Um conto de final de ano
A humanidade precisa se unir para superar diferenças |
Talvez você pense que
está época do ano seja para se reconciliar, aparar as arestas e arrumar o que
talvez esteja errado na sua vida. Reconciliar-se primeiro consigo mesmo, depois
sua família, amigos e Deus.
Talvez você nem dê bola
para essas coisas; talvez ache esta época do ano igual a todas as outras. E
talvez seja mesmo! Talvez os homens usem o final do ano como desculpa para
deixarem aflorar sentimentos que sufocam durante o ano todo. Talvez acreditem
que isso faça diferença na vida deles. Talvez nem se lembrem que sufocar
sentimentos é sufocar a própria alma. E a alma (que talvez nem exista) é o que
nos torna homens.
Talvez você acredite
que foi bom o ano inteiro, mas ainda assim precisa melhorar no ano que nasce.
Talvez você nem se dê conta de seus pecados, de suas falhas, de como palavras
ditas de maneira impensada e irresponsável magoaram aqueles que mais te amam.
Ou talvez você esteja ciente disso tudo, mas não quer dar o braço a torcer.
Talvez você não tenha
culpa sobre as mazelas do mundo, mas talvez fosse bom que não virasse as costas
ou apressasse o passo para se distanciar de quem precisa de ajuda. Isto porque,
um dia, talvez, seja você ou eu a precisar de ajuda, e, talvez, sentiremos na
pele o que é o desprezo.
Talvez você faça a sua
parte e vá além, fazendo muito mais. Talvez as pessoas reconheçam isso, talvez
não. Talvez pouco importe para você esse reconhecimento, pois talvez você
esteja com a consciência tranquila.
Talvez você ache que o
Brasil e o mundo vão melhorar em 2017, mas a questão principal é se a
humanidade vai melhorar. Talvez seja o momento de nos conscientizarmos de que
simplesmente vivemos todos neste planeta e nenhuma espécie pode sobreviver se
continua em permanente processo de se matar e destruir-se.
Talvez eu esteja certo,
talvez não. Talvez você goste deste texto, talvez não. Talvez eu acredite que
este texto leve você a refletir. Talvez seja uma mensagem de fim de ano, talvez
seja de ano novo. Talvez pouco importe. Mas o que importa é mesmo é que lembrei
de você.
Bom ano!
Com carinho
Marco
Antônio
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