Tecnologia inovadora tem ação bactericida e antiviral
Os tecidos retém sujeira e vírus |
Um dos efeitos da pandemia do coronavírus na
indústria automobilística é o aumento da preocupação das montadoras com a saúde
das pessoas, principalmente em veículos de uso coletivo ou famílias grandes que
usam o carro todo dia. Nesta linha de pensamento está o uso de materiais que
combatem inimigos invisíveis, como bactérias, vírus e até gases nocivos, como
os que saem do escapamento.
Alguns
veículos usam filtro de ar-condicionado com uma camada de carvão ativado, que
segura o mau cheiro e parte da poeira, fungos e bactérias. Mas, por ser uma
matéria-prima cara, o carvão ativado só é usado em veículos topo de linha.
Mesmo assim, seu uso tem aumentado, devido à alta capacidade de absorção e desintoxicação.
Essas caraterísticas fazem com que o carvão ativado seja usado em inúmeros
produtos, incluindo pasta de dente e enxaguante bucal.
Por esta razão, os fabricantes estão
buscando alternativas para o uso do material, como por exemplo, em tecidos e
revestimentos de várias partes do veículo.
Estudos
estão sendo feitos para avaliar a eficácia do produto em revestimentos. Em
alguns casos, a capa que recobre o tecido dos bancos do carro, feito em
poliamida, conta com um fio de ação bactericida e antiviral, inclusive contra o
coronavírus. Este fio possui poros onde é introduzida prata. Com isto o fio
pode ser transformado em diferentes texturas e cores; até roupas já estão sendo
fabricadas com esta tecnologia. Este tecido tem ação duradoura (mesmo após
muitas lavadas) e as montadoras já estudam oferecer bancos feitos com este
material. Também estão sendo desenvolvidos tecidos voltados para o transporte coletivo
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