Dalva
Di Fiori, primeira-dama do município, será a madrinha da corporação
Pouca
gente sabe quem é Maria Antonieta Bueno Vieira de Camargo e certamente um
número ainda menor de pessoas conhece a forte atuação social que está mulher
possui. Mas é provável que muitas famílias tenham sido ajudadas pelo trabalho
de Maria Antonieta, ainda que ela seja uma ilustre desconhecida.
Mas
se falamos Nêta Bueno, a história é outra. Socialite e apresentadora de TV, ela
desenvolve um trabalho de cunho social em Itapetininga há mais de 14 anos.
Sempre
dinâmica, ela agora se prepara para ajudar a tradicional Banda Lira de
Itapetininga, assumindo o cargo de presidente da corporação. Para o sucesso desta
empreitada, ela conta com uma parceria de peso: “a Madrinha será a Dalva Di
Fiori (primeira-dama do município) eu serei a Presidente da Banda Lira. O
projeto desta nova Diretoria é ampliar o mercado de trabalho para os músicos, proporcionando-lhes
a continuidade da Banda”, afirma Nêta.
O
Marconews
apurou que um convênio deve ser firmado entre o Fundo Social de
Solidariedade do município e a Banda lira, além da Banda Municipal. A
iniciativa visa resgatar as duas instituições, que passam por crise.
“A Banda Lira (foto) fez várias
apresentações durante o Natal. As pessoas de Itapetininga estão interessadas em
nos ajudar. Agora no fim de janeiro que iremos nos estruturar melhor. Estamos
com algumas ideias para dar mais FORÇA e VIDA a nossa Banda Lira”, afirmou Nêta
Bueno. Segundo ela, haverá uma reunião ainda este mês para definir ações do
trabalho a ser realizado.
Ação Social
Além de apresentadora de Tv, Nêta
está a frente de inúmeras ações sociais e hoje é referência quando o assunto é
ajudar a quem precisa, realizando um trabalho voluntário à frente de um grupo
de senhoras conhecido como Boazinhas.
Uma
iniciativa que começou há 14 anos, com 25 mulheres, todas amigas de Nêta, que
durante um ano se reuniram mensalmente na casa da apresentadora, pensando, estruturando
e concretizando várias ações sociais, que beneficiaram diversas instituições e
pessoas na cidade.
Um
trabalho que ela faz questão de frisar que não poderia ser feito sem o apoio do
marido, o promotor de justiça aposentado João Calil Vieira de Camargo e da filha,
Silvia, “O apoio da minha família foi e é fundamental para este trabalho, pois
o meu marido Calil, deixou que eu abrisse as portas de nossa casa para todo
acontecimento realizado pelo Grupo durante estes 14 anos. Ele e minha filha,
Silvia, me apoiam e me prestigiam em TUDO que desejo fazer para ajudar o
próximo”, conta Nêta. Para ela, “o papel da mulher hoje no mundo é muito
importante. Não desmerecendo os homens, eu acho que nós, mulheres, temos
condições de assumir qualquer trabalho, pois somos especiais em nossas
atitudes; agimos mais com o coração do que com a razão”.
O
trabalho social é uma atividade que ela conhece bem de perto, pois desde
criança Nêta e os irmãos tiveram nos pais, que já atuavam na área, um exemplo.
“Atuo na Área Social, voluntariamente, porque me realizo como ser humano. Desde
de criança eu e meus irmãos tivemos este exemplo dentro de casa, pois nossos
pais: Carlos de Almeida Bueno e Rosa Lotfi de Almeida Bueno, muito religiosos,
já ajudavam o Próximo”.
Crescimento
Nêta fala sobre a maior dificuldade
enfrentada no começo do grupo Boazinhas, que completou 14 anos de atividades no
dia 25 de julho de 2014: “A principal dificuldade que passei foi que comecei
com apenas 25 amigas, a quem chamo de fundadoras. Ficamos durante um ano nos reunindo.
Durante este ano muitas amigas queriam entrar. Então elas brincavam comigo
dizendo: Estou triste com você, pra você eu não sou BOAZINHA, pois você não me
convidou para entrar no seu Grupo”, lembra Nêta, rindo. Após um ano, havia 150
mulheres querendo entrar no grupo Boazinhas, “Minha única dificuldade é que
elas não tinham paciência para esperar e precisei fazê-las entender que
estávamos vendo se ia dar certo nosso Grupo, o nosso trabalho Social”. Ela
ressalta que o grupo surgiu da “vontade de fazer o bem e ajudar as instituições
da cidade”.
Finalizando,
Nêta Bueno afirma que se sente realizada, mas observa que “ainda tenho mais
missões para realizar, por isso todas as noites agradeço e peço a DEUS que Ele
continue protegendo e abençoando a minha vida”.
Texto: Marco Antônio
Fotos: Arquivo Pessoal
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