Empresários e lojistas acreditam que o
consumidor deverá gastar menos
A revista Hadar (Tatuí e Região) já
está circulando com uma reportagem especial sobre as expectativas do comércio
para este início de 2015. Em um ano de definições e ajustes na economia,
começando pela troca do ministro da Fazenda (sai Guido Mantega e entra Joaquim
Levy) e muitas reviravoltas na política, o consumo das famílias brasileiras
deverá ser menor do que em anos anteriores. Esta é uma situação que já começou
a ser sentida no Natal de 2014, pois pesquisas já apontaram a intenção do
brasileiro de gastar menos com as compras de fim de ano. Muitos devem
aproveitar as promoções de janeiro para comprar, uma situação que vem se
repetindo já há algum tempo.
Diante deste quadro, comerciantes,
empresários e associações de lojistas apostam nas promoções para manter o nível
das vendas durante todo o ano. Além das datas tradicionais, como Dia dos
Namorados, Dia dos Pais, Mães e Crianças, ocasiões como o Dia Internacional da
Mulher ou a Semana do Freguês se tornam opções para vender mais e a cada anos
recebem mais atenção dos comerciantes e também do consumidor, que está cada vez
mais atento e cauteloso com o gasto do seu dinheiro.
Pesam nas expectativas dos
empresários as recentes melhorias nos indicadores sociais e econômicos, como
por exemplo, a entrada no mercado de consumo de milhões de pessoas que saíram
da faixa da miséria e atualmente estão comprando e consumindo produtos e
serviços que até há pouco tempo eram inacessíveis. Outro ponto positivo é a
melhora no nível salarial do país, o que faz as famílias terem um orçamento
maior, permitindo mais gastos.
Neste contexto, aliado a uma ainda
incipiente recuperação da economia, fazer promoções e liquidações, com olho em
um mercado que tem grande potencial, é um instrumento cada vez mais usado por
comerciantes e empresários.
“Fazer promoções em janeiro é uma
prática que funciona muito bem”, afirma Jonas Caetano Filho, da rede de lojas
de materiais para construções que leva o seu sobrenome. “Inclusive tem clientes
que esperam as promoções de saldão para efetuar as compras em janeiro”,
acrescentou Caetano.
Para
o resto do ano, ele ressalta que o comércio “sempre acredita em boas vendas”,
mas faz um porém diante das circunstâncias políticas atuais, “pois mostram o
contrário. Na minha opinião vamos ter que viver o ano mês a mês com muito
entusiasmo para não gerar ainda mais efeitos negativos e consequentemente menos
vendas”. Veja matéria completa na edição impressa da revista Hadar.
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