quinta-feira, 31 de julho de 2014

Aquecedor de manopla ajuda a espantar o frio


Aparelho pode ser encontrado na internet a partir de R$ 29

 
Alguns modelos podem ser instalados
na base do espelho retrovisor
            Quem utiliza moto no dia a dia sabe que é preciso se proteger do vento e do frio, principalmente no inverno. Até mesmo que usa a motocicleta apenas para viagens de lazer, nos finais de semana, precisa se proteger do frio. Braços, pernas, mãos e pés devem ser bem agasalhados.
            Frequentemente mais expostas às intempéries, as mãos merecem um cuidado especial, já que muitas vezes as luvas não são suficientes para aquecer do frio. O aquecedor elétrico de manopla é uma boa opção para que suas mãos e dedos não congelem no inverno.
            O aparelho pode ser encontrado em anúncios on line a preços que variam de R$ 29 a R$ 867, nos modelos top de linha. Segundo os anunciantes, alguns aquecedores podem ser acoplados em todos os modelos de motocicleta e até em triciclos. A escolha vai do gosto (e do bolso) do consumidor. Mas atenção: é recomendável consultar um técnico ou um mecânico de confiança para definir qual modelo se ajusta à sua moto
            O primeiro passo é saber se sua moto usa o sistema de 12 volts, pois geralmente os aquecedores usam este sistema. Em alguns casos, o aparelho vem com cabo e interruptor Liga/Desliga; o aquecedor pode ser instalado direto na bateria, mas é preciso retirar o cabo da bateria primeiro, recolocando-o após a instalação. O sistema também pode ser conectado via cabo, se o motociclista preferir. A dica aqui é instalar nos cabos dos faróis, impedindo que haja um superaquecimento, caso o sistema fique ligado durante muito tempo com a moto desligada.
            Em alguns modelos, as placas térmicas (as plaquinhas conectadas aos cabos) são colocadas sobre a manopla, pois as mesmas são autocolantes. Em seguida, você deve posicionar as capinhas termo retráteis (as pretinhas que envolvem as manoplas) sobre as placas térmicas.
            Outros modelos, também adesivos, podem ser colocados por cima ou por baixo das manoplas, sem alterar a estrutura da mesma. Outra dica importante é a instalação de um fusível, evitando a ocorrência de sobrecarga no sistema.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Pets também precisam de cuidados no inverno


Saiba manter a saúde do seu bichinho nestes dias frios

 
Assim como as pessoas, os bichos
precisam de carinho e proteção
            Com o inverno ainda longe de acabar (vai até o dia 23 de setembro no Hemisfério Sul), e com os dias cada vez mais frios, as pessoas buscam se proteger como podem. Roupas pesadas, grossas, e alimentos mais calóricos são instrumentos usados no combate ao frio. Mas e os animais? Como podemos proteger nossos bichinhos de estimação do frio intenso?
            O Marconews ouviu a veterinária Maialú Bertelli Canal, do Grupo Polivet-Itapetininga, sobre os cuidados que os donos de animais precisam ter nessa época do ano. Veja agora algumas dicas que podem ajudar os bichos a enfrentar o frio.
 
Marconews - Quais os cuidados que os donos de animais devem ter no inverno?
Maialú Canal - Assim como os humanos, os animais também sentem frio. É sempre importante mantê-los em ambiente confortável, ventilado, porém sem correntes de ar, e longe da friagem e do vento. Os pequenininhos, como cães de raças menores e pets exóticos devem ser mantidos sempre próximos e devemos observar que estejam confortáveis. A atenção ao frio pode ser comparada à atenção que um bebê novo deve receber.
 
Marconews - A alimentação precisa ser reforçada? E as vacinas?
Maialú Canal - Uma alimentação balanceada é importante em todas as épocas do ano. Não é necessário aumentar a alimentação se o animal come uma ração de qualidade e na quantia certa. Da mesma forma, a maioria das vacinas aplicadas nos pacientes são anuais, portanto não precisam ser reforçadas em especial por causa do frio.
 
Marconews - Alguns animais sentem mais frio do que outros? Pássaros requerem maiores cuidados?
Maialú Canal - Os animais menores sofrem mais com o frio. Como tem menor massa em relação à área do corpo, quanto menor e mais leve o animal, mais facilidade terá de perder temperatura. Desta forma, cachorrinhos muito pequenos e outros pequeninos, realmente sentem mais frio. Os pássaros, em especial, realmente apresentam uma sensibilidade maior ainda. Deve-se atentar para mantê-los fora do vento e da friagem, esses animaizinhos são muito sensíveis a doenças respiratórias.
 
Marconews - Muitos donos agasalham seus cães e gatos. Isto ajuda?
Maialú Canal - Cães de raças formadas em ambientes mais frios, como o Husky Siberiano, são mais peludos. Isso é um exemplo de que, sim, agasalhar os bichinhos ajuda muito. Alguns cachorrinhos não gostam muito de roupinhas, mas acabam se acostumando, o problema chega na hora de agasalhar os gatinhos. De forma geral, eles aceitam muito mal colocar roupinhas. Os de pêlo longo, como os persas, não exigem tanto um agasalho, mas os de pelos curtos podem sofrer um pouco mais. Nesses casos, pode ser mais interessante mantê-los dentro de casa, com acesso a caminhas quentes e muita coberta.
 
Marconews - Quais as doenças mais comuns no inverno?
Maialú Canal - Assim como nos humanos, é comum nessa época as doenças respiratórias e doenças transmitidas pelo ar, já que o frio predispõe a essas doenças, e a manutenção dos animais em locais fechados facilita a transmissão. Coloco dois destaques aqui, uma de menor importância, que é a Bordetella canis, uma bactéria que causa tosse seca em cães. Seu maior problema, quando sozinha, é que causa muita tosse e isso é incomodo. A preocupação começa, pois abre espaço para infecções secundárias e facilita a instauração de pneumonias. A segunda doença, também acomete cães, e é muito mais severa, que é a cinomose. Esta doença pode ser facilmente evitada com um protocolo de vacinação ideal. As vacinas devem ser feitas em médico veterinário, e o cachorrinho deve ser preparado antes da vacinação. Esta doença causa pneumonia, infecções oculares e de pele, e acomete também o sistema nervoso. Frequentemente é fatal.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Reportagem aborda impacto da Copa do Mundo no comércio


Queda nas vendas já vinha ocorrendo
            A revista Hadar (www.revistahadar.com.br) traz em sua edição de agosto reportagem sobre o impacto da Copa do Mundo no comércio regional. Para muitos, a Copa representou baixo faturamento no comércio, que em algumas cidades registrou queda de quase 30% nas vendas durante o período. Alguns empresários, porém, não sentiram muito os efeitos do fechamento das lojas e houve até quem se destacasse em seu segmento, como é o caso de uma rede de lojas de materiais de construção, sediada em Tatuí, que está em 17º lugar em vendas no setor, em todo o Estado de São Paulo, segundo pesquisa de publicação especializada.
            Apesar do impacto que o evento trouxe ao comércio, representantes do setor ressaltam que a Copa do Mundo não pode ser considerada a única responsável pela diminuição das vendas, pois esta é uma tendência que vem se acentuando este ano, pois o consumidor já está comprometido com muitas dívidas.
            Segundo dados da Associação Comercial de Tietê, por exemplo, nos primeiros 20 dias do mês de julho, houve um aumento na inadimplência de 30,47% em comparação ao mesmo período do ano passado, são mais de 8.000 pessoas registradas só no serviço de proteção ao crédito (SCPC) de Tietê, o que corresponde a um valor de mais de R$ 3 milhões. “Já no primeiro semestre deste ano as vendas apresentaram uma queda de 13,82% ou seja, a inadimplência esta muito alta, os consumidores estão comprometidos com dividas parceladas; seja no cartão de crédito ou crediário e também os bancos estão segurando mais a concessão de crédito, estão sendo mais criteriosos”, ressaltou Júlio Coan, gerente administrativo da entidade.
Para ele, é injusto culpar apenas a copa pela queda nas vendas: “teve sim uma parcela de culpa, mas é pequena, a situação neste ano já vinha se encaminhando para um baixo crescimento e talvez tenha uma leve recuperação nas vendas do final de ano. Neste momento é importante principalmente o varejo usar a criatividade para aumentar as vendas, seja através de liquidações ou campanhas e também o mais importante de tudo: utilizar as ferramentas de proteção ao crédito, neste atual conjuntura econômica é de extrema importância a analise de crédito para a realização da venda”, finalizou Júlio Coan.
 
Pouco emprego
            Em artigo publicado no site da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP, avalia a realidade da geração de emprego após a Copa.
            Para ele, as estimativas em torno do evento, que variaram entre um milhão e mais de três milhões de empregos a longo prazo, conforme fontes do governo, foram exacerbadas.
            Citando especialistas, Pastore avalia que a Copa “deve ter ficado em torno de 185 mil, na maioria, temporários e ligados às atividades de turismo, alimentação, transporte, produção e vendas de bens alusivos ao evento - camisetas, bandeiras, flâmulas e adereços”. Um número bem mais modesto e realista do que as previsões oficiais.
            A queda na geração de novos empregos é uma realidade que vem se consolidando desde o começo do ano, de acordo com Pastore. “Nesse sentido, lamento dizer que no campo do emprego o Brasil vai tão mal quanto no campo do futebol. Nos primeiros cinco meses de 2014, a geração de novos postos de trabalho formal foi 32% menor do que em 2013 e 46% menor que em 2012. Isso indica a debilidade da nossa economia para gerar empregos, tudo agravado pela inflação, pelo custo Brasil, a baixa produtividade e a complexidade da CLT, que continuam tão perversos quanto antes da Copa. Quem sabe, passada a Copa, o Brasil decida remover esses entraves para os brasileiros poderem trabalhar e viver melhor”, afirmou o executivo.
 
Turistas aprovam evento
Mas tristezas à parte, e apesar dos inúmeros problemas enfrentados durante a preparação para o torneio, o Brasil causou ótima impressão nos turistas estrangeiros que por aqui passaram. Segundo pesquisa do Instituto DataFolha, 83% dos entrevistados consideraram a organização da Copa ótima ou boa e 95% dos estrangeiros ouvidos pela pesquisa aprovaram a hospitalidade do povo brasileiro. Neste aspecto, a Copa no Brasil foi um grande sucesso e mostrou ao mundo um país que tem problemas sim (qual nação não tem?), mas que está amadurecendo e tentando seguir o caminho certo para ocupar um lugar de destaque no cenário mundial.
            O sucesso do evento, neste aspecto, deve ter sido um balde de água fria nos derrotistas e pessimistas, que apostavam em tumultos, protestos e que a imagem do Brasil fosse manchada. Há ainda os que reclamam que perderam dinheiro com a Copa, pois tiveram de fechar o comércio mais cedo e em algumas cidades foi feriado. Bem, os três milhões de turistas que vagaram pelo país em junho e julho certamente gastaram dinheiro: precisaram comer, morar, talvez alugar um carro e até comprar roupas e lembranças. Então, algum setor lucrou e lucrou bastante com a copa. E se houve prejuízo, o empresário ainda tem o resto do ano para faturar. Talvez seja melhor pensar em estratégia de venda, no lugar de reclamar de um evento que já passou. Até porque temos outro grande evento esportivo em 2016: as Olímpiadas do Rio de Janeiro.
            Muito se falou dos gastos com a Copa, estimados em R$ 26 bilhões segundo dados do governo. Pode parecer muito dinheiro (e realmente é uma soma considerável), mas não chega a 5% do que os brasileiros já pagaram em impostos, até o dia 24 de julho. Segundo dados do site impostômetro (www.impostometro.com.br) até esta data, o governo contabiliza a impressionante cifra de mais de R$ 922 bilhões em impostos pagos (dinheiro suficiente para construir mais de 65 milhões de salas de aula, por exemplo). Ou seja, em menos de oito meses, quase um trilhão de reais arrecadados.
            Com os cofres cheios, parece que o problema do Governo Federal não é a falta de dinheiro, mas o mau uso do mesmo, com gastos mal planejados e muitas vezes desnecessários. O importante é que a infraestrutura ficará e poderá ser usada pela população ainda por muitos anos, assim como as obras de mobilidade urbana.
            Ainda assim, há aqueles que sempre criticarão algo. O Brasil não é perfeito, mas depende do povo, da sociedade brasileira para mudar. Talvez os pessimistas devessem conversar com um dos mais de 2,2 mil turistas estrangeiros ouvidos pelo DataFolha, pois a maioria aprovou o transporte aéreo (76%) e a segurança (82%).
            E os números da Copa não param por aí, mais de três milhões de brasileiros viajaram pelo país durante o evento, que teve média de 53 mil torcedores por jogo, que tiraram mais de 38 milhões de selfies nos estádios, até as oitavas de final. E falando em público, a final entre Alemanha e Argentina teve mais de um bilhão de telespectadores, incluindo os astronautas que estão na estação espacial internacional.