Protestos contra a situação do País chegam à Itapetininga
Manifestante fala durante a assembleia desta terça |
Os protestos que mobilizaram milhares de pessoas nas principais cidades brasileiras nas últimas semanas chegaram a Itapetininga na noite de segunda-feira, quando centenas de pessoas realizaram uma manifestação na Câmara local, de onde partiram em caminhada rumo ao shopping. O aumento de 50% na taxa de iluminação pública, que passou de R$ 5 para R$ 7,50. Embora tenha sido suspenso pelo prefeito Luiz Di Fiori, os manifestantes argumentam que a suspensão é temporária e o aumento pode ser efetivado a qualquer momento.
Na noite desta terça, os manifestantes se reuniram novamente na praça Marechal Deodoro para a realização de uma assembleia, com a palavra franqueada a todos. A reunião contou com a participação de representantes de diversos segmentos e movimentos da sociedade, desde funcionários municipais até integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra), passando por skatistas e populares que passavam pelo local e pararam para ver o que acontecia.
Manifestantes foram até o shopping na noite de ontem para protestar |
Durante a assembleia, a atual administração municipal foi alvo de duras críticas, sobretudo no que diz respeito à crise no Hospital Regional, situação do funcionalismo municipal, desemprego e a falta de indústrias na cidade e até a terceirização de serviços por meio de empresas ou organizações não-governamentais. Gritando palavras de ordem, os manifestantes afirmaram que o prefeito "não nos representa". Um dos presentes declarou que o chefe do Executivo "não é dono da prefeitura. Ele não é eterno, é inquilino e pago por nossos impostos".
Muitos presentes também manifestaram sua revolta e desagrado com a situação do País, com ênfase na corrupção, violência e desemprego.
Representantes do movimento destacaram o caráter apolítico da iniciativa, informando que uma nova manifestação está programada para a próxima quinta-feira, na sessão da Câmara local. "Nos reuniremos aqui na praça a partir das 19 horas", disse um integrante do Acorda Itapê.
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