terça-feira, 29 de novembro de 2011

O charme dos conversíveis

Réplica do Jaguar XK, de Adilson Nicoletti
Com a chegada do verão, muita gente sente uma vontade quase irresistível de comprar um carro conversível, ou descapotável, como esses modelos são conhecidos em Portugal.
A Sensação de liberdade, proximidade maior do meio ambiente e a emoção de sentir o sol na pele ajudam a divulgar o glamour e o charme desses automóveis, ainda raros em nosso País, mesmo sendo o Brasil um País tropical e com mais de sete mil quilômetros de praias.
Apesar deste quadro não faltam tentativas por parte da indústria automobilística nacional de fazer os conversíveis caírem no gosto do brasileiro. Exemplos não faltam: o Puma, o Miúra, o Santa Matlde e mais recentemente, o Ford Escort XR-3 e o Kadett GSi, este último talvez o de maior sucesso nesse nicho de mercado e ainda hoje o sonho de consumo de muitos motoristas, embora já tenha saído de linha há tempos.
“Dentro do segmento dos conversíveis existem várias tendências de estilos”, afirma o vereador Adilson Nicoletti, apaixonado por automóveis antigos, principalmente conversíveis. Segundo ele, um conversível pode custar até três vezes o preço de um veículo normal e ainda tem um detalhe: quanto mais antigo o modelo, mais caro.
“O conversível te dá aquela sensação de liberdade, do vento no rosto, com mais segurança e conforto do que uma moto”. Outro detalhe interessante levantado por Nicoletti é que há muito mais carros conversíveis em países de clima frio ou temperado. “Na Inglaterra, por exemplo, o sujeito aproveita os poucos dias de sol que tem para sair com o conversível, ou roadster, como eles chamam. É comum ver as pessoas passeando mesmo em dias frios, usando blusa e boné, mas com a capota baixada”,
Nicoletti confirma a paixão por conversível sendo proprietário de uma réplica de um Jaguar XK 120 da década de 50, um roadster (modelo esportivo de dois lugares) construída por ele mesmo.

Clássicos nacionais
O Kadett GSi é um clássico nacional
            No começo dos nos 90, dois modelos nacionais chamavam a atenção nas ruas: o Kadett GSi e o Escort XR-3 1.8, ambos conversíveis e exclusivos, embora mais acessíveis ao consumidor do que o importados que começavam a chegar por aqui.
            Charmoso e elegante, o Kadett trouxe uma importante inovação tecnológica: a injeção eletrônica de combustível, dispensando o uso do carburador.
            O GSi conversível ganhava ainda o toque dos estilistas do estúdio italiano Bertone, para onde as chapas da estrutura do Kadett eram enviadas e recebiam os traços do renomado estúdio, para depois serem mandadas de volta ao Brasil. Um procedimento que tornava o carro ainda mais exclusivo e cobiçado.
            O Escort, por sua vez, trazia a qualidade de ter praticamente o mesmo desempenho do Kadett (181 km/h contra 183 km/h de velocidade final) com um motor um pouco menos potente (116 cv) contra 121 cv do modelo da Chevrolet. Ambos os carros, porém, se tornaram clássicos e ainda há quem vire a cabeça para ver quando um deles passa pela rua.

Texto: Marco Antonio
Fotos: Arquivo Pessoal; divulgação

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Centro melhora a qualidade de vida de deficientes visuais

Mães fazem trabalhos na entidade
Com 72 deficientes visuais cadastrados e atendendo regularmente entre 40 e 50 pessoas de diversas faixas etárias, o Centro de Pesquisa e Reabilitação Visual de Itapetininga (Ceprevi) desenvolve diversas atividades que têm como objetivo melhorar a qualidade de vida e promover a inclusão social da pessoa portadora de deficiência visual. Entre essas ações estão: pesquisas e programas de prevenção, diagnóstico e reabilitação do deficiente, além do apoio à família do mesmo.
            O Ceprevi mantém cursos de escrita e leitura em Braille, matemática para cegos (Soroban), estimulação precoce de crianças, acompanhamento psicológico, orientação e mobilidade, prática cotidiana, fisioterapia e educação física adaptada, oficina de artes, informática adaptada e apoio psicológico à família. O centro mantém convênio com prefeituras da Região, atendendo pessoas de outros municípios. Desde 2004, a entidade foi declarada de utilidade pública em Itapetininga.
            “O Ceprevi existe há cerca de sete anos e atende pessoas com deficiência visual, cegas ou baixa visão. No primeiro momento, este trabalho era para identificar e agrupar essas pessoas e depois se tornou um trabalho mais técnico”, afirmou Elaina Bonfanti Moretti, psicóloga da instituição. Segundo ela, os usuários são divididos em dois grupos: adultos e crianças. “Com as crianças, a gente faz estimulação precoce para que elas possam ser um adulto mais independente”, contou Elaina, acrescentando que, no momento, o centro atende um bebê de nove meses.
            Paralelo ao trabalho com as crianças, o Ceprevi oferece oficinas auto-sustentáveis para as mães, possibilitando que elas gerem renda própria. Entre esses trabalhos, está a produção de artesanato e, aproveitando a época do ano, a confecção de cartões de Natal. “Durante as oficinas, a gente acaba discutindo alguns processos terapêuticos em grupo, junto com as mães”. O Ceprevi também ensina as crianças a desenvolver tarefas da vida diária, visando prepará-las para uma vida mais independente.

Avaliação
            De acordo com a psicóloga, quando chega um novo beneficiário ao Ceprevi, ele é avaliado por uma equipe multidisciplinar. “Ele passa pelo coordenador, que vai avaliar o grau de deficiência e quais as condições de oficinas que ele tem”. Em seguida, a pessoa passa pela avaliação de Elaina e por uma assistente social “para ver que tipo de ajuda a gente pode dar para a família e se há uma situação de vulnerabilidade social. Depois disso, a gente traça um plano de atendimento para esse beneficiário”.
            Recentemente, o centro firmou parceria com uma clínica veterinária, instituindo uma escola de cão guia e também a terapia com animais, que tem por objetivo estimular a afetividade, a socialização e a independência das pessoas.

Parceria inédita
A veterinária Maialu durante sessão de TAA com crianças
            A parceria com a clínica Polivet-Itapetininga é inédita no município. “O CEPREVI é uma das raras escolas que apresenta um trabalho sério de zooterapia e TAA – Terapia com Apoio Animal -  voltado a afetividade, socialização e libertação de paradigmas”, afirmou o médico veterinário Ivo Canal, responsável pelo projeto, que conta também com a participação de Maialu Canal, veterinária com curso de TAA na Universidade de São Paulo. O trabalho envolve três animais, um casal de cães da raça Border Collie – Fred e Flecha -  e a gata Snow, da raça Sagrado da Birmânia.
            “Quando passamos por uma grande privação, é normal fecharmos nossa afetividade. O contato com os animais faz com que lentamente nos abramos novamente”, diz Canal. “Com as crianças, a equipe do TAA luta para formar um usuário de Cão Guia. Não é apenas o cão que tem de ser formado, mas também o usuário. É importante a criança crescer sem preconceitos, sem inibições. É difícil a um humano colocar o cão acima de seu próprio entendimento, mas, para se utilizar um cão guia, o usuário tem de confiar 100% no seu animal e em seu instinto. Se o animal apresentar a “desobediência Inteligente”, será difícil o usuário respeitar, se ele não colocar a visão do cão guia acima de seu próprio ego”, enfatizou Canal.

Texto e foto: Marco Antonio

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Censo aponta mudanças na socidade brasileira

O Censo traz um retrato do país e suas mudanças
Segundo dados preliminares do Censo 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de fecundidade brasileira é de 1,86 filho por mulher. Há 11 anos, era de 2,38 filhos por mulher. Com a taxa caindo, confirma-se a previsão de que o Brasil está envelhecendo. Logo, deixará de ser conhecido como um país de jovens. Os dados foram divulgados na quarta, dia 16.
            As mudanças na sociedade e na família não param por aí. Hoje existem cerca de 22 milhões de mulheres (38,7%) responsáveis pelos seus lares, ou seja, são chefes de família. Um grande salto para as mulheres, sem dúvida, principalmente quando se lembra que elas não podiam votar até a década de 30. Ainda de acordo com o IBGE, 61,3% dos 57 milhões de lares existentes no Brasil têm homens como chefes ou responsáveis.
            Os dados do Censo apontam também que a distribuição do total de lares (ou unidades domésticas) mostra que, em 2010, 65,3% eram formadas por responsável e cônjuge ou companheiro(a) de sexo diferente (37,5 milhões de unidades). O Censo 2010 abriu a possibilidade de registro de cônjuge ou companheiro de mesmo sexo do responsável, o que se verificou em algo em torno de 60.000 unidades domésticas no país, 0,1% do total.
Entre as unidades domésticas compostas por responsável e cônjuge, em 68,3% havia pelo menos um filho do responsável e do cônjuge (44,6% do total de unidades domésticas). Já os tipos constituídos por pelo menos um filho somente do responsável ou ao menos um filho somente do cônjuge (enteado do responsável) corresponderam, respectivamente, a 4,8% e 3,6% do total de unidades domésticas. Na distribuição das pessoas residentes, destaca-se a importância dos netos (4,7%), um contingente mais expressivo que o de outros parentes ou conviventes, revelando a existência de uma convivência inter-geracional no interior das unidades domésticas.

Texto: Marco Antonio

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pastor Belga: saiba mais sobre esta raça

Disposição para o trabalho e
afinidade com o dono são características da raça
Conhecido por sua inteligência, disposição para o trabalho e obediência ao dono, o Pastor Belga Malinois é uma raça que tem se destacado nos últimos anos, embora ainda seja desconhecida para muitos.
O Malinois é um dos quatro tipos de pastores belga que compõem a raça, formada também por: Groenendael, de pelagem longa e negra, geralmente confundido com Pastor Alemão preto, Tervuren (pelagem longa e dourada) e Laekenois, este último, raríssimo, com pelagem dourada e dura, sendo um pouco encaracolada.
A raça foi definida oficialmente no século 19, após um longo trabalho para identificar os cães pastores mais comuns na Bélgica, realizado pelo professor Adolf Reul, diretor da Escola Veterinária de Cureghem. O reconhecimento por parte das autoridades, entretanto, só ocorreu em 1920. As diferenças entre os exemplares, como tipo de pelagem e até antepassados, fazem com que algumas entidades até hoje os considerem como raças distintas.
Todos são basicamente cães pastores, mas o Groenendael e o Malinois se destacam pelo faro apurado e o forte instinto para guarda, função que desempenham muito bem. Alguns estudiosos atentam para o fato de que o Malinois tem mais ímpeto para o ataque.
Como cães pastores, todos são rústicos e fortes, adaptando-se à vida ao livre e a qualquer tipo de clima, pois seu país de origem é famoso por ter grande variedade climática. Os candidatos a proprietários de exemplares da raça devem estar cientes de que são animais que precisam se exercitar com freqüência; sua energia e vitalidade fazem com que obtenham sucesso em provas de agility, por exemplo.
Além disso, são cães extremamente afetuosos e carinhosos com o dono, necessitando estar junto da família do proprietário para desempenhar bem suas funções e se desenvolver de maneira saudável.

Afinidade com o dono
“O Pastor Belga Malinois, ou apenas Mali, é uma raça muito utilizada para diversos trabalhos na Europa e EUA. Destaca-se pela agilidade, inteligência e "conexão" com o dono. Aprendem rapidamente e executam as ordens com rapidez e satisfação, além de serem cães bastante rústicos (não requerem cuidados especiais de manejo e são bastante resistentes a doenças)”, a afirmação é do veterinário paulistano Dimas Meinerz. Ele ressalta, porém, que esta não é uma raça para qualquer pessoa. “Por ser uma raça de "energia alta" não é indicada para iniciantes na cinofilia, pois pode tornar-se destrutivo caso não seja exercitado corretamente, ou ainda medroso/agressivo em situações de conflito psicológico”, observou Meinerz.

Texto e Foto: Marco Antonio

sábado, 12 de novembro de 2011

Adoção é tema de reportagem

Como proceder pata adotar um filho e o trabalho dos grupos de apoio são alguns dos itens abordados em reportagem especial publicada na edição deste mês de novembro da revista Hadar (foto).
Depoimentos de casais que adotaram e a opinião de pessoas que atuam como voluntárias também fazem parte da matéria, que ouviu integrantes dos grupos de apoio nas cidade de Tatuí e Itapetininga.
Em todo o Brasil, exitem hoje mais de 100 grupos de apoio à adoção, segundo a advogada Eunice Granato, assessora jurídica do GAADI (Grupo de Apoio à Adoção de Itapetininga).
Ela nega que o processo de adoção seja lento no país, atualmente. “O processo que demanda maior tempo é o de destituição do poder familiar, isto é, o de perda dos direitos dos genitores que não cumprem  os deveres com relação ao filho e, então, em um processo em que terão toda garantia de defesa, irão perder os direitos e a criança ficará disponível para adoção. Pais que não cumprem seus deveres, perdem os direitos. A preocupação do poder judiciário é garantir o direito da criança de ser criada em um ambiente saudável, onde possa desenvolver as suas potencialidades. Existe grande empenho para que seja criada na sua família de origem e, não sendo possível, será encaminhada para uma família substituta”. Veja matéria completa na edição impressa ou no site: http://www.revistahadar.com.br/ .

Texto: Marco Antonio

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Asteróide gigante passa perto da Terra hoje à noite

O YU55 visto de perto
Astrônomos e curiosos de todo o mundo estarão com os olhos grudados no céu na noite desta terça-feira, 8.
Um enorme asteróide, com 400 metros de largura passará a 325 mil quilômeros da Terra, uma distância menor do que do planeta à Lua, mas os cientistas garantem que não há risco de impacto. Apesar do tamanho e da distância relativamente pequena, o asteróide, chamado de  2005 YU55 não será visível a olho nu. O melhor horário para se tentar ver o corpo celeste será por volta das 21h30 desta noite na Costa Leste dos Estados Unidos, afirmam os estudiosos.
Ainda segundo os cientistas, esta é a maior aproximação de um asteróide deste tamanho em mais de 30 anos e outro fato parecido não voltará a ocorrer até 2028.
O YU55 faz parte de um grupo de mais de 1,2 mil objetos com mais de 150 metros de largura e que giram em torno do Sol. Estes corpos são considerados potencialmente perigosos pela Nasa, agência espacial americana, que mantém o grupo monitorado.

Texto: Marco Antonio
Foto: AFP

sábado, 5 de novembro de 2011

Mega sorteia R$ 5 milhões hoje

Se você jogou, boa sorte
A Mega Sena está acumulada e pode pagar R$ 5 milhões a quem acertar as seis dezenas da faixa principal de prêmios. O sorteio acontece logo mais, às 20 horas e as apostas podem ser feitas nas lotéricas até às 19 horas.
Com esse dinheiro, o ganhador pode garantir uma renda mensal de R$ 30 mil, apenas aplicando na poupança. Também pode investir em imóveis, comprando um prédio inteiro, com 20 apartamentos, ao custo de R$ 250 mil cada unidade, ou ainda comprar uma frota de 200 carros populares.

Timemania
Outra Loteria que está sem ganhador é a Timemania, concurso 260, que pode pagar um prêmio de R$ 4,1 milhões na faixa principal, também no sábado. Para apostar na Timemania, basta escolher dez números no volante: são sorteadas sete dezenas, ganha quem acertar a partir de três dezenas, além de concorrer com o Time do Coração.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Aniversário de Itapetininga tem programação para o mês todo

A partir deste sábado, dia 5, e durante todo o mês de novembro, a cidade de Itapetininga estará em festa, com uma extensa programação em comemoração os 241 anos de fundação do município. Há eventos para todos os gostos. Além do aniversário, a cidade comemora os 10 anos de implantação da Semana da Consciência Negra.
O tradicional desfile cívico na rua Virgílio de Rezende abre a festa, a partir das oito horas da manhã deste sábado. O evento deve contar com a presença de autoridades e convidados.
Ainda no sábado, a partir das 19 horas, começa uma maratona de shows na avenida Marginal do Chá, com apresentação de bandas e duplas de cantores. A entrada é um quilo de alimento não perecível. A dupla Marcos & Belutti encerra a programação da noite, apresentando-se a partir das 21 horas.
No domingo, 6, a partir das 16 horas, haverá novos shows. A dupla Luiz e Léo encerra a programação do dia.
Na segunda, 7, acontece a abertura da Semana da Consciência Negra, às 19 horas, no Teatro do Sesi (avenida Padre Brunetti, 1360, Vila Rio Branco); na terça, 8, na Praça Marechal Deodoro (Largo dos Amores), haverá apresentação do Grupo de Congada de São Benedito de Guaratinguetá e Danças Indígenas, a partir das 20 horas.
Para quem gosta de cinema, a dica é o lançamento do documentário As Mestras, na quarta, dia 9, a partir das 20 horas, também na Praça Marechal Deodoro; no dia 10, a Câmara Municipal abre espaço para o Café Afro Cultura, às 20 horas.
Na sexta, dia 11, a programação é dupla na praça, com apresentação do espetáculo Tá Limpo/Som Movimento e o Encontro Regional de Capoeira, tudo a partir das oito horas da noite.
A fé não foi deixada de lado. No sábado, 12, às 19 horas, será celebrada a Missa Afro, na Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres. Até o final do mês, a programação inclui apresentações musiciais, teatro nos bairros, exposições de arte, oficinas culturais e até jogos amistosos. Para saber a programação completa, acesse: http://www.itapetininga.sp.gov.br/.

Texto: Marco Antonio
Foto: Divulgação


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cidade cresce, mas mantém ar de interior

Fachada da tradicional escola Peixoto Gomide
Com estimados 145 mil habitantes, a cidade de Itapetininga tem avançado positivamente em diversos indicadores sócio-demográficos. A informação é da agência local do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O município completa 241 anos no próximo dia 5 de novembro.
            Entre 1970 e 2007, a cidade mais que dobrou de tamanho, passando de 63.606 moradores para 138.450. Ainda segundo os dados do IBGE, o número de moradores na zona rural caiu de 20.374 em 1970 para 13.327 em 2010.  Outro dado interessante é que, apesar da crença de que existem mais mulheres do que homens no município, a diferença entre eles é pequena: existem 72.167 homens morando em Itapetininga e a população feminina é de 72.210, ou seja, apenas 43 mulheres a mais do que homens.
            Apesar do crescimento e desenvolvimento, a cidade manteve ares de Interior, com uma qualidade de vida que muitas cidades já perderam.
            Diz o poeta que é sempre lindo andar na cidade de São Paulo. Bem, com a devida licença, ouso dizer que também é lindo andar pelas ruas de Itapetininga. A cidade é acolhedora. Prova disso são as pessoas e empresas que se instalaram (e muitas ainda estão por vir) no município.
            Imagine que você deixou a cidade ainda jovem, buscando uma vida melhor. Os laços com a terra de seus ancestrais são fortes e depois de um tempo você resolver voltar. Desce na estação rodoviária e resolver ir a pé pelo centro, para “matar a saudade e lembrar das coisas”.
            Logo nas proximidades da rodoviária você encontra a Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Aí você lembra que este é um povo de fé; que acredita em dias melhores e não esmorece diante dos problemas. Sim, é um povo de fibra!
Postal mostra a Virgílio em 1970
            Caminhando mais um pouco você chega à rua Virgílio de Rezende. Essa rua famosa, umas principais artérias do trânsito local e ponto de encontro da moçada, quando você era jovem.
Você desce a Virgílio e as lembranças vão brotando em sua mente: uma rodinha de amigos, a cervejinha, aquele franguinho frito empanado...Humm! É de dar água na boca e nos olhos, pois você recorda antigos amigos, companheiros de uma época quando tudo parecia mais simples. A vida não era tão complicada.
            Então, você sente uma vontade incontrolável de tomar Tuiubaína, comer um bolinho de frango (só aqui em Itapetininga tem) e tomar um café. Coisas que só as cidades interioranas ainda mantém, como aquele cheiro gostoso de café torrado, que você sentia todas as tardes.
            Mesmo com o crescimento, a cidade de quase 150 mil habitantes ainda possui muita coisa de cidade pequena, embora tenha avançado em diversos setores. A mortalidade infantil caiu e os itapetininganos estão vivendo mais.
            O acesso à informação e políticas públicas bem focadas contribuem para esta situação. Nada mal para um município que já foi considerado a entrada do chamado Ramal da Fome.

Economia
Rua Campos Salles
A economia da cidade vai bem, obrigado. Pelo menos é o que diz a análise do IBGE dos indicadores econômicos, pois a maioria das atividades ligadas ao setor industrial, comercial e prestador de serviços, apresentaram crescimento significativo, influenciado pelo crescimento interno do país, estabilidade política e com a entrada de parcela da população no mercado de consumo, hoje mais de 50%, considerada como classe média.
Com aumento dos postos de trabalho e renda, aumentam os ganhos as famílias, comprovados pelo aumento do consumo de alimentos, serviços e bens de consumo.
O crescimento do PIB (Produto Interno Bruno) com o Brasil superando a meta dos 7% ano passado, variação próxima verificada para o Município de Itapetininga, com PIB atingindo ao valor de mais de R$ 1,98 bilhão e renda per capita chegando aos R$ 13.494 Reais (último resultado apurado 2008).

Texto: Marco Antonio
Fotos: Postais Grátis, Mike Adas e Marco Antonio