A maternidade é uma
missão divina
Quem nunca
ouviu a frase: ser mãe é padecer no
paraíso. Uma afirmação que, segundo a sabedoria popular define bem o papel
de mãe, com as dificuldades, alegrias, tristezas e benefícios de ser mãe.
Mesmo com a
evolução da sociedade e a conquista de mais espaço e direitos por parte das
mulheres, a maternidade parece ser a principal vocação da maioria das mulheres,
senão de todas. E ser mãe (assim como pai) é um trabalho para a vida toda, 24
horas por dia. Ninguém bate o ponto depois da jornada e descansa das tarefas de
mãe e pai, simplesmente porque estas tarefas não cessam.
E ser mãe na
sociedade moderna parece ser ainda mais desafiador, já que as mulheres,
merecidamente, almejam os mesmos direitos dos homens, conciliando trabalho, as
atividades domésticas e o papel de mãe.
Ser mãe é
estar disposta a sacrificar a própria vida pelo filho. Não é à toa que uma leoa
ou uma ursa com seus filhotes estão entre os animais mais perigosos do planeta.
Se você dúvida, tente tirar um ursinho de perto de sua mãe. Mas você não
precisa ir tão longe para certificar-se do amor materno; basta olhar nos olhos
de sua mãe.
Por isso o
Dia das Mães é uma data muito comemorada: para nos lembrar daquela pessoa nos
ama acima de sua própria vida, ainda que nós não damos a este pessoa a devida
importância, ainda que nos esqueçamos de dizer Eu te amo mãe enquanto ela está fisicamente conosco; ainda que nos
esqueçamos dela quando mais precisa de nós, com a chegada da velhice.
Por isso
abrace a sua mãe neste dia (e em todos os dias de sua vida) e comemore com ela
sempre que puder. Afinal, vocês serão filho(a) e mãe para sempre.
Dom e missão
“Para mim, ser mãe é um dom. E
sendo um dom, torna-se um serviço, uma missão dada por Deus. Por isso, em todos
os momentos posso contar com a certeza de que Ele me capacita e fortalece”. A
frase é da jornalista Andrea Vaz, 33 anos. Mãe de Luiz Henrique, de 1 ano e 7
meses.
Ela
acrescenta ainda que “a maternidade me ensinou a levar as dificuldades com bom
humor: a bagunça na hora da refeição, um serzinho saindo pelado pela casa na
hora do banho, fugindo da cama na hora de colocar fralda, o constante atraso
nos compromissos e as saídas sempre esquecendo coisas. (algumas importantes
como: cartão de saúde, CNH, documento do carro, chave de casa). A parte
dolorida são os momentos em que simplesmente não sabemos como agir ou quando
não podemos fazer nada para diminuir o sofrimento de nosso filho. Nessa hora,
novamente é necessário olhar para Deus, refazer as forças e seguir. A
frustração que a sensação de não estarmos fazendo o correto sempre vem, mas não
podemos nos esquecer nunca de que só damos para nosso filho tudo o que temos e
somos de melhor”, afirma Andrea.
Em almoço
realizado na última semana, no Espaço da Melhor Idade, a prefeitura de
Itapetininga homenageou as mães em geral, mas de maneira especial as mães da terceira
idade.
Evento marcante
Prefeita Simone com mães durante almoço |
O almoço marcou a rotina de dona
Maria de Lurdes Antunes. Sempre está ali, no Espaço da Melhor Idade, convivendo
com mais outras 200 mulheres. Neste dia, foi diferente. Ela parou por alguns
minutos para contar que a experiência em ser mãe significa ter paciência e
transmitir o que tem de melhor.
Mãe de quatro filhos. Avó de sete
netos e carrega quase que diariamente, no colo, o bisneto de quatro meses. “Ser
mãe é gostoso. Ser avó é uma delícia e ser bisavó, é uma maravilha. Me sinto
completa”, disse emocionada.
Outra frequentadora assídua das
alegres atividades, que são desenvolvidas no Espaço da Melhor de Idade, também parou para conversar: dona Vera Lúcia
Domingues. O sonho dela sempre foi ser mãe e realizou. “Eu sempre falava para
minha mãe que o meu sonho era ser mãe. Não queria envelhecer sozinha e realizei
esse desejo. Tenho um filho que significa tudo na minha vida”, enfatizou Vera.
Para completar toda essa festa em
homenagem para as mamães, a prefeita Simone Marquetto cumprimentou cada uma das
mulheres. “Um dia que me emociona muito. Sou mãe e tenho à minha frente, a
minha mãe, dona Izair. Este é um momento onde somos acolhidas com amor. Desejo
todas as bênçãos a cada uma que está aqui e, também, para todas as mamães de
Itapetininga”, enfatizou a chefe do Executivo.
Significado
No Brasil, o Dia das Mães é
comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em
1932 pelo presidente Getúlio Vargas). Já se tornou uma tradição esta data
comemorativa.
História do Dia das
Mães
Encontramos na Grécia Antiga os
primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens à
deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas,
oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram
politeístas e seguiam uma religião muito parecida com a grega, faziam este tipo
de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também
eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um
caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração
realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Uma comemoração mais semelhante a
dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo
das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães.
Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem
visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar
presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Nos Estados Unidos, a ideia de
criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A
ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um
exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra
Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi
oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o
Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson.
Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a
data no calendário.
Após estes eventos, a data
espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da
data estava sendo esquecida e o foco passou a ser a compra de presentes, ditado
pelas lojas e pelo marketing, com objetivos meramente comerciais. Este fato
desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de
solidariedade e amor da data estava se perdendo. Ela tentou modificar tudo
isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora
com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.
Fonte: site suapesquisa.com
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