Alta foi de 12%; apesar disso as vendas no ano devem ser
menores
O Brasil
ainda não saiu totalmente da pior crise econômica de sua história e os reflexos
dessa crise podem ser vistos em praticamente todos os segmentos, inclusive o
mercado de automóveis.
É por isso
que, apesar do aumento de 12% nas vendas de veículos novos no primeiro semestre
deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, as projeções para o ano
todo caíram, segundo dados da Federação Nacional de Distribuição de Veículos
Automotores (Fenabrave), divulgados no começo deste mês.
De acordo com
a entidade, foram emplacados 1,3 milhão de veículos entre janeiro e junho,
contra 1,16 milhão há 1 ano (alta de 12%). Por outro lado, a Federação revisou
para baixo a projeção de vendas para o ano. Agora, espera uma alta menor do que
estimava no começo do ano. Para a Fenabrave, os emplacamentos serão 8,37%
maiores do que em 2018, quando foram vendidos 2,56 milhões de veículos. A
expectativa é de que 2019 se encerre com 2,78 milhões de unidades emplacadas. Em
janeiro, a previsão era de alta de 11,15% (2,85 milhões).
No balanço mensal, as vendas de
junho foram 10,5% maiores em relação ao mesmo período do ano anterior, com 2
dias a úteis a menos, nesta comparação. Sobre maio, houve queda de 9%: o mês
anterior teve 3 dias úteis a mais do que junho. A Fenabrave destacou o
crescimento de 23% nas vendas diretas, como as que são feitas para locadoras de
veículos. O estoque de veículos também aumentou, refletindo, inclusive a crise
na Argentina, que está afetando as exportações.
Carros
A venda de automóveis e
comerciais leves cresceu 10,8% no semestre em relação ao 1º semestre de 2018.
Foram emplacadas 1,24 milhão de unidades. Em junho, a alta foi de 9,4%,
com 234 mil carros vendidos.
Motos
Contado à parte, o segmento
de motos teve alta de 16% nos emplacamentos no 1º semestre, comparado
a 1 ano antes. Foram vendidas 530 mil unidades. Em junho, houve alta de
8%, com 80 mil motos vendidas.
Ao contrário de outros
segmentos, a previsão da Fenabrave para 2019 em motos foi revisada para cima. A
expectativa agora é de que seja 10,6% maior do que no ano passado, totalizando
1,04 milhão de unidades. Em janeiro, era esperado um crescimento de 7,3% no ano
(1 milhão de motos vendidas).
Veja matéria completa na edição deste mês da revista Hadar
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