terça-feira, 13 de setembro de 2016

Cera automotiva: saiba como usar

Produto não deve ser usado para polimento

Existem vários tipos de cera no mercado


Quer deixar seu carro com cara de novo sem gastar muito? Um bom trato na pintura, para deixar tudo nos trinques, contribui para seu carro ficar mais bonito e valorizado. E você não precisa investir muito; basta usar o produto certo, aplicado da maneira correta e pronto! Seu carango vai parecer novo e folha. Mas é preciso cuidado. Uma aplicação de cera protege a pintura, mas não remove riscos e pode até realçar manchas na pintura, segundo profissionais. Por isso é importante escolher a cera adequada.
Existem três grupos básicos de ceras automotivas no mercado: ceras em pasta (bem pastosa, usa aplicador em microfibra ou espuma), líquidas (na maioria dos casos podem ser aplicadas diretamente na lataria do veículo, com acabamento com microfibra, sem necessidade de esperar que elas sequem) e ceras levemente cremosas que podem ser aplicadas tanto à máquina quanto manualmente, usando aplicador de microfibra para espalhar a cera na peça depois que secar um pouco.
Profissionais da área automotiva, entretanto, fazer ressalvas. A cera não faz polimento, algumas tem grau abrasivo baixo com a função de eventualmente remover manchas na pintura – mas é importante saber que pela carga de solvente remove pouca coisa – limpando a superfície e deixando mais brilhante. Cera é proteção, aplicada com máquina ou não; o uso incorreto realça manchas na pintura.

Proteção
Para proteger ainda mais a pintura de seu carro contra a ação de agentes externos, como fezes de pássaros, seiva de árvores ou mesmo uma lavagem mal feita, situações para as quais não há garantia, o proprietário do veículo pode optar pela vitrificação, um procedimento que dura mais e é mais resistente do que a cristalização (com o uso de selante sintético) ou a aplicação de cera. Vale lembrar novamente que este processo não é polimento, que serve para diminuir o desgaste do verniz da pintura do carro e eliminar riscos. E nem pensar em ir à uma concessionária para solicitar pintura nova, no caso de danos causados por agentes externos, pensando que está na garantia. A garantia só abrange defeito de fabricação. E isto é difícil de ocorrer na pintura, que passa por minucioso exame antes do veículo deixar a fábrica.

Etapas
A vitrificação possui vária etapas. A primeira é a descontaminação da pintura com uma barra de argila que tira a sujeira dos poros da pintura; em seguida vem o polimento para eliminar as imperfeiçoes do verniz. Finalmente, após estas duas etapas, passa-se efetivamente à proteção de pintura, um processo que pode levar até dois dias de trabalho em uma oficina e custa em torno de R$ 1,5 mil em média, mas fecha os poros da pintura de tal maneira que a sujeira não gruda e seu carro fica sempre bem na foto, inclusive valorizando na venda. Mas cuidado: todo este trabalho perde a garantia se você usar produtos abrasivos ou se sofrer danos em lava rápidos. Por isto muita atenção onde você manda lavar o carro.

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