o animal de estimação precisa estar perto do dono |
Final de ano
é uma época festiva, cheia de comemorações, festas e muito barulho.
Aproveitando as férias de verão, muitas famílias fazem planos de viajar. Mas e
quanto aos bichos de estimação? O que fazer? Levá-los na viagem ou não? E se
ficar, onde e com quem deixar? São algumas das dúvidas que pairam sobre as
cabeças dos proprietários dos animais. Na virada do ano então, a preocupação é
com os fogos de artifício, que podem assustar os bichos. O Marconews traz algumas dicas para você aproveitar as festas, sem
descuidar da saúde e segurança do seu pet.
“Caso a rotina da família mude, com
viagens e visitas, é necessário prestar atenção em alguns detalhes: O bichinho
tem medo de fogos de artifício? A família vai viajar? Ele vai junto? Ele fica
bem sozinho em casa? Existe um hotelzinho de confiança? Vários cuidados devem
ser tomados ao sair da rotina, mas os cuidados variam com a decisão a ser
tomada. Na dúvida, sempre consulte seu médico veterinário”, orienta a
veterinária Maialú Canal, do Grupo Polivet-Itapetininga.
Segundo ela, se o animal for medroso
e não gostar de fogos de artifício, o ideal é que o dono mantenha-o perto de
si. “Evite prendê-lo em lugares que possa se machucar, especialmente em áreas
com portas de vidro, ou que eles possam pular. A maioria das emergências
atendidas no Grupo POLIVET-Itapetininga na noite de Natal e ano novo são de
animaizinhos que se cortam, ou fogem para a rua e são atropelados, por medo dos
fogos. Caso você não consiga controlá-los em casa, procure um hotel de
confiança, fale com o seu veterinário, e avise da situação. É melhor passar o
ano novo longe de seu amigo, do que perdê-lo para sempre”, recomenda a
profissional.
Maialú informa ainda que, “em casos específicos,
calmantes (sedativos) podem ser indicados, mas ressalta que “apenas o médico
veterinário poderá dizer se este é o caso de seu animal ou não. Normalmente, os
casos mais usados são em animais cujos donos irão viajar, e não gostam de ficar
sozinhos, ou animais que tem medo de fogos de artifício. É sempre preferível
evitar esse tipo de medicação, quando possível. Se o seu animal é um candidato
a estes tratamentos, procure seu médico veterinário, apenas ele poderá
confirmar a necessidade, assim como prescrever a melhor medicação e dose para
seu bichinho”.
Na estrada
Se você e se amigo são inseparáveis e
vão viajar juntos, alguns cuidados também precisam ser observados. “Se seu
companheiro não está acostumado a andar de carro e viajar, pode ser
interessante que o médico veterinário receite uma medicação contra enjoo”,
alerta Maialú Canal. Afinal, muitos donos incaultos têm surpresas desagradáveis
quando levam seus bichos passear de carro logo depois de uma refeição.
“Especialmente nesses casos, é
aconselhável não alimentá-los logo antes de sair para viagem, e dar-lhes pelo
menos algumas horas de jejum. De qualquer forma, é importante que o animal
tenha sido vacinado contra raiva e com a vacina múltipla, aplicada por um médico veterinário, há menos de um ano. Essa
documentação deve sempre acompanhar o bichinho”.
Sempre perto
“Assim
como as crianças, o animal não consegue falar como está se sentindo, mas
demonstra de forma muito clara. É importante sempre ter água para dar a ele,
especialmente no calor, não deixá-lo sozinho no carro, levar a ração com a qual
ele está acostumado e lembrar que ele está indo viajar para lhe fazer
companhia, então ele deve ficar próximo a você”, afirma a veterinária.
No
caso do dono ficar hospedado em hotel, é importante que se informe primeiro se
o estabelecimento aceita animais. “Embora isso esteja mudando com o tempo, nem
todos os hotéis aceitam animais. Garantam a reserva em um hotel que aceite seu
animalzinho. Garantam, também, que o cachorrinho não vá ficar latindo e
incomodando outros hóspedes. Lembre-se, você não é o único no hotel”, adverte
Maialú Canal.
Se
a família decidir deixar o animal, seja em hotelzinho para bichos ou aos
cuidados de amigos e parentes, a escolha depende de alguns fatores. “É sempre
menos estressante para o bichinho ficar em casa, em um local conhecido, do que
ir para um lugar estranho, com animais desconhecidos. Mas para ele ficar em
casa, precisa primeiramente ficar bem sozinho, não ter problemas com o barulho
dos fogos, e ter alguém que o conhece e é de confiança para cuidar do menino ou
menina. Se algum desses pré-requisitos não forem cumpridos, o melhor é internar
o bichinho; colocá-lo em um hotel”, aconselha Maialú, ressaltando que o hotel
escolhido “deve ser de confiança, de preferência com uma equipe que o
animalzinho já conheça e se identifique”.
Cuidados com a saúde do mascote
Animal saudável é animal feliz |
“Por
mais que tentemos evitar burocracia em nossas vidas, temos de lembrar que
quanto mais fáci forl deixar nosso bichinho em um hotel, mais fácil será dele
pegar uma doença lá. Nosso hotel, do Grupo POLIVET-Itapetininga, é voltado a
pacientes que tenham programa de saúde em nossa empresa, ou seja, são
controlados e frequentemente nos visitam para uma avaliação geral. É uma
garantia de que seu amigo não pegará pulgas ou carrapatos, assim como outras
doenças, em nossas dependências. Garanta que o hotel só aceite pacientes
vacinados e livre de pulgas, carrapatos, e outros parasitos”.
“Sempre
que for levar seu animal em uma viagem, é importante comunicar ao médico
veterinário e garantir que ele esteja em perfeito estado de saúde. Os pacientes
do Grupo POLIVET-Itapetininga com programa de saúde tem uma
garantia maior, pois são frequentemente avaliados por médicos veterinários. Caso
ocorra do animalzinho ficar doente na estrada, é muito importante comunicar ao
seu médico veterinário de confiança. Ele poderá te indicar a melhor solução e,
se necessário, poderá indicar um médico veterinário na região em que você se
encontra”, orienta Maialú.
“Lembrem-se
que há mais casos de intoxicação medicamentosa por leigos (proprietário, por exemplo)
do que de cura de leigos aos animais. Não medique seus animais, sem saber o que
está fazendo, leva-o a um MV competente”, explica o médico veterinário Ivo
Canal, diretor-clínico do Grupo Polivet-Itapetininga. Com vasta experiência em
saúde animal, ele ressalta que “todo cão e gato devem ser vacinados contra
raiva anualmente, esta é uma exigência legal. Além disso, devem tomar pelo
menos a vacina múltipla, em clínica veterinária”.
Os
profissionais lembram ainda que para viagens interestaduais, “ é necessário
portar a carteira de vacina, com atestado de vacinação contra raiva há menos de
um ano. Com estes documentos, necessariamente, precisa-se retirar um GTA – Guia
de Trânsito Animal, necessário para atravessar barreiras interestaduais. Para
viagens internacionais esta vacina também é exigida, mas é necessário algumas
outras providências, na dependência de onde o animal irá”.
“Para
a Europa, por exemplo, é necessário que o animal esteja microchipado e tenha um
exame sorológico três meses antes da viagem. Consulte seu veterinário antes de
marcar as viagens, ele pode te fornecer mais detalhes”, diz Maialú Canal.
“Sempre
que for levar seu animal para viagem, consulte o médico veterinário. Se for
para praia, ou regiões com lagos, pergunte sobre o tratamento e profilaxia do
verme do coração. É um tratamento fácil, que previne muitos problemas futuros”,
finalizou Ivo Canal.
Fotos: 1) Mike Adas; 2) Marco Antonio
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