Lugar de criança é na escola; não recolhendo lixo |
Apesar dos esforços e ações do Governo Federal, dos estados e municípios no combate ao trabalho infantil, ainda é grande o número de crianças e jovens que trabalham arduamente em nosso País.
As ações empreendidas pela União em parceria com municípios e estados contribuem para que o número de crianças com idade entre cinco e 13 anos venha diminuindo desde 2007, quando, segundo o IBGE, havia 1,2 milhão de crianças e adolescentes trabalhando no Brasil, número que caiu para 993 mil em 2008 (queda de mais de 19%) e continua caindo. Mesmo assim, é um número elevado, considerando-se que a população brasileira hoje ultrapassa 190 milhões de indivíduos. Além disso, as condições de trabalho envolvendo crianças e jovens muitas vezes representam um risco à saúde deles. A situação volta à tona neste mês de outubro, quando é comemorado o Dia das Crianças, na próxima quarta-feira, 12.
As pesquisas traçam um perfil da criança e do adolescente que trabalham no País. Por exemplo: o Nordeste concentra a maior proporção de trabalhadores infantis; no Sul, o trabalho infantil resiste como herança européia.
Na capital paulista, por exemplo, mais de 1.450 crianças deixaram de trabalhar em um período de três anos, pois passaram a receber os recursos do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), em um valor de R$ 40 por mês; pouco se comparado aos R$ 30/dia que elas conseguem vendendo produtos nos semáforos da cidade, mas os especialisras afirmam que o programa não deve ser visto como um concorrente do trabalho nas ruas, e sim como a porta de entrada para que as famílias sejam inseridas em outros programas sociais.
Itapetininga
A cidade também desenvolve ações para reduzir o trabalho infantil no município. Entre elas está o projeto RADAR (Ronda de Amparo e Defesa ao Adolescente na Rua), que conta com o trabalho de monitores que percorrem as ruas da cidade, visitando estabelecimentos comerciais, distribuindo folhetos e colocando cartazes que orientam a população em geral e os proprietários do comércio local quanto ao fato de ofertar esmolas para crianças e adolescentes que circulam pelas ruas e também sobre a exploração do trabalho infantil. Veja matéria completa na edição de outubro da revista Hadar.
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