Crise pode ter reflexos na economia mundial
Coronavírus
O novo
coronavírus já está presente em mais de 100 países e com mais de 100 mil casos
registrados até a manhã desta terça, 10. Segundo o portal G1, cerca de 77% das mortes provocadas pela Covid-19 (Síndrome Respiratória provocada pelo novo coronavírus) estão na China (que contabiliza mais de 80 mil doentes, com 3.140 mortes). Em todo o mundo, são mais de 33 mil casos e 870 mortes. No Brasil, até o fechamento desta matéria, eram 25 casos confirmados e 930 suspeitos. Desse total, 16 são em São Paulo. A Região Sudeste, que compreende também os estados de Minas Gerais (1 caso confirmado), Espirito Santo (1 caso) e Rio de Janeiro (3 casos), concentra 84% dos casos confirmados da Covid-19 no país, segundo o Ministério da Saúde.
A situação
levou a Organização Mundial da Saúde a afirmar que o mundo “está próximo de uma
pandemia”, que é quando uma doença avança em escala global. China, Itália, Irã
e Coréia do Sul são os países mais afetados pela Covid-19. O impacto desta epidemia na economia
chinesa (a segunda maior do mundo, sempre com crescimento impressionante), pode
e deve ter reflexos na economia mundial, incluindo o Brasil. Afinal, a China é
um dos principais parceiros comerciais do nosso país e destino de alguns dos mais
importantes produtos brasileiros exportados, como a carne, por exemplo.
O isolamento
e o fechamento de cidades inteiras na província de Hubei (epicentro da crise),
com empresas fechadas e trabalhadores impedidos de sair às ruas, é somente um
dos fatores que devem fazer a economia chinesa crescer abaixo do índice
previsto de 6%.
Na Itália, a
quarentena imposta a 16 milhões de pessoas na região da Lombardia certamente
afetará a economia do país. Um dos segmentos econômicos mais afetados no mundo
é o turismo. As pessoas simplesmente despareceram dos principais pontos
turísticos do mundo.
E para
acrescentar mais um ingrediente à receita amarga de crise mundial, a guerra de
preços do petróleo fez com que as bolsas de valores do mundo todo despencassem no começo
da semana. Já na manhã desta terça, até o encerramento desta matéria, o mercado financeiro dava sinais de recuperação após o susto que provocou a maior queda na Bolsa de Valores de São Paulo desde 1998. Até as 11 horas, a Bovespa operava com uma alta de 5% e o dólar estava em queda. Bolsas do mundo inteiro também apresentavam recuperação.
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