quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Festival do Boteco e desfile de jipe abrem o carnaval

Escolas e blocos desfilarão no domingo

O Festival do Boteco atrai bom público

          O Carnaval de Itapetininga neste ano será aberto oficialmente nesta quinta-feira, dia 28, a partir das 19 horas, com o já tradicional Festival do Boteco, que acontece no Largo dos Amores, em frente ao Centro Cultural e Histórico.
          Antes do festival, às 17h30, haverá desfile de jipes pelo centro da cidade (ruas Campos Salles e Júlio Prestes, com a participação da Velha Guarda do Carnaval itapetiningano. Os jipeiros sairão da Avenida Peixoto Gomide e irão até o Largo dos Amores.
          O Festival do Boteco acontece até o dia 5 de março. Ao todo, serão 11 barracas com diversos tipos de alimentação. O desfile das Escolas de Samba e Blocos será em um único dia, 3 de março (domingo), à rua Dr. Júlio Prestes, às 19h.
          Segundo a Prefeitura, a escolha do local do desfile (que durante muitos anos aconteceu na rua Virgílio de Rezende) foi definida após visita à área central da cidade e reuniões com secretários municipais e órgãos, como a Guarda Civil Municipal.

Programação
Veja agora a programação do Carnaval 2019 em Itapetininga.

Dia 28 de fevereiro (quinta)
Às 17h30 – Desfile de jipes pelas ruas Campos Salles e Júlio Prestes com a Velha Guarda do Carnaval. A concentração será na praça Peixoto Gomide e encerramento no Largo dos Amores.
Às 19h – Abertura Oficial do Festival do Boteco no Largo dos Amores, em frente ao Centro Cultural e Histórico. Às 20h, Festival de Marchinhas e às 22h, Show de samba e pagode com “Amigos dos Santana”.

Dia 01 de março (sexta)
Festival do Boteco – no Largo dos Amores
18h – Festival do Boteco
20h – Banda Municipal “Maestro Edil Lisboa”
22h30 – Claudio Silva e Grupo - Participação Especial Inaiê

Dia 02 de março (sábado)
Festival do Boteco – no Largo do Amores
14h – Matinê
17h – Apresentação de Grupos Carnavalescos
21h – Banda Municipal “Maestro Edil Lisboa”
23h – Quinteto Balancê / Forró

Dia 03 de março (domingo)
14h – Festival do Boteco – Matinê, no Largo dos Amores
18h – Concentração das escolas e blocos de carnaval à rua Dr. Júlio Prestes.
19h – Desfile de Carnaval na Rua Dr. Júlio Prestes com término na rua Venâncio Ayres. (Abertura: Rei Momo, Rainha e Princesa, Bloco “Luxo Só”, “Bloco dos Inconformados”, “Bloco do Motumbo”, Escola de Samba “Aristocratas do Samba” (Vila Santana) e Escola de Samba “Imperador do Samba”.  
Festival do Boteco – no Largo dos Amores
21h30 – Banda Municipal “Maestro Edil Lisboa”
22h30 – Pagode do Pedrinho

Dia 04 de março (segunda)
Festival do Boteco – no Largo dos Amores, a partir de 18h
21h – Banda Municipal “Maestro Edil Lisboa”
22h30 – Cabras e D’Peste - Participação Especial Larissa Targa

Dia 05 de março (terça)
Festival do Boteco – no Largo dos Amores
14h – Matinê – MPB com Duo Brisa
20h – Banda Municipal “Maestro Edil Lisboa”
22h30 – Show de POP / MPB

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Campanha contra Hanseníase acontece em março

Rede pública de saúde intensificará orientações



A Secretaria de Saúde de Itapetininga inicia no mês de março a Campanha contra a Hanseníase, que tem como objetivo ampliar o acesso da população ao diagnóstico e ao tratamento na rede básica de saúde.
Todas as unidades irão intensificar as orientações sobre a doença e o tratamento durante todo o mês de março e no dia 07/03 (quinta-feira), a Vigilância Epidemiológica estará na feira livre (Avenida Peixoto Gomide, Centro), das 8h às 12h com orientações sobre a doença. O bacilo de Hansen, a bactéria da hanseníase, é transmitido pelas vias aéreas superiores em tosses ou espirros.
Fique alerta aos principais sintomas da Hanseníase: Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas com alteração de sensibilidade ao toque, à temperatura e à dor; caroços e inchaços (em alguns casos, avermelhados e doloridos); dores (sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos); fraqueza ou diminuição da força muscular dos olhos, mãos e pés. Procure a Unidade de Saúde mais próxima à sua residência.
Ao iniciar o tratamento, o paciente deixa imediatamente de ser transmissor. #HanseníaseTemCura
Saiba mais no endereço saude.gov.br/hanseniase

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Corrida conscientiza sobre a importância da saúde

Evento acontece domingo, em Tatuí; a inscrição é on line

Evento conscientiza sobre a importância da saúde

          Visando a conscientização de que a saúde da pessoa vai muito além da ausência de doenças, a Galeria Mangueiras, em Tatuí, promove no próximo domingo, 24, a primeira edição do evento Corrida e Caminhada Mangueiras.
          A prova acontece a partir das oito horas a avenida João Clímaco, conhecida como Avenida das Mangueiras, na área central da cidade e terá percursos de 2 km (caminhada) e 5 km (corrida). A inscrição só poderá ser feita on line (veja o link abaixo) e os organizadores pedem que os participantes levem um quilo de alimento não perecível que será doado a uma instituição social do município.

Qualidade de vida
A Galeria Mangueiras, um espaço que prima pelo bem-estaServiçor e qualidade de Vida, com mais de 2.000 m2 de área construída, possui um auditório com capacidade para 60 pessoas, sala de reuniões, espaço gourmet e 22 salas. O prédio passou por ampla reforma e foi entregue ao público em dezembro passado.
A ideia de realizar a prova surgiu pela conscientização de que saúde não é somente uma palavra que caracteriza a ausência de doenças, uma vez que esse conceito envolve aspectos mais amplos, como o bem-estar físico, mental e social. A caminhada e corrida vão muito, além disso, promovem laços de amizade entre os grupos e os vínculos dessa amizade são elementos que perduram para sempre.

Serviço
1ª Corrida e Caminhada Galeria Mangueiras

DIA: 24 DE FEVEREIRO
CORRIDA KIDS
LARGADA: ÀS 8H  
LOCAL: AVENIDA CÔNEGO JOÃO CLÍMACO (AVENIDA DAS MANGUEIRAS), 141
PERCURSO:
5 KM CORRIDA
2 KM CAMINHADA
CONCENTRAÇÃO: EM FRENTE À GALERIA MANGUEIRAS
PREMIAÇÃO: DO 1º ao 5º CATEGORIA GERAL (MASCULINO E FEMININO)
VALORES DOS PRÊMIOS: R$400, R$300, R$200, R$150, R$100
INSCRIÇÃO SOMENTE ATRAVÉS DO SITE:
PARA MAIS INFORMAÇÕES: (15) 3251-8530 / (15) 99734-7979

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O bairro que nasceu da devoção a uma santa

Comunidade operaria transformou-se no berço do samba e da cultura afro

A igreja de Santa Ana fica no alto do bairro

               Nascida da devoção a Santa Ana (avó de Jesus), a Vila Santana, no final da avenida Peixoto Gomide, surgiu como uma vila operária, composta por funcionários da Companhia Soares Hungria, cuja fazenda, com aproximadamente 3 mil alqueires, se estendia desde o atual distrito de Morro do Alto até a Vila Regina. A empresa atuava na produção e beneficiamento do algodão, óleo e também fornecia energia elétrica para as casas de seus funcionários, coisa rara na época.
               “A energia era fornecida por um gerador a diesel”, afirma o ambientalista Luiz Moreira Júnior, nascido, criado e ainda morador da comunidade. “Essa era a única fonte de energia elétrica na cidade, observa Luizinho Moreira. Segundo ele, a vila já existia antes da inauguração da Escola Peixoto Gomide, em 1894.
               A localização do bairro e da indústria tinha uma razão de ser: a proximidade com o Ribeirão dos Cavalos e a enorme quantidade de nascentes que existiam – e ainda existem - na comunidade e abasteciam o ribeirão, cuja água era utilizada pela indústria e pelos funcionários em suas residências.

Incêndio
               Tudo ia bem para a empresa e seus operários quando, em 1909, um incêndio que parecia “impossível de se debelar” atingiu o depósito da companhia, onde hoje é a antiga garagem da Viação Cometa.
               “Quando seu Acácio e seu Alcindo (Soares Hungria) foram verificar a extensão do prejuízo, tiveram uma grande surpresa”, conta Luizinho Moreira. Segundo ele, que ouviu o relato do próprio Acácio, os empresários estavam preocupados, acreditando que haviam perdido toda a safra de algodão, que estava armazenado em fardos. “Chegando ao local, notaram que o fogo queimou apenas metade do galpão”, relata Moreira, “para espanto deles, as chamas pararam onde havia uma capelinha de Santa Ana, que era de devoção da família”.
               Ainda segundo Moreira, agradecidos pelo fenômeno, os empresários reservaram no alto do morro, após o Ribeirão da Serra (hoje Ribeirão dos Cavalos), uma área onde foi erguido um cruzeiro, que passou a ser frequentado pelos funcionários da companhia. “Os trabalhadores moravam aqui embaixo, onde hoje é a rua Francisco Correa Franco”, explica Luizinho Moreira.
               Com o tempo, uma capela foi erguida no local e residências foram sendo construídas em volta. Primeiro, foram os trabalhadores da Cia Soares Hungria, que erguiam suas casas em áreas doadas pela empresa, que fornecia também os tijolos para a obra, todos identificados pela letra H.

               “Os tijolos eram fabricados pela olaria do tijuco preto, que também pertencia à família Hungria. Instalada ao lado do ribeirão, a olaria tinha uma roda d’água que retirava a água do ribeirão para a indústria e também para os moradores”, afirma Luiz Moreira Júnior. Logo, vieram os funcionários da ferrovia, que vinha desde o Morro do Alto até onde hoje é a antiga estação da Fepasa (foto). Finalmente, vieram os integrantes do 5º Batalhão de Caçadores, entre eles, Luiz Moreira, pai de Luizinho.

Durvalino Toledo
               Descendente de escravos e funcionário da olaria, Durvalino Toledo foi um dos primeiros moradores da vila e uma de suas principais lideranças. Combatente na Revolução de 30, ajudou a fundar a Associação dos Amigos de Vila Santana e o extinto clube 13 de maio.
               “A família Toledo trouxe a cultura afro, o samba e o futebol para a comunidade”, afirma Luizinho, lembrando que Durvalino Toledo também criou a Escola de Samba Escurinhos da Cidade, a primeira agremiação do tipo em Itapetininga. A comunidade continuou a crescer e se fortalecer com a chegada de imigrantes, como as famílias Gehring (que possuía um curtume) e Kupper, que se instalaram nas proximidades do que hoje é a vila Olho D’água. “Também não podemos deixar de falar das famílias Bodo e Costa, outras que foram pioneiras na vila”, afirma Luiz Moreira Júnior.

Texto: Marco Antonio Vieira de Moraes
Fotos: Mike Adas/Marco Antonio
Matéria publicada originariamente na revista Atenas, em 2015

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Mecânica: dicas para não ser enganado por maus profissionais

Conhecer alguns detalhes ajuda a não ser enganado em oficinas

Mecânico ensina a checar o nível de óleo

          Você não precisa conhecer tudo de mecânica para manter seu carro em bom estado. Mas saber pequenos macetes pode evitar que você seja enganado por profissionais mal-intencionados, que podem realizar serviços desnecessários e trocar peças que ainda funcionam bem apenas para arrancar dinheiro de clientes.
          Alguns procedimentos simples podem evitar gastos desnecessários, como trocar o óleo do motor antes do tempo. Quem tem carro já deve ter passado pela seguinte situação: ao chegar em um posto de combustível para abastecer, o frentista pede para olhar o nível do óleo do carro. Invariavelmente ele irá dizer ao dono do veículo que o nível está baixo e é preciso trocar ou colocar mais óleo.
          Mecânicos experientes ressaltam que esse tempo de três ou quatro minutos entre o motorista desligar o motor e o frentista verificar o nível do óleo não é o ideal. Isto porque o óleo, que estava na parte de cima, lubrificando o motor, ainda não teve tempo de descer para o reservatório. Desse modo, ao puxar a vareta que mede o nível do reservatório, o funcionário do posto sempre vai dizer que está faltando óleo.
          A dica, segundo especialistas, é verificar o nível do óleo pela manhã, antes de dar a partida no motor. A pessoa limpa a vareta com um pano e vê se o nível do óleo está entre as marcações que indicam o nível mínimo e máximo; o ideal é que ele esteja do meio pra cima da marcação e nunca do meio para baixo. Se o nível do óleo estiver do meio para baixo, há necessidade de completar.
          Outra dica importante diz respeito à pastilha de freio. Esta peça tem uma espessura específica na estrutura que entra em contato com o disco do freio. Quanto esta espessura diminui a ponto de ficar próximo à espessura do próprio corpo metálico da pastilha, aí é o momento de fazer a troca. Como uma pastilha nova tem uma espessura de cerca de 1 cm, um rápido exame visual feito pelo proprietário pode confirmar se a peça deve ser trocada.

Amortecedor
          Uma das peças que os centros automotivos mais gostam de trocar é o amortecedor. Mas até que ponto isto é necessário? Neste assunto, o conselho é verificar visualmente se o amortecedor está vazando óleo, o que pode ser feito pelo dono do carro: a haste azulada do amortecedor, situação provocada pelo vazamento, indica a necessidade de troca.
          No caso de ter passado por algum buraco ou obstáculo grande, se o veículo começar a puxar para o lado é um sinal que a troca deve ser feita. Barulhos vindos do amortecedor também podem indicar problemas.
          O conselho mais importante, de acordo com profissionais experientes, é que o dono procure verificar pessoalmente (e regularmente) as condições do automóvel. Caso sejam detectados problemas mais sérios, aí sim procurar um mecânico de confiança.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Mesmo com crise, turismo continua aquecido


Turistas estrangeiros impulsionam o setor

Praia de jericoacoara, no Ceará

          Você já deve ter ouvido falar que Deus é brasileiro! Afinal, um país tão rico de recursos naturais, com paisagens exuberantes e vastas e um povo (ainda) acolhedor, só pode ser mesmo a casa de um Ser Superior. Talvez seja por isso que muitos turistas estrangeiros visitam o Brasil, apesar da crise econômica, da infraestrutura precária e da violência nossa de cada dia. Muita gente vem conhecer as belezas deste verdadeiro paraíso tropical.
          E esses visitantes estão vindo cada vez em maior número, deixando alguns bilhões de dólares por aqui e colaborando para manter a roda da economia girando. Em contrapartida, apesar de uma leve queda, registrada em junho do ano passado, os gastos dos brasileiros no exterior foram quase 9% superiores ao mesmo período de 2017, segundo o Ministério do Turismo.
          Os dados demonstram que, apesar de todos os problemas que existem em várias partes do mundo, as pessoas continuam viajando e gastando, fazendo do turismo uma peça importante na engrenagem econômica de vários países.

Injetando dinheiro no país
A receita gerada pelo turismo internacional no Brasil, de janeiro a junho de 2018, registrou alta de 5,94% na comparação com o 1º semestre de 2017. Em visita a destinos brasileiros no período, os viajantes estrangeiros deixaram no País US$ 3,24 bilhões, US$ 180 milhões a mais que nos primeiros seis meses do ano anterior (US$ 3,06 bi). Os dados são do Banco Central do Brasil.
“Os dados reforçam que o turismo é um vetor da economia e como tal deve ser tratado”, comentou o ex-ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. A variação positiva acompanha a alta na chegada de turistas internacionais no período. A entrada de turistas estrangeiros no Brasil aumentou 8% no primeiro semestre de 2018 em comparação com os primeiros seis meses de 2017: foram 3,15 milhões de visitantes internacionais, segundo números preliminares divulgados pelo Ministério do Turismo com base nos dados da Polícia Federal.
Cinco dos seis primeiros meses de 2018 tiveram receita superior à do ano anterior: janeiro (+17,8%), fevereiro (14,2%), abril (19,6%), maio (2,3%) e junho (0,5%). Já a despesa cambial turística, valor gasto pelos brasileiros no exterior, caiu em junho. Passou de US$ 1,51 bilhão (2017) para US$ 1,49 bi, o que corresponde a -1,5%. No acumulado do ano, no entanto, a despesa cambial foi de US$ 9,57 bilhões correspondendo a um percentual de 8,72% superior ao mesmo período de 2017 (US$ 8,81 bilhões).

Potencial do país e investimento
          Para Fabiano Orso, 44 anos, gerente geral do Hotel Ibis em Tatuí, o Brasil tem um grande potencial a ser explorado no segmento do turismo, mas há muito ainda a ser feito na área, como investimentos nas áreas de infraestrutura e segurança.
          “O Brasil é um país com um potencial de turismo enorme ainda não explorado em sua totalidade. Algumas regiões possuem o turismo como sua principal fonte de renda. A tecnologia impulsiona os destinos turísticos e somos vistos no mundo todo. Sem contar com o turismo de negócios que movimenta as grandes cidades, como São Paulo, por exemplo, sendo cada vez mais destino das grandes redes hoteleiras internacionais, gerando novos empregos para o setor de serviços”, afirma Orso. Ele também aponta o que precisa ser feito para estimular o setor: “investimento em segurança e infraestrutura são fundamentais para alavancar o mercado turístico. Desenvolver organizações que fomentem os destinos e seus atrativos e organize os interesses públicos e privados, além da criação de políticas públicas que regularizem as atividades turísticas e seus desdobramentos. Além disso, receber o turista inclui a capacitação dos profissionais do turismo, do comercio e serviços locais. Além da educação da população para que ela possa valorizar, indicar, conhecer e principalmente frequentar os pontos turísticos de sua cidade ou região”.

Futuro
Vista aérea do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro

          O gerente vê com otimismo o segmento nos próximos anos. “As pessoas têm tido maior interesse e possibilidade de viajar, conhecer lugares novos e ter novas experiências. Acredito que algumas regiões podem atingir seu máximo quanto a demanda e oferta como outras regiões ainda possuem muito a ser explorado. O turismo e seus impactos precisam ser encarados de forma sustentável para atender a necessidade de todos. Além disso há novos movimentos turísticos que fogem do convencional, abrindo outros nichos de mercado”.
          Orso ressalta ainda que “a experiência do turista se torna completa quando ele sente-se seguro e quando encontra infraestrutura que o permita conhecer os lugares para que possa extrair o máximo de sua viagem. O investimento em segurança e infraestrutura é importante também para os profissionais do turismo que geralmente possuem horários de trabalho que fogem do convencional pois se adequam a necessidade do turista. Muitos precisam sair cedo de suas casas, ou voltar tarde de seus trabalhos e precisam de transporte púbico adequado e segurança além de outros aspectos que envolvem o dia a dia de uma cidade”.
          O gerente avalia que “o brasileiro é reconhecido como um povo muito hospitaleiro, anfitrião por natureza. Aquele “jeitinho brasileiro”, de levar vantagem, vai dando espaço para profissionais capacitados e trabalhos de conscientização e educação para a população quanto a importância de receber bem um turista. A hotelaria nacional vem se mostrando preparada para atender à crescente demanda de turistas”.

Exterior
          Falando sobre os gastos dos brasileiros no exterior, que apresentaram pequena queda em junho do ano passado, mas mantém o crescimento ao longo do ano, Fabiano Orso afirma que “a insegurança na economia fez com que o brasileiro repensasse seus custos e periodicidade de suas viagens. O aquecimento da economia e a valorização da nossa moeda devem ser fatores importantes para essa retomada”.
          O gerente acredita ainda que “o turismo precisa deixar de ser encarado como uma forma alternativa de renda. Se bem estruturado através do poder público e privado, o turismo pode ser responsável pelo desenvolvimento de atividades profissionais que envolvam a comunidade, os interesses sociais, econômicos e produtivos de uma região.  Além, claro, do forte apelo cultural que envolve o turismo. Viajar é conhecer a história dos lugares, logo preservar a história é fundamental para gerar demanda turística”

Crescimento sólido
          Maior operadora de turismo da América Latina, a CVC, empresa fundada no começo da década de 70, na cidade de Santo André, no ABC paulista, cresceu 10,2% entre 2017 e 2018. A informação é da assessoria de imprensa da operadora.
          De acordo com a empresa, “as famílias brasileiras já incorporaram o hábito da viagem na cesta de consumo e a experiência da CVC mostra que os clientes adaptam a viagem ao seu orçamento.  Ou seja, o “destino dos sonhos” está sendo substituído, atualmente, pelo “destino que cabe no bolso”, e neste sentido os destinos turísticos que oferecem a melhor relação custo x benefício ganham destaque”.
          Ainda segundo a companhia, o Nordeste brasileiro, que possui destinos como Porto Seguro, Maceió, Fortaleza, Natal e Porto de Galinhas "lidera o ranking de destinos mais buscados entre os clientes”.

Foco é turismo interno
          O turismo interno representa a maior fatia no bolo de operações da empresa. “Cerca de 60% da movimentação da operadora se refere à viagens dentro do Brasil e 40% para viagens ao exterior. Em momentos com alta do dólar, como o atual, essa movimentação gira em torno de 70% para destinos nacionais e 30% para destinos internacionais, ou seja, não apresenta uma queda brusca e nem uma migração considerável, apesar de os destinos brasileiros ganharem no quesito preferência nacional”, afirma a assessoria da empresa.

Estratégias 
Ainda segundo a assessoria, a empresa adotou estratégias que alavancaram o seu crescimento, como: renegociações de preços e tarifas com fornecedores no Brasil e no exterior, junto a companhias aéreas, hotéis e resorts, empresas de receptivo e passeios, para reverter descontos aos consumidores; promoção de dólar reduzido - a CVC tem feito promoções com câmbio reduzido, para promover viagens para a Europa, cuja procura está mais alta em comparação aos EUA, por exemplo.
A operadora também optou pelo financiamento sem juros da viagem em até 15 vezes iguais, em reais e parcelas fixas, nos cartões de crédito Banco do Brasil ou em até 12x iguais com entrada para 60 dias, para embarques a partir de dezembro. Além disso, “em tempos de dólar alto, o consumidor também utiliza pontos de programas de fidelidade  para adquirir pacotes de viagens – os clientes da  Livelo, por exemplo, programa de fidelidade criado em parceria pelo Banco Bradesco e Banco do Brasil,  já estão resgatando seus pontos nas mais de 1.200 lojas da CVC no Brasil, para emissão de bilhetes aéreos junto a qualquer companhia aérea do mundo, mas também para efetuar diárias de hospedagens, locação de carro, seguro viagem, intercâmbio, passeios, cruzeiros marítimos, para viagens dentro ou fora do Brasil”. Outra iniciativa é o parcelamento da viagem no boleto, o que, conforme a CVC, “não compromete o limite do cartão”.
A operadora informou que, no último trimestre de 2018, “o parcelamento das compras em boleto bancário na CVC aumentou mais de 30%. No mesmo período do ano anterior esse número era em torno de 25%”.

Mudanças
Em portaria baixada em dezembro último, o Ministério do Turismo determina que, a partir deste ano, “só serão reconhecidas como regiões turísticas aquelas que contarem com instância de Governança Regional, Conselhos Municipais de Turismo ativos e, pelo menos um prestador de serviço inscrito no Cadastur, serviço de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que prestam serviços no Turismo”
Os três novos critérios foram publicados no Diário Oficial da União, na Portaria Nº 192. A ideia é estimular a participação da sociedade na definição, implantação e acompanhamento das políticas públicas do turismo, por meio do Programa de Regionalização do Turismo - PRT, que seguem o princípio da gestão descentralizada.
“A Portaria Nº 192 é fruto de uma série de discussões que tivemos com interlocutores estaduais do Programa de Regionalização, ao longo do ano. Entendemos que o PRT estava maduro o suficiente para avançar”, comentou o Diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo, Rogério Cóser. A próxima etapa, de acordo com o ministério, “é de sensibilização e mobilização dos interlocutores estaduais e gestores municipais para adequação das novas regras para atualização do Mapa do Turismo Brasileiro”.
Além dos três novos critérios, ficam mantidas exigências previstas na portaria anterior. Para integrar o Mapa do Turismo Brasileiro, os municípios que compõem as regiões turísticas devem possuir características similares e/ou complementares e uma identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica em comum. Os municípios devem ser limítrofes e/ou próximos uns aos outros e comprovar a existência de órgão ou entidade com orçamento destinado ao setor.
Texto: Marc Antonio
Fotos: Ricardo Rollo (Embratur); Ministério do Turismo

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Bairro da Pescaria é o mais longe da área urbana

São 58 km do centro de Itapetininga até a comunidade; 
quase duas vezes a distância da cidade de Tatuí

Passa-se por muitas comunidades 
para se chegar ao bairro da Pescaria

          Distante mais de 50 km do centro de Itapetininga, o bairro da Pescaria possui uma população de 500 habitantes, divididos em 12 famílias. O bairro tem cerca de 150 anos, segundo moradores. A origem do nome, contudo, tem três versões: a primeira conta que havia uma grande plantação de pêssegos no local e quando alguém perguntava de onde seus moradores eram, a resposta era: "sou da pescaria". Outra versão diz que os moradores gostavam de caçar (havia muita caça na área), mas para "disfarçar" diziam que iam pescar. Quanto a pesca propriamente dita, moradores mais antigos dizem ser pouco provável que tenha a ver como o nome do bairro e o motivo é simples: o rio fica a nove km da comunidade.

          "O que eu ouvi do meu pai e do meu avô é que aqui tinha muita plantação de pêssego e que o pessoal gostava de caçar por aqui", conta o morador Paulo Nunes (foto), 75 anos, nascido e criado no bairro.
         Atualmente aposentado, Nunes morou em Itapetininga e no distrito de Rechã, mas voltou para a pescaria quando o pai morreu. "Sempre fui muito andejo; gostava de conhecer coisas novas, por isso fui motorista de caminhão", conta o aposentado.


Taipa
          "Quando eu nasci, meu pai já morava aqui", lembra Diva, esposa de Paulo Nunes, "só haviam quatro casas e a minha era de argila, as outras eram de taipa; também não tinha luz elétrica e agua encanada", revela a moradora, lembrando que moía arroz no pilão e caminhava 10 quilômetros para ir até a escola. Diva revela ainda que os agricultores trabalhavam em mutirão "para dar o que comer às famílias. Meu pai trabalhou muito e nunca deixou nos faltar nada". Ela afirma que hoje tem muito mais conforto do que tinha no passado.
          Segundo Paulo Nunes, a luz elétrica chegou ao bairro na década de 70, "primeiro na fazenda Sendas, depois o Barbará (Ricardo Barbará, prefeito nos anos 90) puxou a luz para o bairro". Ele cita uma curiosidade relacionada ao fato do bairro estar muito longe de Itapetininga. "Eu fui registrado em Buri, que fica a 35 km daqui". Também por causa da distância, 58 km no total, ele e a esposa, Diva, costumam sair da Pescaria apenas uma vez por mês, quando vão para Itapetininga, recebem as aposentadorias, fazem as compras necessárias e pagam as contas.

Produção
Paulo Nunes, a esposa Diva e o neto

          Atualmente, o bairro da Pescaria possui granjas de frango para corte e estufas para a produção de hortaliças. No passado, segundo Paulo Nunes, os agricultores locais cultivavam feijão (principal cultura) milho arroz e pipoca. O bairro possui ainda muitas igrejas, incluindo católica e evangélica, o que demonstra a religiosidade do povo.
          A comunidade possui um posto de saúde, que atende uma vez por semana, e está instalado no prédio da antiga escola, transferida para o bairro do Retiro. "Tiraram a escola daqui depois de mais de 50 anos, alegando que não tinha transporte para trazer as professoras lá do Retiro", conta Diva, sem esconder sua indignação. "Mas como é que a Prefeitura agora fornece transporte para os alunos irem até o Retiro?", pergunta a moradora.
          O transporte de fato é um problema para os moradores da comunidade, seja pela escassez de transporte público (o bairro possui só um horário de ônibus, com saída as seis da manhã e retorno às 19 horas) ou pelas más condições da estrada de acesso ao bairro. "Quando chove os caminhões das granjas encalham", diz Paulo Nunes. Ele afirma que falta asfaltar oito km de estrada ligando o bairro a uma estrada vicinal pavimentada. "Aqui também não tem ambulância, quem precisa ir ao médico deve agendar com uns quatro dias de antecedência para que a ambulância venha buscar", declara o aposentado; Apesar das dificuldades, ele gosta de morar no bairro: "é um bairro tranquilo".

Ponte
          Em setembro de 2017, a Prefeitura anunciou a revitalização de uma ponte que liga a Pescaria ao bairro do Retiro, um importante acesso entre as duas comunidades. Foram substituídos soalhos danificados, além de outras peças de madeira. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

IBGE prevê alta de 1,9% na safra de grãos de 2019

Dados foram divulgados nesta terça-feira, 12

Colheita de soja em Itapetininga

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira, dia 12, os dados mais recentes sobre a safra de grãos para este ano, que deve ser quase 2% maior do que a do ano passado. Apesar da alta, os dados apontam queda em relação à estimativa anterior; por outro lado, a área de colheita também deve ser maior.
Segundo o órgão, em janeiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019 foi estimada em 230,7 milhões de toneladas, 1,9% acima da safra de 2018 (mais 4,2 milhões de toneladas) e 1,2% inferior ao obtido no 3º Prognóstico (menos 2,7 milhões de toneladas) Já a área a ser colhida é de 62,1 milhões de hectares, 2,0% maior que a de 2018 (mais 1,2 milhão de ha) e 0,1% menor que o 3º prognóstico (menos 62,7 mil ha).
O arroz, o milho e a soja representam 93,3% da estimativa da produção e respondem por 87,4% da área a ser colhida. Em relação a 2018, houve aumento de 3,6% na área do milho, 2,0% na área da soja e queda de 6,6% na área de arroz. Já na produção, ocorreram quedas de 2,6% para a soja, de 5,0% para o arroz e acréscimo de 9,9% para o milho. Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,0%, seguido pelo Paraná (16,0%) e Rio Grande do Sul (14,8%). Somados, esses três estados representaram 56,8% do total nacional.
          Em Itapetininga e Região, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola, ligado à Secretaria da Agricultura, a safra de milho 2017 (últimos dados disponíveis) foi de 2.990.500,00 sacas de 60 kg e a de soja foi de mais de 3,36 milhões de sacas de 60 kg.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Utilitário esportivo da Fiat chega em dois anos

Montadora anunciou o novo modelo na sexta-feira

SUV da Fiat chega em 2021

          Parece que o sucesso dos veículos utilitários esportivos (SUV, na sigla em inglês) mostra que esta é uma tendência que veio para ficar. A montadora italiana Fiat confirmou na última sexta-feira, 8, que seu 1º SUV nacional será lançado em 2021. Além do modelo, o grupo Fiat Chrysler (FCA) também anunciou a chegada da Dodge RAM 1500 no mercado brasileiro ainda em 2019. As informações foram reveladas por Antonio Filosa, presidente da montadora para a América Latina. 

          A companhia aposta no sucesso do segmento dos SUVs para lançar um modelo baseado no conceito Fastback (foto), apresentado no Salão do Automóvel do ano passado e com inspiração na picape Toro, mesmo sendo um utilitário esportivo. O modelo possui linhas que lembram um cupê, com o teto com uma queda suave. De acordo com Filosa, o carro já está em um estágio avançado de aprovação (mas ainda não está pronto), e será direcionado à América do Sul. Além do utilitário anunciado, também existe a expectativa para a chegada do Fiat 500X, SUV originário do subcompacto 500, vendido no Brasil até 2017 importado do México.
No entanto, Filosa reforçou o discurso do Salão do Automóvel de São Paulo, quando o modelo foi apresentado: tudo dependerá da queda do Euro, já que o modelo seria importado da Europa. Afinal, o 500 já não era muito barato quando vendido por aqui.

Mais picapes
Segundo o portal G1, da Globo, a Fia Strada terá uma substituta em breve, que já está em desenvolvimento. Filosa reiterou a chegada deste novo modelo, que não será baseada no Mobi.
Outra futura picape confirmada para o país será a RAM 1500, que chega entre o 3º e o 4º semestre de 2019. "Será um modelo dedicado a um público exigente", afirmou Filosa. O preço ainda não está decidido, mas o executivo apontou para a estudos relacionados ao dólar, uma vez que a 1500 será importada. Lembrando que esta picape monstro fez grande sucesso quando circulou no país há alguns anos, sendo o maior veículo de seu segmento até então.

Brasil
A Fiat anunciou um investimento de R$ 14 bilhões na América Latina para até 2023 - grande parte direcionada ao Brasil. De acordo com a marca, o montante viabilizará 25 novidades durante o mesmo período, divididas entre lançamentos, reestilizações, séries e versões especiais, além de "novas soluções em motorização, conectividade e infoentretenimento”. Além dos anúncios de produtos e investimentos envolvendo a América Latina, a FCA também apresentou seus resultados de 2018. Segundo a Fiat, este foi o melhor resultado de sua história, com um faturamento global de 115,4 bilhões de euros, com crescimento de 4% em relação a 2017.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Calibrar pneus com nitrogênio vale a pena

Produto permite um tempo maior entre as calibragens

Ilustração mostra como ar comprimido 
aumenta a pressão no interior do pneu

          Usar nitrogênio para calibrar os pneus do carro pode ser uma boa opção para economizar dinheiro. Gás inerte e não inflamável, o nitrogênio possui pouca umidade. Esta característica faz com que ele mantenha estável o nível de pressão nos pneus, ao contrário do ar comprimido. O ar possui água e, com o calor, o vapor d’água expande os pneus e eles podem até explodir; coisa que não ocorre com o nitrogênio. Por causa da pouca umidade, ele também não faz com que a pressão abaixe quando a temperatura cai muito.
          A estabilidade proporcionada pelo nitrogênio contribui para aumentar a vida útil dos pneus, proporciona economia de combustível e ainda aumenta o intervalo de tempo entre as calibragens, que podem ser feitas a cada três meses.
          Máquinas especializadas tiram todo o ar do pneu antes de injetar o nitrogênio; elas também filtram os outros gases fazendo que só o nitrogênio chegue ao pneu. Um procedimento que leva cerca de 10 minutos e custa entre R$ 10 a R$ 15 por pneu. Com a manutenção adequada, o motorista talvez nunca mais volte a usar ar comprimido para calibrar os pneus. Vale a pena experimentar!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Honda anuncia o fim da CG 125

Moto mais popular do Brasil sai de linha este ano

Primeira geração da CG 125

          Um casamento de mais de 40 anos chega ao fim em 2019. No dia 1º deste mês, a Honda anunciou oficialmente que o modelo CG 125 (a famosa Cegezinha ou bolinha por causa do farol redondo) deixará de ser fabricada.
          Desde o lançamento, em 1976, esta que já foi a moto mais vendida do país serviu fielmente a milhões de brasileiros, levando-os para passear, estudar, namorar e trabalhar. Quem, com 40 anos ou um pouco mais, não andou pelo menos uma vez em uma CG? E muita gente também aprendeu a andar de moto e até tirou carta fazendo o exame em uma CG 125. Afinal, entre meados dos anos 70 e nos anos 80, era a moto mais acessível, além de ser a primeira moto nacional da Honda.
Modelo 2012

          A CG sem dúvida nenhuma foi a grande responsável pelo domínio do mercado brasileiro pela marca japonesa, que se mantém até hoje, mesmo como avanço de outras marcas e modelos, com a clássica RD 350 da Yamaha, famosa por seu desempenho.
          Mas a 125 sentiu o peso dos anos. Com o avanço da tecnologia e a exigência, por exemplo, de um sistema de freios antiderrapante para motos novas (semelhante ao ABS dos carros), fica claro que o projeto desta moto não poderia ser mais atualizado do que já foi até a última geração, lançada em 2013. Afinal, a nossa CG 125 tem 42 anos de existência. É muito tempo para um modelo de motocicleta! E estamos vivendo em um tempo de mudanças ultrarrápidas. As montadoras lançam produtos quase todo o ano. A partir de agora, assim como ocorreu com a extinta Kombi, a CG deve passar a ser objeto de desejo de colecionadores e fãs. 
Quem também teve o fim anunciado na última sexta foi a Yamaha XJ6 N, depois de nove anos de produção e 21 mil unidades comercializadas no país. A montadora já tinha encerrado a produção do modelo em outros países. Algumas motos ainda podem ser encontradas nas concessionárias, ao preço de R$ 34.690,00. Veja matéria completa na revista Hadar.

Mercado

As vendas de veículos novos cresceram 10,24% em janeiro, divulgou nesta terça-feira (5) a federação das concessionárias. Foram 199.797 emplacamentos de automóveis, comerciais leves (incluindo picapes e furgões), ônibus e caminhões, contra 181.245 em janeiro de 2018. Se forem considerados motos, implementos rodoviários e "outros", as vendas somam 303.319 unidades em janeiro, alta de 12,73% na comparação anual. A projeção da entidade é de que sejam vendidos 2,85 milhões de unidades em todo o ano 2019, o que representaria um aumento de 11,2% em relação ao ano passado. Por outro lado, se as vendas aumentaram, a produção de veículos em janeiro deste ano foi 10% do que janeiro de 2018. Apesar da queda no período, houve crescimento no setor, se comparado com dezembro do ano passado. Segundo a associação dos fabricantes, em dezembro de 2018 foram fabricados pouco mais de 177 mil veículos; em janeiro último, foram mais de 196 mil veículos produzidos.

Fonte:  portal G1