terça-feira, 28 de novembro de 2017

AIDS: cresce número de casos novos no Brasil

A boa notícia é que acesso ao tratamento cresce em todo o mundo e mortes caem

Cartaz da campanha do UNAIDS


          O número de casos novos de Aids no Brasil cresceu 3% entre 2010 e 2016, segundo relatório da UNAIDS, órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) criado para lidar com a epidemia, que atinge quase 37 milhões de pessoas no mundo todo, sendo 2,1 milhões crianças com menos de 15 anos. Ainda de acordo com o relatório, o número global de novos casos da síndrome caiu 11%. Criado em 1988, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial de Luta contra a Aids é comemorado em 1º de dezembro e tem por objetivo conscientizar a população do planeta sobre a pandemia (epidemia que se espalha por toda a Terra) da Aids.
          Aqui no Brasil, o presidente Michel Temer sancionou no dia 8 de novembro a lei que instituiu o Dezembro Vermelho, campanha que visa conscientizar e prevenir sobre o perigo da Aids e outas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

América Latina e Brasil
De acordo com o UNAIDS, a elevação dos casos no Brasil pode ser considerada pequena, passando de 47 mil novos casos em 2010 para 48 mil em 2016. Para o Ministério da Saúde, a grande população causa distorções na análise e teria sido melhor utilizar taxas de detecção da infecção, obtidas pela divisão do número de casos pelo número de habitantes. Assim, os dados epidemiológicos do Brasil indicariam a estabilização da epidemia, com viés de queda.
O número de mortes relacionadas com a Aids na América Latina diminuiu, em 12% entre os anos 2000 e 2016, apesar dos dados "preocupantes" em países como a Bolívia, Guatemala, Paraguai e Uruguai.  No ano 2000 morreram na região cerca de 43 mil pessoas. Já em 2016 esse número caiu para 36 mil, um declínio a partir do aumento da disponibilidade de tratamentos antirretrovirais, segundo o último relatório apresentado em Paris (França) pelo órgão.
O UNAIDS revelou que a quantidade de soropositivos com acesso a tratamentos antirretrovirais deu um salto em seis anos (58%), passando de 511.700 pessoas em 2010 para 1 milhão em 2016, o que coloca a região acima da meia mundial (53%).
O HIV, classificado como ameaça para a saúde pública pela ONU, afeta um total de 36,7 milhões de mulheres e homens em todo o planeta, e desde a sua descoberta, em 1981, provocou 36 milhões de mortes.

Mortes
No ano passado, cerca de um milhão de pessoas morreram por complicações relacionadas à Aids, mas o número, apesar de alto, representa uma “virada decisiva” no combate à doença, anunciou a Organização das Nações Unidas. Há pouco mais de uma década, em 2005, o HIV provocou a morte de 1,9 milhão de pessoas.

Expectativa de vida
E com acesso a tratamentos, os pacientes estão vivendo mais e melhor. Em países do leste europeu e do sul da África, por exemplo, a expectativa média de vida cresceu em quase dez anos entre 2006 e 2016.
O relatório alerta, entretanto, que os bons resultados não são compartilhados por todas as regiões. No Oriente Médio e no Norte da África, e na Europa Oriental e Ásia Central, as mortes relacionadas com a Aids aumentaram 48% e 38% respectivamente, principalmente pela falta de acesso a tratamentos.

Relatório
O relatório do UNAIDS Acabando com a AIDS: progresso rumo às metas 90–90–90 mostra que, pela primeira vez, o jogo virou: mais da metade de todas as pessoas que vivem com HIV no mundo (53%) agora têm acesso ao tratamento do HIV. Além disso, as mortes relacionadas à AIDS caíram quase pela metade desde 2005
O relatório fornece também uma análise detalhada dos avanços e desafios para alcançar as metas de tratamento 90–90– 90. Os objetivos foram lançados em 2014 para acelerar o progresso na resposta ao HIV, de modo que, até 2020, 90% de todas as pessoas vivendo com HIV conheçam seu estado sorológico positivo para o vírus, 90% de todas essas pessoas diagnosticadas com HIV tenham acesso ao tratamento antirretroviral, e que 90% de todas as pessoas em tratamento tenham carga viral indetectável.

Epidemia entre jovens
Os riscos de HIV entre adolescentes e jovens são maiores quando a transição de idade ocorre em ambientes desafiadores, com acesso insuficiente a alimentos, educação e moradia e com altas taxas de violência. “Percepções de baixo risco de infecção, uso insuficiente do preservativo e baixas taxas de testagem de HIV persistem entre os jovens”, afirma o relatório.
Apesar das taxas de informação sobre o HIV terem aumentado, apenas 36% de homens jovens e 30% de mulheres jovens (entre 15-24 anos) tinha um conhecimento abrangente e correto sobre como prevenir o HIV nos 37 países com dados disponíveis para o período de 2011 e 2016.
Das 4.500 novas infecções por HIV em adultos em 2016, 35% ocorreram entre jovens de 15 a 24 anos.

Campanha
O UNAIDS lançou no dia 6 de novembro sua campanha global para a mobilização da sociedade em torno do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado em 1º de dezembro. A campanha, Minha saúde, meu direito busca explorar os desafios que as pessoas em todo o mundo enfrentam no exercício de seus direitos.
“Todas as pessoas, independentemente de idade, gênero, de onde vivem ou de quem amam têm direito à saúde”, disse Michel Sidibé, Diretor-Executivo da UNAIDS. “Não importa quais são suas necessidades de saúde, todos precisam de soluções de saúde disponíveis e acessíveis, de boa qualidade e sem discriminação”. O direito à saúde está consagrado no Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 como o direito de todos ao gozo do mais alto padrão possível de saúde física e mental. Isso inclui o direito de todos à prevenção e ao tratamento da saúde debilitada, à tomada de decisões sobre a própria saúde e ao tratamento com respeito e dignidade.
A campanha lembra as pessoas que o direito à saúde é muito mais do que o acesso a serviços de saúde e medicamentos de qualidade, que também depende de uma série de garantias importantes, incluindo saneamento e habitação adequados, condições de trabalho saudáveis, ambiente limpo e acesso à justiça.
Se o direito da pessoa à saúde é comprometido, muitas vezes, ela não consegue efetivamente prevenir doenças, incluindo o HIV, ou ter acesso ao tratamento e aos cuidados. As pessoas mais marginalizadas da sociedade, incluindo profissionais do sexo, travestis e pessoas trans, pessoas que usam drogas injetáveis, gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas nas prisões e migrantes, geralmente são menos capazes de acessar seu direito à saúde; eles também são os mais vulneráveis ​​ao HIV.
A maioria dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável está vinculada, de alguma forma, à saúde. Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo o fim da epidemia de AIDS como ameaça para a saúde pública até 2030, dependerá fortemente de garantir o direito à saúde para todos.
Minha saúde, meu direito incentiva as pessoas a compartilhar seus pontos de vista e preocupações em torno da garantia de seu próprio direito à saúde e da criação de um movimento que destaque a importância de se acabar com as desigualdades na saúde.

Governo institui Dezembro Vermelho
A lei que institui a campanha nacional de prevenção ao HIV/aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada Dezembro Vermelho, foi sancionada pelo Governo Federal e publicada no Diário Oficial da União no dia 8 de novembro.
De acordo com a lei, a campanha terá foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/aids e será constituída de um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento da doença. As atividades e mobilizações da campanha serão desenvolvidas de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde(SUS), de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.
Entre outras ações, estão previstas a iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha, promoção de palestras e atividades educativas, realização de eventos que tratem do tema e veiculação de campanhas na mídia.
Veja matéria completa na edição de dezembro da revista Hadar

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Black Friday deve bater recorde de vendas

Promoção também sente efeitos da crise

Site oficial da Black Friday


          Em sua oitava edição, que começou à meia-noite desta sexta-feira e vai até a meia-noite de sábado, a Black Friday 2017 espera vender entre R$ 2,1 bilhões e R$ 2,5 bi somente no comércio eletrônico, via internet. Um aumento que pode chegar a 18% em relação à 2016.
          Apesar do salto, especialistas afirmam que é cedo para falar que a promoção superou a crise econômica. Além disso, muitas empresas aproveitam a ocasião para desovar estoques. Mas mesmo com a atual situação financeira do país, os organizadores esperam mais de três milhões de pedidos somente no E-commerce. A expectativa é que muitos consumidores aproveitem para antecipar as compras de natal.
          A Black Friday no Brasil acontece sempre na última sexta-feira de novembro. Este grande evento atingiu R$ 1.9 bilhões em vendas em 2016 no Brasil e a cada ano o número só aumenta! Se você quer conferir as empresas participantes, pode acessar o site oficial: www.blackfriday.com.br/

Cuidados
          Mas é importante que você tome alguns cuidados na hora de comprar. Dessa forma, evitará problemas e dissabores que podem transformar a oportunidade de comprar com desconto em uma grande dor de cabeça.
          Se você já tem em mente os produtos que deseja adquirir em descontos, é fundamental conhecer bem os preços desses produtos no mercado. Segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, é importante pesquisar os preços ainda que você deseje fazer suas compras em lojas físicas. O motivo dessa “medida de precaução” existe devido ao fato de muitas lojas aumentarem os valores dos produtos próximo a data do black friday, para no dia realizarem um “desconto” falso.
Procure em sites de comparação de preços e adquira suas informações apenas de fontes confiáveis e atualizadas. Dessa forma, você pode se certificar de que não estará comprando um produto de R$ 800, quando o valor real, na verdade, é de 400,00 reais.
Certifique-se da segurança do site em que fará suas compras Verifique sempre se o site em questão possui endereço físico, formas de contato (de preferência com telefones), políticas de privacidade e termos de uso.
Realize uma busca online a respeito dos sites e procure por informações que possam te dizer um pouco mais sobre a confiança do site. Acrescente os termos “reclamações” ou “problemas” juntamente ao nome do site, para afunilar melhor suas buscas. Sites de reclamação online, como o site Reclame Aqui, também podem ajudar com a prevenção. Prefira sites mais conhecidos e populares, pois estes costumam ser mais garantidos quanto à segurança de que você realmente irá receber seu produto.

Confiabilidade
Outra dica importante é verificar se a loja é confiável para disponibilizar trocas. Em muitas liquidações, é comum que os comerciantes deixem claro com antecedência que não realizam trocas de produtos comprados em promoções.
De acordo com o Procon, um fornecedor é obrigado a trocar um produto que tenha sido vendido com defeito. Entretanto, em compras realizadas pela internet, o comerciante deve trocar produtos mesmo que não tenham sido vendidos com defeito.
Também é preciso ficar atento às fraudes, embora, claro, nenhuma loja ou site admita que comete fraudes. Apesar disso, na Black Friday, é comum aparecerem links na tela do seu computador, oferecendo produtos que – a primeira vista – parecem verdadeiros. E-mails contendo links também podem ser uma forma de enviar vírus ao seu computador, roubando dados e causando diversos problemas. Então lembre-se: Não, você não ganhou um IPhone de graça em um sorteio. Nem clique no link.
Por fim, exija notas fiscais. A nota fiscal é essencial para se certificar da pessoa que realizou a venda e de quem comprou o produto. Além disso, as notas fiscais também comprovam a garantia do item comprado, informando seu respectivo modelo, marca de número de série. Com esses dados, você pode, inclusive, garantir seus direitos em caso de desejar realizar reclamações – juntamente aos órgãos de defesa.

Fonte: Site Beleza e Moda

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Vencendo a dislexia

Estudante de 18 anos conta sua história

Amanda quer contar sua história em livro

         
Integrar-se e ser aceito em um grupo social é o sonho de todo adolescente. Nada mais natural. Imagine então como é sentir-se fora da galera. Para uma jovem cheia de vida e sonhos, esta é uma situação muito difícil. Imagine agora um agravante para este quadro: a pessoa, por questões alheias à sua vontade, não consegue aprender no mesmo ritmo de seus colegas. E isto nada tem a ver com inteligência, mas com uma dificuldade que o cérebro tem de interpretar e decodificar as palavras. Isso é a dislexia, um transtorno neurológico que atinge entre 10% a 15% da população mundial, No Brasil, estima-se que entre 10 a 15 milhões de crianças e jovens possuam dislexia.
          A estudante Amanda Fantazia Carvalho, de 18 anos, está entre os jovens afetados por este transtorno. Bonita e cheia de vida, ela revela as dificuldades vividas no dia-a-dia da sala de aula, incluindo o bullyng, e o esforço para superar e vencer suas barreiras.
          Amanda revela que sua dislexia foi adquirida após complicações durante seu parto. O problema foi descoberto quando Amanda tinha seis anos de idade. Desde então seus pais têm se desdobrado na busca de melhores condições de aprendizado e qualidade de vida para sua filha e também para outras crianças e jovens que passam pelas mesmas dificuldades. Eles apoiam a iniciativa da filha de contar sua história em livro e, desta maneira, chamar a atenção da sociedade para este problema, que afeta a vida de milhões de jovens  

Revista Atenas - Quando você percebeu que tinha dislexia?
Amanda Fantazia - Meus pais perceberam quando eu tinha seis anos, por eu ter bastante erros na fala e dificuldade de aprender a escrita, o colégio entrou em contato com meus pais e indicaram uma fonoaudióloga que detectou a dislexia.
Revista Atenas - Como é conviver com a dislexia?
Amanda Fantazia - Complicado pois a cada dia enfrento uma luta, sem falar que muitas vezes sou limitada pela dislexia, muitas vezes me senti impotente, achava que realmente eu fosse o problema ou que não era tão inteligente que nem os outros, apenas quem passa por esse distúrbio sabe a sensação de viver com ela, muitas vezes não perguntei ao professor sobre uma dúvida por não saber falar tal palavra e senti medo da sala toda dar risada, muitas vezes não entrei em grupinho para conversar por medo de falar errado. Mas hoje eu aprendi a conviver com ela, aprendi todas as manhas, porém, é complicado. Tem uma frase de um disléxico que representa bem isso: “eu preferia perde um braço do que viver com a dislexia”.
Estudante atualmente faz curso de análises clínicas


          Revista Atenas - Você tem muita dificuldade nos estudos?
Amanda Fantazia - Sim...muitas! Por estar no terceiro ano essa é uma fase muito complicada, a dislexia dificulta a interpretação dos textos, os números ficam embaralhados, dificultando a execução dos exercícios e a leitura. Sem falar da dificuldade de memorização, por não conseguir guardar direito os conteúdos isso acaba me prejudicando muito nos estudos.
Revista Atenas - Com é o relacionamento com seus colegas de classe? E com os amigos em geral?
Amanda Fantazia - O relacionamento é bom, meus amigos da escola sabem que sou disléxica. Tenho amigas que me ajudam muito na sala de aula, me dão apoio e me ajudam quando estou com uma dificuldade. Já meus amigos em geral sabem que eu tenho dislexia, alguns não dão tanto apoio por não saber o real significado da dislexia e os que sabem me dão apoio e me ajudam, infelizmente tenho ainda alguns colegas que mesmo sabendo que tenho esse distúrbio ainda fazem algumas brincadeiras sem graça.
Revista Atenas - Você faz algum tipo de tratamento ou acompanhamento médico?
Amanda Fantazia - Sim faço acompanhamento médico com uma psicóloga e com uma psicopedagoga e fonoaudióloga.
Revista Atenas - O apoio de seus pais e familiares ajuda a enfrentar a dislexia?
Amanda Fantazia - Sim, meus pais e meus avós me ajudaram muito nessa caminhada que foi longa e árdua, me deram bastante apoio nos momentos difíceis e enfrentaram grandes dificuldades comigo, quanto aos meus familiares que não entendem o que e a dislexia e o que ela causa na vida da pessoa acabaram não me apoiando.
Revista Atenas - Como seus pais reagiram ao saber desse distúrbio?
Amanda Fantazia - Ficaram assustados porque na época não se falava muito sobre síndrome e pouco se conhecia; até os próprios profissionais na época ficaram com medo de dar esse diagnóstico.
Revista Atenas - Você já se sentiu discriminada ou sofreu algum preconceito por conta da dislexia?
Amanda Fantazia - Sim e muito, na parte da escola, ou fora dela, tanto quanto na família, e ainda sofro, o disléxico sofre muito bullying por conta da dificuldade da fala. Sofri em vários colégios por onde passei. De alunos e de professores, inclusive houve um acontecimento quando eu tinha oito anos de um professor que rasgou uma redação na minha cara por conter muitos erros de português. Por isso muitos disléxicos são introvertidos e criam uma defesa contra todos, Mas hoje graças a Deus estou em um colégio que me respeita. Mas, infelizmente já sofri bullyng de pessoas que nem sabiam que eu tinha esse distúrbio. Apenas sofri por falar algumas palavras erradas.
Revista Atenas - Você acha que isto acontece porque as pessoas são desinformadas a respeito do assunto?
Amanda Fantazia - Sim, hoje muitos profissionais na área da educação não sabem o que é dislexia; logo não sabem lidar com o assunto e infelizmente isso acaba prejudicando muito o aluno, pois é na sala de aula que os professores podem descobrir este distúrbio, já que têm mais acesso na parte da escrita. Infelizmente, a dislexia não é muito comentada, não se fala muito dela. Assim, os professores, ou qualquer profissional, acham, que não tem muitos disléxicos e na verdade hoje existem muitas pessoas com esse distúrbio.
Revista Atenas - Você pretende contar sua história em livro?

Amanda Fantazia - Sim e não apenas contar mas com o livro eu quero ajudar os pais e as pessoas que sofrem com a dislexia. Eu sofri muito para lidar com a dislexia, ainda mais “sozinha” e hoje eu sei que se eu tivesse apoio ou dicas de um outro disléxico, teria me ajudado muito. Quero poder ter a chance de ajudar essas pessoas, quero dar esse apoio moral. No meu livro vou contar sobre a minha história e sobre os momentos que eu passei de dificuldade, vou contar como os pais, junto com os professores podem ajudar os seus filhos nessa batalha, além de um apoio moral, no final vou dar dicas de estudos, como ir bem no colégio/faculdade. Espero poder alcançar muitas pessoas com esse livro. Leia matéria completa na edição deste mês da revista Atenas

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Proclamação da República marcou história do país

Há 128 anos país abria mão da monarquia
Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889

          Em tempos de efervescência política, nunca se falou tanto em estado democrático de direito e de como somos todos iguais perante a lei em uma estado republicano. Mesmo que para a grande maioria da população isto não pareça verdade, devido aos últimos acontecimentos na política brasileira, o ideal seria mesmo que ninguém estivesse acima da lei em uma nação democrática e republicana.
          Ao contrário dos EUA, que nasceram já democráticos e republicanos, após a independência, em 1776, o Brasil só tornou-se república 67 anos após a independência. A única semelhança com os americanos é que, tanto lá quanto cá, o primeiro presidente foi um militar: o general George Washignton, figura central na guerra da independência. Por estas bandas, o marechal Deodoro de Fonseca foi o primeiro presidente. Defensor da monarquia, ele proclamou a República por insatisfação com uma ala do governo. 
História
          Segundo o site Infoescola, a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, foi resultado de um levante político-militar, que deu inicio à República Federativa Presidencialista. Fica marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo provisório (1889-1891). Marechal Deodoro da Fonseca foi herói na guerra do Paraguai (1864-1870), comandando um dos Batalhões de Brigada Expedicionária. Sempre contrário ao movimento republicano e defensor da Monarquia como deixa claro em cartas trocadas com seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca em 1888, afirmando que apesar de todos os seus problemas a Monarquia continuava sendo o “único sustentáculo” do país, e a república sendo proclamada constituiria uma “verdadeira desgraça” por não estarem, os brasileiros, preparados para ela. Diante da atual crise política e moral que o Brasil atravessa, muita gente pode estar inclinada a concordar com o marechal.

A Proclamação da República
          A República Federativa Brasileira nasce pelas mãos dos militares que se veriam a partir de então como os defensores da Pátria brasileira. A República foi proclamada por um monarquista. Deodoro da Fonseca assim como parte dos militares que participaram da movimentação pelas ruas do Rio de Janeiro no dia 15 de Novembro pretendiam derrubar apenas o gabinete do Visconde de Ouro Preto. No entanto, levado ao ato da proclamação, mesmo doente, Deodoro age por acreditar que haveria represália do governo monárquico com sua prisão e de Benjamin Constant, devido à insurgência dos militares.
          A população das camadas sociais mais humildes observam atônitas os dias posteriores ao golpe republicano. A República não favorecia em nada aos mais pobres e também não contou com a participação desses na ação efetiva. O Império, principalmente após a abolição da escravidão tem entre essas camadas uma simpatia e mesmo uma gratidão pela libertação. Há então um empenho das classes ativamente participativas da República recém-fundada para apagar os vestígios da monarquia no Brasil, construir heróis republicanos e símbolos que garantissem que a sociedade brasileira se identificasse com o novo modelo Republicano Federalista. Veja matéria completa na edição deste mês da revista Hadar

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Esportivos voam a mais de 400 km/h

Hiper-esportivos buscam recordes de velocidade
Bugatti Chiron


          Guarde esses nomes: Bugatti Chiron, Koenigsegg  Agera RS e Hennessey Venom F5. Estes são os três esportivos que disputam o título de carro de produção em série (mesmo que seja uma série limitada e exclusivíssima) mais rápido do mundo. Aqui tudo é no superlativo, desde os cavalos de potência (e põe cavalos nisso), o consumo e, claro, o preço.
Tudo nesses carros foi planejado para elevar ao máximo o prazer de dirigir e alcançar um feito inédito: atingir (e superar) os 500 km/h. Pode parecer sonho ou coisa de ficção científica, mas em breve (muito mais cedo do que maioria dos motoristas imagina) teremos nas ruas e estradas (autoestradas) veículos que atinjam essa mítica velocidade. Para se ter uma ideia do que é isso, basta dizer que existem aviões cuja velocidade de cruzeiro está próxima desse número. Ou seja, se colocarem asas nos carros, eles também poderão voar.

Briga
Koenigsegg Agera

          Esta realmente é uma briga de gigantes. A sueca Koenigsegg afirmou que bateu o recorde de velocidade do Bugatti Veyron 16.4 Super Sport, que atingiu 431 km/h em 2010. Segundo a fabricante sueca, o Agera RS obteve média de 444,6 km/h. O problema aqui é que não há comprovação do feito, apenas a palavra da empresa.
A média de duas arrancadas em direções opostas é uma exigência do livro dos recordes Guinness para o título de carro de produção mais rápido do mundo. No entanto, a Koenigsegg ainda não divulgou imagens do feito e não informou se o Guinness fará a verificação da marca.

Título em aberto


A corrida para ser o mais rápido do mundo promete ser acirrada nos próximos meses. A Bugatti já afirmou que tentará um novo recorde em 2018 com o Chiron, o sucessor do Veyron. A Koenigsegg já mostrou que pode frustrar essa expectativa. Além dos 444 km/h, o Agera RS foi melhor que o Chiron na aceleração de 0 a 400 km/h e retorno ao zero, em 36 segundos, enquanto o esportivo da Bugatti fez em 42 segundos. Vídeos na internet mostram um Chiron atingindo a espantosa marca de 498 km/ no velocímetro digital e 500 no analógico, mas não há confirmação oficial.

Correndo por fora
A norte-americana Hennessey também está na briga, depois que mostrou o Venom F5 (foto), o sucessor do Venom GT, que já desafiou o recorde do Veyron em 2013 e 2014, mas não ficou com o recorde porque não cumpriu a exigência de duas passagens em sentidos opostos. De acordo com a Hennessey, o Venom F5 pode chegar a 484 km/h, com seu motor V8 biturbo, que rende até 1.622 cv de potência.


Veja Matéria completa na edição de Dezembro da revista Hadar

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Vacinação contra raiva acontece neste sábado

Campanha será no Jardim Casagrande e São Camilo



Mais uma etapa da vacinação contra a raiva animal acontece em Itapetininga, neste sábado, dia 4.  Desta vez, os bairros que recebem a visita das equipes do Departamento de Controle de Zoonoses, são os bairros Jardim Casagrande e São Camilo.

Horários e locais da campanha
Jardim Casagrande
Das 9 às 12 horas
Praça da Rua Vicente Rodrigues Furtado 
Jardim São Camilo
Das 14 às 17 horas
Entrada do Bairro – próximo da Igreja Católica 

Atenção
Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.