segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Itapetininga ganha empreendimento inovador

Projeto reúne diversas atividades em um só lugar

Área onde será construído o complexo


O mercado imobiliário de Itapetininga e Região ganhará em breve um projeto inovador, que trará um conceito que já se espalha pelos grandes centros: possibilitar que as pessoas trabalhem, morem e façam diversas atividades em um só lugar. O empreendimento é pioneiro na cidade e, além de opção de moradia e espaço para trabalho, também pode ser alternativa para investimento.
O Complexo Carmem Legaspe reunirá em um prédio de 23 andares apartamentos, escritórios de trabalho e serviços express. Ao todo serão 100 flats e 80 escritórios no complexo, que contará ainda com diversos serviços à disposição, como lojas, lanchonete e academia. A Construtora e Incorporadora Villa Rios, de Itapetininga, é responsável pelo conceito inovador. No último andar, será construído um restaurante com vista panorâmica da cidade.
“O empreendimento é um centro de negócios projetado de acordo com as últimas tendências de grandes centros urbanos, onde a flexibilidade e a tecnologia vão trazer um novo conceito ao seu negócio. Com diferenciais exclusivos, o Complexo Carmen Legaspe materializa perfeitamente o que o mundo chama de edifícios inteligentes”, explica Leandro Villa Rios Joly, um dos sócios da construtora.
Segundo ele, “o cliente poderá fazer tudo num só lugar. Com praticidade e agilidade. As pessoas poderão passar a noite no flat, tomar café da manhã e depois trabalhar em seu próprio escritório. Ao final da tarde, frequentar uma academia e retornar para seu flat. No almoço ou jantar, contarão ainda com o restaurante na cobertura. Tudo isso com um único meio de transporte, o elevador”, explica o empresário
Para Villa Rios. o empreendimento privilegia a comodidade e a segurança de seus usuários com o que há de mais avançado em tecnologia e serviços inteligentes, inovando com um projeto para otimizar os negócios e atender plenamente às necessidades de profissionais liberais, como também grandes escritórios corporativos. É um conceito que tem sido utilizado internacionalmente e em grandes cidades como São Paulo e Campinas.
De acordo com o empresário, os flats, com cinco unidades por andar, serão a partir de 34m², com piso elevado, mas com flexibilidade de junção que poderá alcançar, conforme a preferência do cliente, até 180 m². Em cada andar serão dois elevadores. Esses apartamentos poderão ser administrados por um sistema pool de hotelaria, que irá atrair também investidores.
Já para os escritórios de trabalho, o projeto arquitetônico prevê 80 salas comerciais, distribuídas em quatro unidades por andar. Com escritórios a partir de 27,5 m², com piso elevado para os mais variados tamanhos de empresas, com o limite de até 112 m² em uma laje. Com isso, os empresários terão agilidade e praticidade à altura de seus negócios.

Área
O futuro prédio será erguido na Rua José Soares Hungria, 293 numa área de 1.855 m², em frente à Prefeitura de Itapetininga e próximo de concessionária de veículos, universidades, serviços gerais e comércio. O complexo Carmen Legaspe será instalado em uma das principais vias de acesso à Itapetininga, inclusive para quem chega de São Paulo (via Castello Branco) ou de Tatuí, pela SP 127. A localização do empreendimento numa das regiões mais movimentadas da cidade é importante para qualquer ramo profissional. 
De acordo com Villa Rios, as salas possuem projeto que oferece ampla flexibilidade. As unidades têm preços acessíveis, com parcelas mensais a partir de R$ 600. Atualmente, já foram executadas as obras de escavação e cravação de perfis metálicos.

Serviço
Conforme o projeto, os usuários dos flats e offices terão acesso à academia profissional que integra o complexo e é um dos benefícios exclusivos do projeto. Um restaurante será instalado no terraço o que irá permitir uma vista panorâmica da cidade, será o primeiro do gênero em Itapetininga. De acordo com os organizadores do projeto, a principal vantagem é a conveniência de ter restaurantes, serviços e lojas a apenas alguns andares de distância, sem trânsito e sem demora.

Mercado está reagindo
          O lançamento de um projeto arrojado e pioneiro como este mostra que a Construtora Villa Rios aposta no crescimento do mercado imobiliário de Itapetininga.
          “O mercado imobiliário foi afetado com a crise político-econômica, mas já mostra reação e que ainda há muito potencial, principalmente em Itapetininga. Dos três empreendimentos que estamos construindo, temos 100% de vendas nas fases lançadas”, afirmou Leandro Villa Rios Joly.
          Ele explica que o Complexo Carmem Legaspe foi projetado para atender uma demanda do mercado. “Vimos que há poucas opções para quem precisa de algo prático e bem localizado. A ideia do Complexo Carmen Legaspe é ter tudo num só lugar, onde a pessoa poderá morar ou se hospedar temporariamente, tendo acesso à restaurante, academia, lanchonete e serviços express tudo no mesmo edifício. O público deste projeto é bem abrangente, pega desde profissionais autônomos como médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, corretores, fisioterapeutas, até grandes empresas, assim como executivos e casais modernos que buscam praticidade. As grandes empresas poderão se instalar no edifício graças a opção de junção das unidades. Como toda instalação (elétrica e hidráulica) pode passar por baixo do piso, facilita a alteração de layout da planta para qualquer necessidade. O lançamento está previsto para o final de 2016, final de novembro ou início de dezembro”.
          O empresário reafirma o pioneirismo da proposta: “ainda não conhecemos nenhum complexo multiuso em Itapetininga. Todos que conhecem o projeto ficam encantados com toda inovação e praticidade. Além de ficar em um ponto alto da cidade, o complexo terá 23 pavimentos, além do térreo e 2 subsolos. Já imaginou fazer seu almoço de negócios no restaurante da cobertura com vista panorâmica da cidade?”.
          Leandro Villa Rios ressalta ainda que “a forma de pagamento é um grande diferencial do lançamento. Oferecemos forma de pagamento que possui parcelas mensais de R$ 600, sem correção de INCC durante o período de obras, ou ainda oportunidades exclusivas para investidores que optarem por um pagamento mais arrojado”. Ele garante que mais novidades vêm por aí. “Como somos da Itapetininga, pretendemos continuar investindo na cidade. Já temos um outro projeto aprovado na prefeitura, que será lançado após o Complexo”, finalizou.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A polêmica quanto ao teto de gastos do governo federal

Proposta limita gastos ao índice de inflação do ano anterior

O governo precisa controlar seus gastos


          Quase todo mundo já deve ter ouvido dos pais ou dos avós uma receita infalível para uma boa saúde financeira: não gastar mais do que ganha. Uma regra simples e básica e que deveria ser seguida por todos, incluindo os governos municipais, estaduais e federal. Claro que nem sempre é isso o que acontece, mas, assim como uma pessoa que gasta mais do ganha vive na corda bamba – e um dia pode cair – até um país pode se quebrar se não houver controle dos gastos públicos. Exemplos não faltam.
          Para evitar tal situação, o governo federal obteve uma importante vitória no começo de outubro, com a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241, que limita os gastos totais do governo federal. Ela passou em primeiro turno na Câmara por 366 a 111. A PEC 241 propõe que, a partir de 2017, as despesas primárias da União fiquem limitadas ao que foi gasto no ano anterior corrigido pela inflação. Ou seja, em 2017, a despesa em termos reais (isto é, descontada a inflação ocorrida em 2016) ficará igual à realizada em 2016. Por sua vez, em 2018, o limite anual será o teto de 2017 acrescido da inflação, em 2017. E assim por diante, enquanto a PEC estiver em vigor.
O assunto volta ao plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (25), para votação em segundo turno. Por se tratar de emenda à Constituição, para ir ao Senado ainda precisa ser aprovada por pelo menos três quintos dos deputados (308 dos 513) em segundo turno. Só depois a proposta será apreciada pelos senadores.
O objetivo da PEC é conter a expansão da despesa pública primária que, no período 2008-2015, cresceu, anualmente, em média, 6% acima da inflação. O controle da expansão da despesa primária é fundamental para reduzir a despesa financeira, pois permite ao governo financiar sua dívida com uma taxa de juro menor. De fato, ao buscar adequar suas despesas às receitas auferidas, o governo sinaliza para os detentores de títulos públicos que os valores contratualmente estipulados nesses títulos serão honrados, possibilitando menores taxas na negociação de novos títulos públicos.

Sem gastar à vontade
Esta iniciativa significa que, como ocorre com qualquer trabalhador, o Congresso não poderá prever gastos que dependam de receitas futuras e incertas, com projeções infladas, como faz hoje. E o gasto público descontrolado é um fator a alimentar a atual crise econômica. A polêmica gira em torno de quanto a PEC 241 seria a melhor alternativa. Um grande receio é que a área social fique descoberta.
O governo tomou o cuidado de estabelecer regimes especiais para a Saúde e para a Educação. Nessas duas áreas, serão fixados pisos de investimento (as outras áreas precisam apenas respeitar, juntas, o teto de gasto do governo. Mas não há piso de investimento para cada uma). No caso de Educação, a mudança ocorrerá a partir de 2018.Nesse ano, a União investirá o mesmo valor que investir em 2017 (18% da receita líquida do governo) mais o acréscimo da inflação do ano anterior, medida pelo IPCA.
O governo diz que, assim, a área está protegida. Os críticos mais duros afirmam que a área vai sofrer terrivelmente. A verdade tem nuances entre esses dois extremos. Entre as variáveis que podem influenciar nos repasses está o crescimento econômico e o desempenho da economia brasileira. Dependendo do quadro, os recursos poderão ser maiores com a PEC, mas há situações em que a metodologia atual garante mais dinheiro.

Em caso de rejeição
Como a proposta do governo deverá ser analisada pelo menos mais duas vezes até o final do ano (mais uma vez pelos deputados e depois pelo Senado), ainda há uma remota possibilidade de que seja rejeitada.
Nesse caso, permanecerá a regra atual, em que a União tem a obrigação de investir 18% da receita líquida, descontados repasses a estados e municípios, para a área. Num cenário como o atual, em que a inflação é alta e a receita (como a atividade econômica) é baixa, esse repasse também diminuirá (em relação ao que foi investido no último ano). Estima-se que ele será menor do que seria caso a PEC já estivesse valendo. Cálculos que supõem um período de cinco anos até o equilíbrio real das contas públicas indicam que, durante esse período, os repasses para a Educação, com a PEC, seriam maiores do que com a regra atual, de vinculação à receita. Num cenário em que o país tenha inflação baixa e crescimento regular, a fórmula atual tende a levar mais dinheiro para a Educação do que a PEC (supondo que os congressistas se contentem em investir na Educação somente o piso exigido pela PEC). Diante da gravidade da crise econômica, porém, não há como saber se e quando o país voltará a desfrutar essas condições. Em cenários de baixo crescimento e inflação relativamente alta, a PEC tende a levar mais dinheiro para a Educação do que o sistema atual.

Aprovação
Se for aprovada a PEC, em 2017, a regra atual será mantida. Os 18% da receita líquida da União irão para a Educação. A mudança ocorrerá a partir de 2018. A regra que passa a valer, então, será o investimento do mesmo valor de 2017 corrigido pela inflação, medida pelo IPCA (o governo projeta inflação de 4,8% para 2017. O mercado financeiro projeta 5,1%). Essa norma passa a valer até 2026, e, se não for alterada então, até 2036. Para o caso da Educação, assim como ocorre com a Saúde, esse valor representa o mínimo obrigatório. O governo pode decidir investir mais nessas duas áreas. Para isso, terá de diminuir o orçamento de outros setores, pois o teto de gasto total do governo federal (sempre o gasto do ano anterior corrigido pela inflação) deverá ser respeitado.

Áreas afetadas
O governo federal possui duas principais atribuições financeiras com a Educação. Ambas são enquadradas pela PEC 241. A primeira é a gestão de universidades, institutos e escolas federais, que compromete a maior parte do orçamento da área. A segunda atribuição é dar apoio financeiro a estados e municípios para a implementação de bibliotecas, informatização, transporte escolar, alimentação, confecção e distribuição de livros didáticos e construção de edificações usadas como creches e escolas. Esses repasses são feitos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
A distribuição de recursos desse fundo varia de acordo com o tópico. Em transporte, a União coloca R$ 1 para cada R$ 8 gastos pelo estado, em média. Em alimentação, essa relação é de R$ 1 para R$ 7. O percentual de contribuição da União para a construção de edificações varia de caso a caso. Já no programa de livros didáticos, o gasto é todo do governo federal. Em caso de crise financeira, como a atual, essa é uma área que pode sofrer mais com os cortes da União.
Mas, como há ainda muitas incertezas no ar, não há como saber de maneira concreta se a aprovação da PEC 241 vai mesmo afetar essas áreas de maneira negativa. O mais importante, segundo a ótica do governo, é garantir o controle dos gastos públicos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A arte marcada por uma vida

Aos 42 anos, o jornalista, ator e autor teatral Rogério Sardela fala de 
sua paixão pelo teatro, jornalismo e da dificuldade em viver de arte no Brasil


          Em entrevista exclusiva para o Marconews, o jornalista, ator e autor teatral Rogério Sardela (foto), conta suas experiências no jornalismo, sua paixão pelo teatro e pela música. Casado com Patrícia Sardela e pai de quatro filhos: Kátia, Bryan, Luan e Fernando (e avô de Lucas, de um ano e três meses), Rogério revela que a paixão pela escrita surgiu antes do amor pelo teatro. Com passagens por vários órgãos de imprensa, ele coleciona histórias pra lá de interessantes e pitorescas. Em sua trajetória, jornalismo, teatro e cultura caminham lado a lado.
          Veja nesta matéria algumas das passagens marcantes de uma vida pautada pela arte, mas que também deixou sua marca na arte e cultura itapetininganas.

Marconews - Conte um pouco de sua história. Como se interessou pelas artes, em especial o teatro? E como foi sua experiência no jornalismo? Por que decidiu seguir a sua profissão? Sua família, teve influência na sua decisão? Hoje você atua na área?

Rogério Sardela - Antes mesmo da descoberta do teatro, o talento para a escrita já se mostrava na adolescência. Fui uma criança que gostava de assistir novelas, então escrevia histórias em quadrinhos naqueles cadernos de brochura e espirais escolares (pequenos) e inventava minhas histórias, recheadas de personagens e mostrava aos amigos. Devia ter por volta de 15 anos. Foram inúmeras ‘novelas’ em quadrinhos. Aos 18 anos havia terminado de escrever mais uma história, cujo título era ‘Festa de Arromba’. Foi então que li num jornal que o município de Campina do Monte Alegre procurando novos talentos, para artes diversas. Entrei em contato com a Secretaria de Cultura daquele município, falando de meus textos. O retorno fora positivo e sem aviso prévio, tomei um ônibus e segui para lá, com o objetivo de conversar com o responsável. Lamentavelmente a pessoa com quem deveria falar havia viajado para Itapetininga e nos desencontramos. Tal pessoa era o saudoso ator Altair Lima, então responsável pela pasta de Cultura de Campina do Monte Alegre. Acabei deixando o original da história, sem possuir qualquer cópia, para que Lima pudesse ler e posteriormente me dar um retorno, o que nunca aconteceu, pois telefonei diversas vezes para lá e diziam que ele não estava ou que havia deixado a Prefeitura.
Ainda aos 18 anos, apresentado pelo amigo Jorge Abelardo de Barros, conheci o Grupo Teatral Ciranda da Lua, dirigido por Maurício Lima Oliveira.  O ano era 1993. Antes, minhas únicas experiências foram fazendo figuração na Paixão de Cristo, em 1990. No primeiro ano de Ciranda da Lua participei de três montagens, sendo Pequenos Trechos de Uma Grande Obra (que reunia pérolas de Shakespeare). Nesta, fiz um Romeu cômico para o clássico ‘Romeu & Julieta’, além de A Cartomante, onde declamei um poema de Álvares de Azevedo chamado ‘Se eu morresse amanhã’, o qual gosto muito e o infantil Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado, interpretando o marinheiro João.  Esta montagem de Pluft fez grande sucesso entre crianças e adultos e as apresentações ocorreram no extinto Grêmio Estudantino Cel. Fernando Prestes (atual biblioteca Municipal Dr. Júlio Prestes de Albuquerque). Em meio a tudo isso sempre fui uma pessoa que gostava de ler. Desde criança frequentava a biblioteca e lembro-me até hoje do primeiro livro que li naquele espaço: O Reizinho Mandão, de Ruth Rocha, por volta dos dez anos. Li muito as histórias do Cachorrinho Samba, Alice no País das Maravilhas e outros da coleção Vagalume.
A leitura incluía jornais como Estadão, Folha de São Paulo, Notícias Populares e jornais locais, como Nossa Terra, para o qual escrevi uma carta em 1994, sem jamais imaginar que viria dentro de pouco tempo a integrar o time de colunistas e em seguida, a própria Redação. Faço uma observação que entre 1992 a 1995, ao mesmo tempo em que participava do Ciranda da Lua, também gostava de cantar, aliás, a paixão pela música começou em 1989, quando mantinha com amigos um grupo de dublagens chamado Space Star. Com o fim do grupo, em 1992 decidi cantar utilizando karaokês e fui convidado para cantar em saraus culturais (inclusive um deles foi em 1994, dentro do recinto da Expo-Agro), além de clubes e fiz algumas apresentações na extinta SP Sul TV, nos programas da Paula Guarnieri e do Ivan Barsanti ao lado da Regina Soares. O teatro acabou tomando mais espaço em minha vida e a música acabou sendo deixada de lado, mas nunca esquecida, pois ainda tenho planos para esta arte. Na adolescência compus várias letras românticas, estilo que gosto muito.

Rogério Sardela na redação do jornal Nossa Terra, nos anos 90

Em janeiro de 1995, descobri que minha amiga de infância, Leila Rosana Assunção de Meira (a Leila Corinthiana), era colaboradora do jornal Nossa Terra. Conversamos sobre minha vontade de integrar o jornal. Então redigi algumas notas sobre os famosos da TV e apresentado ao editor Hélio Rubens de Arruda e Miranda, acabei fazendo minha estreia no NT, como carinhosamente chamávamos o jornal Nossa Terra. Lembro-me daquele sábado, como costumeiramente comprava o exemplar e fiquei surpreso ao conferir que minha coluna havia sido publicada sob o título de ‘Mundo Artístico’.  A experiência com o jornalismo foi fantástica, pois através dela pude exercitar ainda mais a escrita, reportando sobre diversos assuntos, sendo não somente redator, mas também repórter e fotógrafo. Não se usava a Internet como nos dias de hoje, bem como as máquinas fotográficas digitais, mas o bom e velho filme. O teatro e jornal caminharam juntos, mas um ano antes, em 1994, participei da encenação de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, interpretando o Padeiro. Em 95 ainda fiz O Sonho de Uma Noite de Verão, encerrando assim minha trajetória no Ciranda da Lua, para no mesmo ano criar o grupo teatral Corpo & Alma, que me deu a liberdade de trabalhar com meus próprios textos teatrais.
A trajetória na imprensa não parou. Depois do Nossa Terra fui convidado a integrar a equipe do Jornal Rota 21, passando ainda pelo Jornal Falando D, Jornal Correio de Itapetininga e O Dia Jornal. Permaneci um longo tempo como colunista do Jornal Cidade, da Maria Aparecida Rodrigues dos Santos, irmã do saudoso Osmar, da Gazeta de Itapetininga. Não posso deixar de mencionar que a mesma equipe de Redação do NT ainda era responsável pelas matérias do delicioso e polêmico tablóide O Popular de Itapetininga.  Neste caso, o Pop, teve uma edição que entrou para história, às vésperas das eleições de 1996, quando denunciou uma manobra vereadores da Câmara local, que aprovaram o aumento de seus próprios salários para o próximo mandato, o que despertou a ira de alguns edis, que mandaram apreender os exemplares e até mesmo funcionários foram parar na delegacia, mas verdade seja dita, o fato só fortaleceu o ‘jornal corajoso que diz o que é preciso’ (slogan usado à época pelo O Popular). Outra experiência inusitada que tive como repórter para O Popular aconteceu num velório. Um cidadão havia morrido na Santa Casa de Misericórdia local por possível negligência médica. O velório estava cheio e lá fui eu, com a câmera de filme e um bloco de anotações. Estava ao lado do caixão, louco para fazer uma foto, mas com receio e medo de ser expulso do ambiente, afinal, o clima ali era de tristeza. Foi quando um familiar do falecido se aproximou e perguntou se eu estava pretendendo fotografar. Então perguntei se ele gostaria. Com a afirmação, era tudo o que eu mais queria. Fiz o trabalho jornalístico e ainda encaminhei pelo correio um exemplar da reportagem para o irmão do falecido. Em 1995 Itapetininga ganhava a Revista Visual, do colunista e fotógrafo Zézinho Trindade. Também tive a honra de escrever para várias edições. Conheci Zezinho em 1994, como seu convidado para o Sarau Cultural da Expo-Agro. Outra matéria envolvendo velório, desta vez em 1998, já no Jornal Rota 21. Alguém havia colocado um bilhete embaixo da porta da Redação avisando que um homem havia morrido ‘às minguas’ em plena via pública e que era para a reportagem comparecer ao velório. Lá fui eu para mais uma missão. Estranhei pelo fato de que não havia ninguém velando o corpo, já que todos os familiares estavam do lado de fora daquela sala. Fui para o lado do caixão e então entendi a razão de ninguém estar ali. O corpo estava exalando mau cheiro.
Voltando ao teatro, com o objetivo de fazer algo diferente, escrevi um monólogo chamado Revelações de Um Cinquentão. Foi uma experiência ótima, pois segurar a atenção do público, sozinho, por 50 minutos, não é fácil. Encenei esta peça em 2010 e atualmente retomo o texto, para apresentá-la em breve, com algumas alterações. Já na era da Internet, no ano 2000 comecei a escrever para o site ROL – Região On-Line, do editor Hélio Rubens de Arruda e Miranda. Em 2013 fui redator de O Dia Jornal, tendo este ano de 2016 participado da Revista Top da Cidade com a série de entrevistas Por Onde Anda?
Tanto no teatro quando no jornalismo tudo aconteceu por iniciativa própria. A família não me influenciou, mas sempre torcem por tudo que faço.  Sim, continuo nas duas áreas, mas como disse em outro trecho, tenho projetos para a música e acabei de disputar pela primeira vez as eleições para vereador. (Nota da redação: Rogério Sardela teve 147 votos; ele é filiado ao PTN).

Marconews - Como é viver de arte em uma cidade como Itapetininga? Na sua opinião, o que precisa melhor na cidade nesta área?

Rogério Sardela - Quando se está começando, ‘viver da arte’ é muito gostoso, mas com o passar do tempo percebe-se que o artista não vive só de aplausos. Até a estreia muita coisa acontece. O sucesso de um espetáculo não se faz apenas de plateia e vai muito além do texto, da direção, da escolha dos atores e claro, de apoio (patrocinadores), coisa que em Itapetininga sempre foi muito difícil. Comigo não foi diferente. Foi amor à arte mesmo, mas passados 23 anos, lamentavelmente estamos na mesma situação no sentido de apoio, ainda mais neste momento de crise financeira que o País atravessa. Penso que Itapetininga ainda não possui seu tão sonhado Teatro Municipal. Tem sim, espaços improvisados, mas um teatro não. Temos o do Sesi, espetacular, mas é privado. O saudoso diretor e ator Antonio Balint dizia que queria que Itapetininga fosse conhecida como a Terra do Teatro, assim como Tatuí é a Terra da Música. Esta é uma bandeira que defenderei. Outra resistência que sempre existiu é a do próprio público, não acostumado a prestigiar teatro, mas aos poucos a nova geração de adolescentes está mais aberta para esta arte.

Marconews – Você está preparando uma edição especial da Semanart, evento promovido pelo Jornal Nossa Terra nos anos 90. Qual o objetivo deste evento agora?
Rogério Sardela - Em janeiro de 1997 o Jornal Nossa Terra promoveu a Semanart – Semana de Artes no Clube Venâncio Ayres. O evento reuniu colaboradores que apresentaram suas experiências com passarela, teatro, exposição de obras de artes, músicas e palestras.  Como sugestão do editor Hélio Rubens, estou preparando uma nova edição, cujo objetivo é o reencontro de funcionários, colunistas, amigos e leitores do Jornal Nossa Terra, com apresentações culturais.

Marconews – Você é muito ligado à cantora Katia. Como você avalia o mercado de arte, principalmente música, atualmene? Há perspectiva de crescimento?
Rogério Sardela - Minha amizade com a Kátia é bastante antiga. Eu tinha apenas 13 anos quando a música ‘Qualquer Jeito’ estourava nas rádios e estava em primeiro lugar no programa Globo de Ouro. Quem tem mais de 35 anos lembra de Kátia, a cantora lançada por Roberto Carlos. Sonhava em conhecê-la. Isto foi possível quando iniciei meu trabalho no Nossa Terra, através de uma entrevista via fax e desde então não perdemos o contato. Cheguei a batizar minha primeira filha com seu nome, em homenagem à cantora, que pessoalmente conheci no ano 2000, quando eu trabalhava como assessor de imprensa no Sindicato dos Comerciários. Kátia, para quem não sabe, trabalha com informática para deficientes visuais e ajudou no desenvolvimento e divulgação do software Dosvox, então veio fazer o lançamento do programa em Itapetininga, no referido sindicato. É uma pessoa muito querida e amada pelo público, com quem falo praticamente todos os dias. Kátia está gravando novo CD e estou agenciando diretamente seus shows. Com certeza fará apresentação na cidade.
O mercado de artes sempre sobreviveu, com crise ou não. Há espaço para todos. É fato que hoje a crise atinge a todos, independentemente se é famoso ou não. Ainda sobre teatro, ao mesmo tempo em que ensaio Revelações de Um Cinquentão, escrevo uma nova comédia, que terá quatro personagens masculinos. Amo escrever comédia, mas adoraria enveredar para um drama quem sabe...Atualmente também sou membro da diretoria do CRI – Clube Recreativo Itapetiningano, para o qual escrevo o livro sobre seus 100 anos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

“Eu vim para guerra”, afirma vereador eleito

Eduardo Codorna promete fiscalizar Poder Executivo: “se pisar na bola, leva cartão”, afirma



Como um gladiador que entra em uma arena pronto para a batalha. Assim o vereador eleito Eduardo Vinícius Venturelli de Almeida Prando (foto) mais conhecido como Codorna, descreve como será sua atuação para a legislatura 2017-2020 da Câmara de Itapetininga.
Eleito pelo PMDB (mesmo partido da prefeita Simone Marquetto), Codorna obteve 1.391 votos e foi o quinto vereador mais votado, superando nomes conhecidos e experientes. Estudante de Direito e com formação técnica em gestão pública, Eduardo Codorna tem 43 anos, é casado e trabalha como  Micro Empreendedor Individual (marceneiro). Esta foi sua primeira eleição. Veja agora entrevista exclusiva que o vereador eleito concedeu ao Marconews.

Marconews - Por que decidiu ser vereador? Sua família apoiou sua decisão?

Eduardo Codorna - Eu atuo nos meios de comunicação há praticamente 10 anos, e meu foco sempre foi problemas pontuais da cidade, como atendimento de postos de saúde, problemas urbanísticos, e sociais de todo tipo. Sempre fui atuante no acompanhamento de gestões publicas administrativas. Já fiz parte do CACS – FUNDEB (Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). E decorrente desse trabalho e atuação, vários membros de diversos segmentos da sociedade manifestaram que apoiavam minha candidatura como seu representante ao pleito eletivo municipal para o mandato de vereador. Eu poderia ter saído candidato em outras duas eleições anteriores, mas não me sentia preparado para exercer um mandato como legislador na câmara municipal. Hoje tenho formação técnica em gestão pública, e curso direito na FKB (Fundação Karnig Bazarian, em Itapetininga), e ainda estou buscando mais bagagem para atuar no legislativo.

Marconews - Você foi eleito com um número expressivo de votos (mais de 1,3 mil). A que você atribuiu essa votação?

Eduardo Codorna - FACEBOOK, Amigos, Parentes, Ouvintes...E aos inimigos que inventavam mentiras e minha verdade em vida me justificava.

Marconews - Quais são suas metas para o seu mandato? Como você avalia a cidade hoje nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura?

Eduardo Codorna - Minha meta é apurar todos os contratos realizados pela administração, e evitar que sejam cometidas irregularidades e ilegalidades. Encaminhar ao MP qualquer indicio de natureza duvidosa, e aguardar a justiça determinar o que deve ser feito para que possamos pôr ordem na casa. Atuar na desBURROcratização da saúde; descentralização de agendamentos e marcações de consultas e atendimentos; e informatizar prontuários para que todas as unidades possam consultar os exames dos pacientes em tratamento.

Marconews - Como vai ser sua relação com o Executivo?

Eduardo Codorna - Andou na linha tem apoio. Pisou na bola, levou cartão. Aprovar o que for bom para a cidade, e impedir que o dinheiro público seja mal-empregado.

Marconews - Você sempre se posicionou como um crítico mordaz dos principais problemas de nossa cidade, você continuará sendo uma pedra no sapato da administração municipal e também do Legislativo?

Eduardo Codorna - Um amigo que já foi vereador me disse: CODORNA, UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO. Respondi:  eu não sou andorinha, sou o Codorna. E eu vim pra guerra. Adoro batalhas.  Estou com o escudo em um dos braços e a espada noutra mão... sou Gladiador. Pouco me importa se vou vencer a batalha, ou ganhar a guerra...eu só sei que vou morrer lutando para não ser derrotado.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Saiba erros comuns na entrevista de emprego e como evita-los


Nervosismo e estresse podem fazer o candidato errar



A crise está aí e o Brasil contabiliza hoje 12 milhões de desempregados. Conseguir um emprego hoje é mais do que disputar uma vaga. Pode ser uma batalha; afinal, todos precisam trabalhar para viver.
Assim como nas guerras, uma boa estratégia – e menor número de erros – se traduzem na vitória. Vitória essa que no nosso caso significa arrumar um emprego para poder se sustentar e à sua família.
Mas você vem tentando e mesmo assim não arruma trabalho? Não passou na entrevista de emprego? Você pode ter falhado em algum detalhe. Conheça 13 erros comuns em entrevistas de emprego e saiba como evitá-los.
O objetivo da entrevista de emprego é bem simplório: o empregador quer saber se o candidato é adequado para a vaga disponível e o candidato quer saber se aquele emprego é tudo que ele sempre sonhou. Mas, esse momento produz uma enorme expectativa que acaba sendo estressante para muitos entrevistados.
A pressão acaba fazendo com que os candidatos fiquem nervosos e cometam erros que a cada dia se tornam mais comuns e são fáceis de evitar. Veja agora os erros comuns em entrevistas de emprego e saiba o que fazer para evitá-los.

1. Parecer desesperado
Sabemos que conseguir um trabalho é muito importante e que pode até ser que algumas pessoas estejam mesmo desesperadas, porém, o entrevistador não pode perceber isso. Pessoas desesperadas aceitam qualquer trabalho, até aqueles com que não tem afinidade.
Para evitar essa situação, aja com tranquilidade e não tente a todo segundo mostrar o quão perfeito para a vaga você é. Apenas fale nos momentos em que o entrevistador lhe abrir essa possibilidade.

2. Roupas inadequadas 
A escolha da roupa ideal para uma entrevista de trabalho pode ser a diferença entre ser ou não contratado. É preciso entender que a roupa ideal não quer dizer roupa social, pois se a empresa para a qual você quer entrar tem um estilo mais informal ou mesmo a vaga é para uma função que não combina com peças de alfaiataria, será um erro estar formalmente trajadp. Vista-se de acordo com a vaga em disputa. Observe como as pessoas que trabalham na função que você deseja se vestem e tente seguir a mesma linha.

3. Celular
O celular já se tornou uma verdadeira extensão de algumas pessoas, saiba que existem casos reais de entrevistadores que foram surpreendidos por candidatos que sem cerimônia responderam whatsapp ou mesmo atenderam ligações enquanto estavam sendo sabatinados. Deixe o seu celular no silencioso (sem a função de vibrar) durante a entrevista e dentro da bolsa, se você for mulher.

4. Informe-se sobre a empresa
Uma das perguntas mais comuns durante uma entrevista de trabalho é “O que você conhece a respeito da empresa?”. Muitos candidatos não têm nada a responder porque simplesmente não sabem nada. Hoje em dia esse é um erro imperdoável, pois temos a possibilidade de numa rápida pesquisa no Google saber tudo sobre uma determinada empresa. Antes de ir para a entrevista faça uma pesquisa na internet. Acesse o site da empresa, leia sobre a sua história, os seus fundadores e que tipo de produtos/serviços oferece.

5. Respostas monossilábicas
Tem coisa mais constrangedora do que conversar com uma pessoa que nos responde somente sim ou não? Pois, para um entrevistador de RH não tem.
Esse é um dos erros comuns em entrevistas de emprego, candidatos que não conseguem se comunicar e não tem boa desenvoltura são vistos como inadequados mesmo que tenham um excelente currículo.

Como evitar
Para algumas pessoas é um verdadeiro martírio ter que falar por algum tempo a respeito de si mesmas. Vença essa timidez, se necessário treine em casa com algum familiar para ter melhor desempenho.

6. Respostas erradas
Outro problema que pode ocorrer durante uma entrevista de trabalho, é ter uma comunicação truncada com o entrevistador e assim lhe dar respostas erradas. Perder-se no raciocínio ou mesmo não entender completamente uma pergunta é mais comum do que parece. No caso de não ter entendido algo que lhe foi perguntado, seja por não ter escutado bem ou mesmo por ter se perdido, peça que o interlocutor pergunte novamente. Pior do que pedir para que ele repita é não entender e responder errado.

7. Estabelecer uma intimidade forçada
Tem candidatos que acham que para conquistar o emprego precisam parecer íntimos da pessoa que os está entrevistando. Porém, para o entrevistador isso pode soar falso e até desagradável. Para evitar este verdadeiro mico, você deve dar respostas objetivas e se atendo a questões profissionais. Não leve a entrevista para um viés pessoal.

8. Informações desencontradas
Muitas empresas pedem o currículo do candidato por e-mail ou pelo site, e pessoalmente pedem que o mesmo preencha um formulário com algumas informações.Sabemos que nem todo mundo é bom de lembrar anos e tempo em que ficou em determinados trabalhos. Tenha cuidado para não fornecer informações imprecisas ou desencontradas entre o currículo e o formulário. Leve consigo uma versão impressa do seu currículo para usar como “cola”.

9. Não fale mal de outras experiências profissionais
Provavelmente o seu entrevistador já teve um chefe que considerava como um idiota, mas isso não significa que ele achará bom que você fale mal dos seus colegas do trabalho anterior. Além do mais, o mercado de trabalho é menor do que você pensa e a pessoa que está diante de você pode conhecer o seu ex-chefe ou a sua antiga empresa. Outro ponto, é que o entrevistador pode ficar com receio que um dia você fale mal desse trabalho também.

Como evitar
Seja sucinto a respeito de experiências profissionais anteriores, foque somente na questão profissional, quais as funções que você exercia e as experiências que possui.

10. Não minta
Esse conselho pode parecer um tanto estranho, mas saiba que mentir a respeito de conhecimentos e qualificações está entre os erros comuns em entrevistas de emprego. Na ânsia de conquistar um bom trabalho algumas pessoas podem mentir ou simplesmente exagerar o tanto que conhecem um determinado software ou uma língua estrangeira. Mentira tem perna curta e mesmo na entrevista pode ser verificado com um simples teste.

Como evitar
Seja honesto, se o seu conhecimento de inglês é básico não diga que é intermediário. Pode ser que você não consiga a vaga, mas o entrevistador não terá uma má impressão de você e no futuro pode acontecer uma contratação para outra função.

11. Preserve a sua vida pessoal
Hoje em dia estamos num momento em que as pessoas gostam de expor demais a sua vida pessoal. Evite esse tipo de exposição durante uma entrevista de trabalho ou mesmo no seu currículo. Por exemplo, se você toca piano e está se candidatando a uma vaga de gerente de loja não precisa colocar esse item como um adicional no seu currículo. Saiba dosar o que é realmente necessário de ser informado durante a entrevista.

12. Agradeça o tempo do entrevistador
Uma entrevista de trabalho pode ser bastante estressante, de maneira que, algumas pessoas apenas desejam ir embora quando o entrevistador diz que terminou. Evite aquela cena de levantar correndo da sala e ir embora, agradeça o tempo que o profissional dedicou a você. Evite isso mantendo-se calmo até o final e se policie para se despedir e agradecer.

13. Não ter uma boa linguagem verbal e corporal
Ler pode ser algo bastante útil para a sua vida como um todo, pois te ajudará a desenvolver um vocabulário mais amplo. Outro tipo de linguagem que precisa ser bem desenvolvida é a linguagem corporal. Olhe nos olhos da pessoa que está te entrevistando e tente escolher palavras que sejam claras. Vale novamente a dica de treinar em casa para se sentir mais preparado para a entrevista.

Fonte: Site Beleza e moda

sábado, 1 de outubro de 2016

Confira tudo o que é preciso para votar com tranquilidade

Eleições ocorrem em mais de cinco mil municípios


         
Neste domingo, 2 de outubro, 144.088.912 brasileiros vão às urnas para escolher 5.568 prefeitos e 57.931 vereadores. Só não votarão neste pleito municipal os eleitores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, onde não há representantesdesses cargos, e os que estão cadastrados para votar no exterior, que só escolhem o presidente da República.
          Em Itapetininga, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 107.012 eleitores estão aptos a votar. Saiba onde voltar acessando o site: www.prefeito2016.com/endereco-secao/52a-ze-itapetininga.
O eleitor pode ir à sua seção eleitoral e votar das 8h às 17h, considerado o horário local de seu município.

Local da votação
Em seu título de eleitor, constam informações sobre a zona eleitoral e a seção onde você vota. Mas, se você não sabe onde vota ou perdeu o título, pode consultar o local de votação e o número do seu título no Portal do TSE. Para esta consulta, basta informar o seu nome, data de nascimento e nome da mãe.

Documento
No dia da eleição, não é obrigatória a apresentação do título de eleitor. No entanto, é necessário apresentar ao mesário um documento oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação). Não será admitida a certidão de nascimento nem de casamento.

Ordem de votação
O primeiro voto será para o cargo de vereador. O eleitor pode votar em um candidato ou somente na legenda. Para votar no candidato de sua preferência, digite os cinco números do candidato, confira o nome e a foto dele e, caso esteja correto, tecle “CONFIRMA”. Se você errou o número, tecle “CORRIGE”, digite os números corretos, e confirme o seu voto.
Para votar somente no partido, o chamado voto de legenda, o eleitor deve digitar somente os dois primeiros números, pois esses identificam o partido.
Antes da confirmação do voto, a urna apresentará a informação do respectivo partido e mensagem alertando o eleitor que, se confirmado o voto, ele será computado para a legenda.
O segundo voto será para o cargo de prefeito. Para votar no candidato de sua preferência, digite os dois números do candidato, confira o nome e a foto dele e, caso esteja correto, tecle “CONFIRMA”. Se você errou o número, tecle “CORRIGE” e digite os números corretos, repetindo a operação até confirmar o seu voto. Ao final da votação, a urna eletrônica exibe a palavra “FIM” e emite um sinal sonoro indicando a conclusão do voto.

Justificativa
O eleitor que não puder comparecer ao seu local de votação e, em consequência, não votar, deve justificar a ausência. É necessária uma justificativa para cada turno em que o eleitor foi ausente, ou seja, se faltar à votação no primeiro turno, deverá fazer uma justificativa; se faltar ao segundo turno, outra justificativa. A justificativa pode ser feita no dia da eleição em um dos postos de justificativa ou em até 60 dias após a ausência.

Fonte: TSE