. Nós, da SD, apoiamos esta campanha de todo
coração”.
A escolha por ser feliz
“Ela teria tudo para ser triste e
infeliz pelas limitações e até humilhações que a vida lhe impôs, como o
preconceito de algumas pessoas e o fato de estar sempre dependendo de alguém
para se locomover”, comenta a sobrinha Mariza, destacando que sua tia escolheu
ser feliz e sonhar, “mesmo sendo uma mulher cativa dentro de sua própria casa,
pois quem anda normalmente ignora essa situação (depender de outro para se
locomover), mas quem passa por isso sabe como é complicado”.
Veja matéria completa na próxima
edição da revista Simplesmente Divina,
que está saindo do forno. Quem quiser ajudar:
CEF (102) AGENCIA 0307 OP 013 00026090/9
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