Há 128 anos país abria mão da monarquia
Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889 |
Em tempos de efervescência política,
nunca se falou tanto em estado democrático de direito e de como somos todos
iguais perante a lei em uma estado republicano. Mesmo que para a grande maioria
da população isto não pareça verdade, devido aos últimos acontecimentos na
política brasileira, o ideal seria mesmo que ninguém estivesse acima da lei em
uma nação democrática e republicana.
Ao contrário dos EUA, que nasceram já
democráticos e republicanos, após a independência, em 1776, o Brasil só
tornou-se república 67 anos após a independência. A única semelhança com os
americanos é que, tanto lá quanto cá, o primeiro presidente foi um militar: o
general George Washignton, figura central na guerra da independência. Por estas
bandas, o marechal Deodoro de Fonseca foi o primeiro presidente. Defensor da
monarquia, ele proclamou a República por insatisfação com uma ala do governo.
História
Segundo o site Infoescola, a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, foi resultado de um levante
político-militar, que deu inicio à República Federativa Presidencialista. Fica
marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva
proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo
provisório (1889-1891). Marechal Deodoro da Fonseca foi herói na guerra do
Paraguai (1864-1870), comandando um dos Batalhões de Brigada Expedicionária.
Sempre contrário ao movimento republicano e defensor da Monarquia como deixa
claro em cartas trocadas com seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca em 1888,
afirmando que apesar de todos os seus problemas a Monarquia continuava sendo o
“único sustentáculo” do país, e a república sendo proclamada constituiria uma
“verdadeira desgraça” por não estarem, os brasileiros, preparados para ela. Diante da atual crise política e moral que o Brasil atravessa, muita gente pode estar inclinada a concordar com o marechal.
A Proclamação da República
A República Federativa Brasileira
nasce pelas mãos dos militares que se veriam a partir de então como os
defensores da Pátria brasileira. A República foi proclamada por um monarquista.
Deodoro da Fonseca assim como parte dos militares que participaram da
movimentação pelas ruas do Rio de Janeiro no dia 15 de Novembro pretendiam
derrubar apenas o gabinete do Visconde de Ouro Preto. No entanto, levado ao ato
da proclamação, mesmo doente, Deodoro age por acreditar que haveria represália
do governo monárquico com sua prisão e de Benjamin Constant, devido à
insurgência dos militares.
A
população das camadas sociais mais humildes observam atônitas os dias
posteriores ao golpe republicano. A República não favorecia em nada aos mais
pobres e também não contou com a participação desses na ação efetiva. O
Império, principalmente após a abolição da escravidão tem entre essas camadas
uma simpatia e mesmo uma gratidão pela libertação. Há então um empenho das
classes ativamente participativas da República recém-fundada para apagar os
vestígios da monarquia no Brasil, construir heróis republicanos e símbolos que
garantissem que a sociedade brasileira se identificasse com o novo modelo
Republicano Federalista. Veja matéria completa na edição deste mês da revista Hadar
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