Moto mais popular do
Brasil sai de linha este ano
Primeira geração da CG 125
Um casamento
de mais de 40 anos chega ao fim em 2019. No dia 1º deste mês, a Honda
anunciou oficialmente que o modelo CG 125 (a famosa Cegezinha ou bolinha por causa do farol redondo) deixará de ser
fabricada.
Desde o
lançamento, em 1976, esta que já foi a moto mais vendida do país serviu
fielmente a milhões de brasileiros, levando-os para passear, estudar, namorar e
trabalhar. Quem, com 40 anos ou um pouco mais, não andou pelo menos uma vez em
uma CG? E muita gente também aprendeu a andar de moto e até tirou carta fazendo
o exame em uma CG 125. Afinal, entre meados dos anos 70 e nos anos 80, era a
moto mais acessível, além de ser a primeira moto nacional da Honda.
Modelo 2012 |
A CG sem
dúvida nenhuma foi a grande responsável pelo domínio do mercado brasileiro pela
marca japonesa, que se mantém até hoje, mesmo como avanço de outras marcas e
modelos, com a clássica RD 350 da Yamaha, famosa por seu desempenho.
Mas a 125 sentiu o peso dos anos. Com o avanço da
tecnologia e a exigência, por exemplo, de um sistema de freios antiderrapante
para motos novas (semelhante ao ABS dos carros), fica claro que o projeto desta
moto não poderia ser mais atualizado do que já foi até a última geração,
lançada em 2013. Afinal, a nossa CG 125 tem 42 anos de existência. É muito
tempo para um modelo de motocicleta! E estamos vivendo em um tempo de mudanças
ultrarrápidas. As montadoras lançam produtos quase todo o ano. A partir de agora, assim como ocorreu com a extinta Kombi, a CG deve passar a ser objeto de desejo de colecionadores e fãs.
Quem também teve o fim anunciado na última sexta foi a Yamaha XJ6 N, depois de nove anos de produção e 21 mil unidades comercializadas no país. A montadora já tinha encerrado a produção do modelo em outros países. Algumas motos ainda podem ser encontradas nas concessionárias, ao preço de R$ 34.690,00. Veja matéria completa na revista Hadar.
Quem também teve o fim anunciado na última sexta foi a Yamaha XJ6 N, depois de nove anos de produção e 21 mil unidades comercializadas no país. A montadora já tinha encerrado a produção do modelo em outros países. Algumas motos ainda podem ser encontradas nas concessionárias, ao preço de R$ 34.690,00. Veja matéria completa na revista Hadar.
Mercado
As vendas de veículos novos
cresceram 10,24% em janeiro, divulgou nesta terça-feira (5) a federação das
concessionárias. Foram 199.797 emplacamentos de automóveis, comerciais leves
(incluindo picapes e furgões), ônibus e caminhões, contra 181.245 em janeiro de
2018. Se forem considerados motos, implementos rodoviários e
"outros", as vendas somam 303.319 unidades em janeiro, alta de 12,73%
na comparação anual. A projeção da entidade é de que sejam vendidos 2,85
milhões de unidades em todo o ano 2019, o que representaria um aumento de 11,2%
em relação ao ano passado. Por outro lado, se as vendas aumentaram, a produção de veículos em janeiro deste ano foi 10% do que janeiro de 2018. Apesar da queda no período, houve crescimento no setor, se comparado com dezembro do ano passado. Segundo a associação dos fabricantes, em dezembro de 2018 foram fabricados pouco mais de 177 mil veículos; em janeiro último, foram mais de 196 mil veículos produzidos.
Fonte: portal G1
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