Iniciativa é de professora itapetiningana e foi encaminhada ao Senado
Inspirada
em uma notícia de que o governo de Minas Gerais iria doar para alunos carentes
os celulares apreendidos nos presídios estaduais, a professora itapetiningana
Luciana Abreu (foto) encaminhou ao Senado Federal proposta para tornar esta iniciativa
em lei nacional. O projeto precisa ter pelo menos 20 mil assinaturas, até
setembro, para entrar em discussão.
Por esta
razão, Luciana tem pedido nas redes sociais para que amigos acessem o projeto e
apoiem a ideia. O link é: Ideia
Legislativa - Doação de celulares apreendidos nos presídios para os alunos das
escolas públicas :: Portal e-Cidadania - Senado Federal .
Ao atingir o apoio de 20 mil pessoas, a ideia se torna
uma sugestão legislativa e pode ser debatida pelos senadores. O prazo se
encerra no dia 14 de setembro.
Nesta
entrevista exclusiva ao Marconews, Luciana Abreu conta como
surgiu a ideia e afirma: “é importante ter novos olhares sobre antigos
problemas, a sociedade tem o poder de transformar vidas. O futuro com
igualdade, equidade e soberania só é possível através do cuidado que temos com
nossas crianças e jovens. Gratidão, se não conseguir, espero que alguém tenha
um olhar sobre o assunto e possa proporcionar essa mudança. E que todos os
alunos possam ter as mesmas possibilidades”.
Segundo a
professora, a ideia de doar os celulares apreendidos nos presídios para as
escolas públicas, auxiliando os alunos mais carentes a terem acesso à pesquisa
e tecnologia, “surgiu de um artigo no jornal que abordava justamente isso: os
celulares apreendidos nos presídios de Minas Gerais seriam doados para os
alunos carentes. Há internet nas escolas, contudo, com o cenário da pandemia,
os alunos estão acompanhando as aulas em casa através do app do centro de
mídias, além das aulas disponibilizadas pela SEDUC (Secretaria de Estado da
Educação), toda a escola está transmitindo as aulas dos nossos professores pelo
CMSP (Centro de Mídias de São Paulo), mas para tanto, é preciso um celular ou
notebook, e há alunos que não possuem celulares ou há apenas um celular
disponível na família, geralmente o dos pais, e, desta forma os alunos só tem
acesso após a chegada dos pais do trabalho, e foi pensando neste público que
decidi propor essa ideia de Lei. Em uma
reportagem do g1 de 2018, falava-se de 10 mil celulares apreendidos em São
Paulo”.
Luciana
afirma que não contatou pessoalmente nenhum senador. “Propus diretamente no
site do Senado, sim, o tempo é muito curto, e nós é que somos os responsáveis
por angariar as assinaturas, por isso, conto com a ajuda dos amigos para
divulgação, e tentar dar visibilidade para os alunos que necessitam de
aparelhos para a inclusão digital”.
Quem é a autora
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