Muitas cidades não conseguiram se
adaptar à determinação federal
Os municípios brasileiros têm até o próximo
dia 31 de dezembro para assumir a manutenção da iluminação pública
municipal, conforme determina a Constituição Federal. O objetivo, segundo
resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANAEEL), é fazer com que as
cidades tenham maior autonomia para gerir os custos da iluminação pública.
Apesar do prazo ter sido prorrogado em um ano, cerca de dois mil municípios não
conseguiram completar a transição e ainda dependem de concessionárias. A ANAEEL
informou que o prazo não será prorrogado.
Em Itapetininga, a assessoria de
imprensa da Prefeitura confirmou, através de nota encaminhada por e-mail, que o
município assumirá toda a manutenção da rede pública de iluminação a partir de
2015,
Ainda de acordo com a assessoria de
imprensa, a administração municipal já é responsável pela manutenção dos postes
da rede pública e realiza mensalmente uma média de 400 trocas de lâmpadas. A
prefeitura informou também que “Equipes constantemente estão nas ruas e
verificam a necessidade de troca de lâmpadas e realizam a troca”.
Em caso do cidadão constatar algum
problema com a iluminação pública na sua rua, a Prefeitura informou que a
pessoa “pode ligar solicitando a troca pelo telefone 156 ou no Setor de
Iluminação 3275.1643”.
Longa espera
Comerciantes e moradores da avenida Francisco Válio, no trecho entre as ruas São Vicente de Paula
e Capitão José Leme, ficaram quase um ano esperando a troca da lâmpada de um
poste da avenida. “Queimou em novembro do ano passado e vieram trocar em agosto
deste ano”, comentou um comerciante, que preferiu não se identificar. Para ele,
o trabalho de manutenção não se resume ao ato de trocar as lâmpadas queimadas
ou com mal funcionamento.
“Ela
(a lâmpada) possui uma vida útil e com o tempo vai cansando (perdendo a
luminosidade) não precisa esperar queimar para trocar. Além disso, o vidro vai
ficando sujo, com poeira e insetos mortos e prejudica a iluminação. Tem que
fazer uma limpeza regular”, disse o comerciante, lembrando que a iluminação
pública da cidade no passado era conhecida como Tomatinho. “Eram umas lamparinas vermelhas, pequenas, que pareciam
um tomate e não iluminavam quase nada”, conta o comerciante, ressaltando que
ainda há muitos pontos mal iluminados na cidade. “Quando minha filha precisa ir
até a padaria aqui perto, eu vou junto com ela e caminhamos pela rua, pois este
trecho da Capitão José Leme é muito escuro”. O comerciante ressalta ainda que a
calçada no trecho citado da rua está muito mal conservada, outro motivo pelo
qual prefere andar pela rua.
Fotos: Divulgação (Largo dos Amores); Marco Antônio (rua Capitão José Leme)
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