Negacionismo já custou milhares de vidas
Não devemos subestimar este vírus |
Estamos quase
no sétimo mês do ano e a pandemia da Covid-19, chamada de gripezinha por
alguns, mostra que de gripezinha não tem nada. É uma doença grave que já
ceifou milhares de vidas em nosso país. E não adianta espernear e dizer que ela
pode ser prevenida por remédios, como a cloroquina ou outro do gênero. Ou que o
isolamento e o uso da máscara não funcionam.
Se assim
fosse, o mundo inteiro estaria usando cloroquina não é mesmo? Até quem
desdenhava da doença no início se rendeu ao óbvio: este é um problema grave de
saúde mundial e deve ser combatido com a ciência e a verdade, não com ideias estapafúrdias
de grandes conspirações ou de que a ciência não é o melhor caminho.
O tempo,
que é o senhor de todas as coisas, está mostrando que o vírus não negocia com
ninguém, não tem ideologia ou preferência por este ou aquele, pobres ou ricos.
O vírus aproveita toda e qualquer oportunidade para se espalhar! Afinal, este é
seu propósito: espalhar-se e sobreviver.
Claro que
todos vamos morrer um dia, mas isso não significa que tenhamos de morrer antes
da hora, por descuido nosso, ou incredulidade de outrem, que despreza o vírus
até que ele venha bater à sua porta. Ou contamine algum ente querido.
Pior que
desdenhar a doença, é a falta de empatia com seu semelhante! Você pode até não
apresentar sintomas da Covid-19, mas você pode transmitir o vírus para alguém
que pode ser muito afetado ou até mesmo morrer em função desta doença. E
precisamos pensar nisso! Qual pai gostaria de transmitir uma doença ao filho,
podendo evitar? Que jovem gostaria de ver seus pais e irmãos adoecerem, após
ele ter ido em uma balada e contrair o vírus, trazendo o mal para dentro de
casa?
Sim,
precisamos trabalhar e procurar levar uma vida normal, dentro do possível. Mas
este novo normal deve seguir novas regras de comportamento, como o uso de
máscara, álcool gel e distanciamento social. A economia pode sofrer com o
fechamento de alguns setores e com o isolamento social. Mas uma pessoa que
segue os protocolos de segurança, pode superar esta fase difícil e voltar a
consumir, a sair, quando tudo isso passar. Já quem se arrisca pode pagar um
preço muito alto. E nunca se ouviu falar de mortos que voltassem a comprar em
supermercados ou frequentar bares! Até porque, ninguém ficaria em um local se,
de repente, um zumbi aparecesse para tomar uma cerveja!
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