sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Clima: a chave da sobrevivência do homem

Mudanças climáticas, muitas provocadas pela ação do homem, põem em xeque a sobrevivência da espécie humana

 
Mapa do desmatamento na Amazônia mostra,
em vermelho, as áreas desmatadas em 2011
            A conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o clima, realizada esta semana, em Nova York, foi a largada da corrida mundial em uma tentativa de reverter as mudanças climáticas que assolam o planeta e ameaçam a própria sobrevivência da espécie.
            O assunto é sério e o papo é reto, como dizem os jovens. Afinal, o clima da Terra parece estar descontrolado, principalmente nos últimos anos. Além das mudanças naturais e inerentes ao planeta, cientistas dão como certa a ação do homem nas mudanças.
            E esta ação afeta pessoas e regiões em todo o planeta. Um exemplo prático disso é o desmatamento da Amazônia, que tem efeito direto na seca que atinge o Centro Oeste e o Sudeste do Brasil, que está a dois mil quilômetros da floresta (veja abaixo). Não é à toa que a comunidade internacional está preocupada e tenta viabilizar ações para eliminar o desmatamento até 2030, assim como outras medidas de proteção ambiental, como a redução na emissão de CO2 na atmosfera. Mas, apesar dos esforços, gigantes como China e Índia parecem que ainda não dão a devida importância ao assunto, tanto que mandaram representantes ao evento, e não seus chefes de Estado, segundo a imprensa mundial.
            De acordo com o G1 (portal de notícias da Rede Globo) o acordo para redução do desmatamento das florestas no mundo foi um dos principais resultados da Cúpula do Clima, que aconteceu no dia 23 de setembro, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. A "Declaração de Nova York sobre florestas" prevê reduzir pela metade o desmatamento no planeta até 2020 e zerá-lo até 2030.
            Apesar da importância do tema, o Brasil não assinou o texto final da declaração, mesmo sendo um dos países que mais obteve êxito na redução do desmatamento nos últimos anos. O motivo, segundo o governo brasileiro, seria que o país “não foi convidado a se engajar no processo de preparação” da declaração e que o Brasil temia que o texto pudesse colidir com leis nacionais que controlam o desflorestamento na Amazônia e outras florestas.
Os defensores do acordo querem cortar entre 4,5 bilhões de toneladas e 8,8 bilhões de toneladas de carbono por ano com a redução do desmatamento até 2030. Além disso, Reino Unido, Alemanha e Noruega se comprometeram em doar nos próximos anos o equivalente a R$ 2,7 bilhões para países com iniciativas voltadas à contenção do desmate.
O compromisso englobaria ainda ações de empresas exploradoras de recursos naturais, como as fabricantes de óleo de palma e de alimentos em geral, além de englobar a ajuda dos povos indígenas para dar suporte aos programas de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal). De acordo com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, as ações anunciadas envolvem governos, empresas, bancos e sociedade civil e mostram que há muitos parceiros ansiosos em enfrentar juntos a mudança climática.
 
Brasil como referência
            Em junho, relatório divulgado na Alemanha, como parte das comemorações do Dia do Meio Ambiente, destacou o Brasil como o país que mais reduziu o desmatamento e as emissões de gases que causam aquecimento global. O documento, produzido pela organização Union of Concerned Scientists (União de Cientistas Preocupados, em tradução livre), com sede nos Estados Unidos, explora como, na primeira década deste século, o Brasil conseguiu se distanciar da liderança mundial em desmatamento e do terceiro lugar em emissões de gases e se transformou em exemplo de sucesso. "As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e sua contribuição para retardar o aquecimento global não têm precedentes", diz o relatório, intitulado "Histórias de Sucesso no âmbito do Desmatamento", que analisa a trajetória de 17 países em desenvolvimento com florestas tropicais. Segundo o estudo, “a velocidade da mudança em apenas uma década - na verdade, de 2004 a 2009 - é impressionante".
 
Como o desmatamento afeta o resto do país
            Embora o relatório aponte que 80% da floresta original ainda se mantém, não deixa de ser preocupante que 20% da Amazônia tenha sido derrubada, atividade que se intensificou nas últimas quatro décadas, segundo relatório sobre o clima que deve ser apresentado no final do ano, em conferência sobre o assunto a ser realizada no Peru.
            Reportagem apresentada recentemente pelo Fántástico (Tv Globo), mostrou que a derrubada da mata tem reflexos em todo o País, principalmente nas regiões Centro Oeste e Sudeste, pois boa parte da água que abastece estas áreas vem da Amazônia. Com o desmatamento, cai o número de árvores (algumas centenárias) e ocorre a consequente diminuição no volume de água que a floresta lança no ar. O quadro contribui para a pior estiagem que o Sudeste (principalmente São Paulo) registra nas últimas décadas.
            Segundo cientistas, nos últimos 400 milhões de anos, a umidade que evapora dos oceanos é levada pelos ventos para o continente, nas áreas das grandes florestas tropicais (em volta do Equador), parte da umidade é despejada e os ventos de encarregam de levar o excesso para o oceano. Este processo ocorre ao redor do planeta, com uma única exceção: a Amazônia.
            Pelo processo natural, o excesso de umidade do oceano Atlântico seria despejada no Pacífico. Seria, mas acontece que o continente possui uma enorme barreira natural: a Cordilheira dos Andes, com montanhas de até sete mil metros de altura. Elas represam as nuvens e empurram para o interior da América do Sul, levando chuva para o Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina e até o extremo sul do Chile. O estudo analisa que isto impede o surgimento de desertos nessas áreas, como ocorre em outras localidades existentes na mesma latitude ao redor do mundo.
            Segundo os especialistas, graças à Amazônia e aos Andes, estados como São Paulo e Rio de Janeiro, e até o Rio Grande do Sul, seriam um grande deserto. Além do volume de água que vem do oceano, a floresta se encarrega de lançar cerca de 20 bilhões de toneladas de água todos os dias na atmosfera, criando os chamados rios voadores, responsáveis por abastecer os reservatórios do Sudeste e fornecendo aproximadamente metade da água consumida na região.
            Mas a ação do homem, mais uma vez, interfere no ritmo natural do planeta. Em São Paulo, por exemplo, a devastação da Mata Atlântica forma grandes massas de ar quente que impedem a chegada dos rios voadores, fazendo com que despejem suas águas no Norte do Brasil, o que causa enchentes, como as registradas no Acre, por exemplo.
            Para os especialistas, a ação do homem contribui decisivamente para a mudança do clima global. Essas alterações terão efeito sobre a humanidade. Afinal, para gerar o mesmo volume de água que floresta amazônica lança diariamente no ar, a usina de Itaipu (a mais potente do mundo) precisaria trabalhar 145 anos, apontam os cientistas.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

“Eu fui mãe de um anjo”


Relato de uma história emocionante sobre mãe e filha

 
Mira e o marido, Eric, posam para foto com a filha, Maria Laura
            Diz um ditado que uma mãe cuida de 100 filhos, mas cem filhos não cuidam de uma mãe. É a sabedoria popular ensinando que o amor de uma mãe pode mover montanhas pelos filhos. Um sentimento tão forte que fica para sempre, mesmo que o filho parta desta vida. Ser mãe certamente é um dos papéis mais sublimes que o ser humano pode desempenhar. E não importa se a convivência com o filho dura anos ou apenas alguns dias, o amor continua. Afinal, esse amor começa ainda dentro da barriga da mãe e só aumenta com o passar dos meses, até o nascimento. Que mãe não se apaixona ao colocar o filho no peito pela primeira vez, sentindo o calor do seu corpo, sua pele e o cheirinho de criança?
            A maternidade não se resume a amar de maneira incondicional seu filho, embora o amor seja a mola propulsora do relacionamento. Ser mãe é um papel que exige coragem, determinação, abrir mão de si mesma em prol do filho. Ser mãe também é aceitar que nem sempre as coisas saem do jeito que queremos e que o que desejamos para nossos filhos nem sempre é o que eles querem ou é o melhor para eles. Afinal, a vida é deles, assim como as suas escolhas.
            Ser mãe é ter a coragem de prosseguir com a gravidez, mesmo sabendo que seu filho será especial e que terá de receber cuidados únicos para o resto da vida. Assim é a história de Mira Lamounier e sua filha Maria Laura, que nasceu com anencefalia. Com exclusividade para a revista Simplesmente Divina, Mira conta como foi a experiência de uma gravidez tão esperada e os momentos da curta, porém intensa, convivência com a filha. O Marconews reproduz aqui trechos da entrevista.
            “Deus tem um plano em cada vida que Ele cria”, assim Mira começou seu relato, voltando no tempo até 23 de outubro de 2013, quando soube que seria mãe. “Eu estava trabalhando e veio um sopro nos meus ouvidos, que me fez perguntar pra mim mesma: será que estou grávida? E um frio na barriga começou...e a menstruação atrasada...mas já não queria pensar, pois estávamos tentando há pouco mais de um ano, e todos os atrasos de menstruação não era o inicio de uma gravidez”, conta Mira, lembrando que resolveu fazer exame de sangue para tirar a dúvida. “quando vi que o resultado era positivo, não tive uma única reação, e sim todas ao mesmo tempo! Liguei para o Papai para contar, não podia vê-lo, mas podia sentir a emoção e a alegria dele com a notícia”, lembra Mira, acrescentando que “o medo me pegou de surpresa e aos poucos fui contando apenas para a família e os melhores amigos...mas a vontade mesmo era gritar para o mundo inteiro!”.
 
Conversando com a barriga
Família organizou um chá de
bebê para festejar a gravidez
“O cuidado com a minha saúde aumentou e curtimos cada dia com mais intensidade; conversar com “a barriga” era o que eu mais fazia”, lembra a então futura mamãe, rindo. “A vontade era de sair comprando tudo,mas ainda precisava aguardar a descoberta do sexo. Enfim completou 16 semanas e ultrassom marcado para sabermos o sexo do nosso bebê! Que ansiedade...contava as horas e no dia 21 de Janeiro de 2014, de manhã, foi então que a médica “viu” algo estranho...pediu para voltar na próxima semana para confirmar pois ela não estava visualizando a caixa craniana, mas divulgou: É MENINA!”, disse Mira.
 
Alegria e drama
            A alegria de saber o sexo do bebê e a escolha do nome, Maria Laura, foram seguidas da apreensão após a notícia de que a criança talvez tivesse um grave problema de saúde, mas a mãe torcia para que isso fosse apenas um susto. “Fiquei perdida, mas confiante e rezando muito que tudo isso não passaria de um susto! Voltamos na outra semana, e foi confirmado, nossa bebê não tinha a calota craniana, e o laudo foi de ACRANIA; eu nem sabia o que era isso, nem imaginava...mas as palavras foram claras: ela não é compatível com a vida! Você deverá conversar com seu médico para decidir o que fazer, pois já existe uma liminar que é possível conseguir para você tirar esse feto!”, relata Mira, lembrando as palavras que lhe foram ditas pelos especialistas.
“Fiquei sem chão e a minha reação era só chorar. Essas palavras repetiam em meus ouvidos...e não batiam com meus pensamentos...não era apenas uma decisão, uma liminar...e muito menos um FETO...e sim uma VIDA...e não qualquer uma...mas sim a da nossa FILHA! A decisão era uma só, eu continuarei até o fim...até onde Deus quiser. Dias felizes, dias preocupada, dias chorando, dias orando e pensando o que fazer se o pior acontecer! Eu a consagrava todos os dias a Jesus Cristo e dizia EIS ME AQUI Senhor, faça a tua vontade...foi assim que ELE me preparou durante essa gestação e colocou as pessoas certa na minha vida para suportar o que somente ELE sabia que iria acontecer conosco”, afirma Mira, observando que sempre contou com o apoio do marido, Eric.
Com a decisão de levar a gravidez adiante, ela e o marido abraçaram a fé e se uniam para rezar e chorar juntos. O tempo passou e com a realização de novos exames o diagnóstico do bebê mudou para anencefalia, “pois devido a massa encefálica ficar diretamente com o liquido amniótico ela se desfaz. Eu corria risco na gestação e ela também, de não conseguir ir até o fim, mas não foi assim, foi tudo perfeito...sem mau estar, sem sustos, com muita saúde...tanto eu quanto a Maria!”, lembra Mira.
A futura mamãe procurava tirar lições dessa situação. “Aprendia cada dia uma coisa; a amar incondicionalmente...a viver com ela como se realmente não houvesse o amanhã, e renovava todos os dias...a esperança, a fé e amor a Deus. Ela me surpreendia demais com sua força, e esse era o fator que mais me mantinha em pé...e foi então que decidimos que ela deveria sentir o AMOR que todos tinham por ela num chá de bebê!”
            Embora o final desta história já estivesse escrito, o casal – e toda a família – viveu intensamente os momentos com a pequena Maria Laura. Com fé e determinação de uma mãe que amou e ainda ama a filha, Mira afirma que “não importa o tempo em que passamos com nossa guerreira, mas sim os ensinamentos, a alegria que ela deixou a cada um que pode participar desta história conosco e o principal de ter unido mais ainda nossa família e nos levado mais junto de Deus, mesmo sendo pela Dor...e é por isso que queremos continuar, mas agora por AMOR...não tem limite para agradecer esse milagre em nossas vidas! Tenho certeza que ela nos ilumina lá do céu e estará conosco sempre, nos ajudando aqui e preparando junto de Deus novos irmãos que poderão vir. Só tenho a agradecer a Deus por permitir e nos dar esse presente tão especial, de ser mãe de um anjo!”.
            Veja matéria completa na próxima edição da revista Simplesmente Divina.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Primavera começa com frio e chuva

Estação começa logo mais, às 23h29
Muitas nuvens sobre o país anunciam frio e chuva
 

A Primavera, conhecida como estação das flores, começa oficialmente no Brasil às 23h29 desta segunda-feira. Ao contrário do que muitos esperavam, ela chega com frio e chuva, principalmente no Sul e no Litoral da Bahia.
Em Itapetininga, o frio deve continuar nesta terça e quarta-feira, com a temperatura mínima ficando entre 13ºC e 15ºC e a máxima em torno dos 25ºC, segundo o site Climatempo. Na quarta, devem haver pancadas der chuva a tarde e a noite, com previsão de aumento no volume de chuva na sexta-feira.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mulheres empreendedoras são destaque em reportagem especial


Conheça a história de mulheres que conseguiram realizar seus sonhos

Divina Mariah conta sua história
 
            A edição de outubro da revista Simplesmente Divina traz uma série de reportagens com mulheres empreendedoras, que batalharam para ter o próprio negócio, inclusive vencendo em segmentos onde a presença masculina ainda predomina.
            São relatos emocionantes, de personalidades femininas que unem força e determinação, sem deixar de lado a feminilidade, o cuidado com a família e os filhos, e conciliando vários papéis em uma só personagem: a mulher.
            Idealizadora e mola propulsora do sucesso da revista, ao lado do marido, o radialista Dori Edson, Divina Mariah possui, assim como outras mulheres que participam desta edição especial, uma rica história de vida, com ingredientes dignos de um filme. Perseverança e superação são apenas dois dos vários aspectos da vida desta incansável empreendedora, cuja história você vai conhecer agora.
Nascida em 15 de novembro (Dia da proclamação da República) Divina Mariah da Costa é uma mulher que não teme desafios e não conhece a palavra dificuldade. E nem adianta mandar procurar tal palavra no dicionário, pois no dela isso não existe. Em seu dicionário pessoal, escrito por ela mesma ao longo da vida, existem palavras como determinação, perseverança, força de vontade, companheirismo, alto astral e trabalho, muito trabalho.
            E a data de nascimento desta mulher apaixonada pela vida e pelo marido e filhos, não poderia ser outra. Afinal, trabalhar e conviver com ela é quase como viver em outro país, outra república, por assim dizer. A república do bom humor e do trabalho divertido, mas com muita responsabilidade.
            Mas não pensem que esta foi uma jornada fácil. Para chegar ao sonho de ter uma revista voltada para o público feminino, muitos foram os obstáculos superados e muitas soluções foram encontradas, sempre com muita determinação.
            Sem nunca esconder sua origem humilde (já trabalhou em várias áreas e segmentos, o que a fez aprender a lidar com pessoas) Divina Mariah é uma apaixonada por gente e aprende rápido. Hoje, sabe tudo e um pouco mais sobre estratégias de marketing e publicidade, sem nunca ter frequentado uma faculdade. É a experiência de toda uma vida que a faz compreender e falar de igual para igual com as pessoas, desde as mais simples aos mais abastados.
            Difícil imaginar a Divina calada, séria, carrancuda. Seu jeito simples e bem humorado conquista a todos. Não é à toa que tem mais de cinco mil amigos em uma rede social. Muita gente? Não para ela, que desde criança sonha em ter um milhão de amigos.
 
Família
            Mas nada disso seria possível sem a ajuda, o apoio e o companheirismo de seu esposo, o radialista e publicitário Dori Edison Ferreira Soares, e dos filhos Gustavo e Matheus. Mãe e esposa devotada, ainda consegue arrumar tempo para fazer a Revista Divina, fotografar, vender publicidade, elaborar a pauta e cobrar as matérias de seus colaboradores. E como sabe cobrar!!!! Garante que para se editar uma revista não basta apenas amar o que se faz, é preciso correr atrás, ter atitude. Mas sempre com bom humor.
            A criação da revista foi uma ideia de Dori Edison, profissional de rádio que acreditou desde o início no potencial da esposa, convidando-a, em 1998, a fazer um programa em uma emissora local, com dicas de compras para as mulheres. Relutante a princípio, Divina Mariah abraçou a ideia, pois percebeu a utilidade da proposta. Assim, ela trabalhou por quase uma década na rádio. Foi então que o casal percebeu que havia espaço no mercado para um veículo focado no público feminino. Incentivada pelo marido, Divina se pôs a planejar a revista. Como ela mesma conta: “tive uma amiga, Aline Augusta, sentamos à mesa da cozinha da minha casa e juntas elaboramos o projeto que poderia um dia vir a ser uma revista (muitos projetos não chegam a sair da gaveta). Em seguida procurei uma Igreja Universal e pedi ao pastor que apresentasse a Deus o meu projeto. Logo que fui para a rua tive também a opinião da amiga Sueli, da Ita Calçados, que foi de suma importância’, diz Divina Mariah.
            Ela conta que a Real Foto foi seu primeiro cliente. “O Adriano foi o primeiro a acreditar e comprar um espaço na revista. Isso fez com que a minha responsabilidade aumentasse ainda mais. Fiquei muito feliz, mas pedi a Deus que assim como ele me abençoou com o primeiro cliente, que me enviasse o restante. Eu morreria de vergonha se precisasse voltar ao Adriano para agradecer pela confiança, mas que ele teria sido o único a confiar em mim. E desde então o Senhor Jesus tem honrado o nosso trabalho”, revela a hoje empresária. “Foi assim com essa fé que chegamos aos 10 anos de trabalho, com credibilidade conquistando o respeito das amigas leitoras, colunistas, profissionais e parceiros. Nesse período conquistamos muitas pessoas e famílias inteiras”, acrescenta. “Orei muito para que a primeira edição da revista se concretizasse e assim sucessivamente, mas hoje com 10 anos de trabalho, continuo orando dobrado! Faço a minha parte: oro para que Deus faça a dele”, completa Divina.
 
História
            Décima filha de uma família de 13 irmãos. Divina Mariah nasceu em Itapeva. De família humilde, trabalhou na roça para ajudar o pai e depois como empregada doméstica. Já casada, fez de tudo um pouco: foi balconista, vendedora, mototaxista, auxiliar de educação, fez bolo, salgados e até marmitex para vender, fabricou cocada e também vendeu consórcio. Que fôlego não?
            Segundo os astros, as pessoas nascidas no dia 15/11/1965 vieram ao mundo para construir grandes coisas, são pessoas de grandes ideais, e não gostam de coisas pequenas. São considerados ancoras de outras pessoas, como se fosse anjo. São amigos em quem podemos depositar confiança, e frequentemente encabeçam movimentos humanitários e se ocupam mais em fazer o bem a outros que a si próprias. Sabem apreciar o lado agradável da vida; são pessoas que vivem vida franca, nobre, e constantemente procuram elevar-se a maiores alturas espirituais, para entrar em harmonia com as forças mais altas do Universo. Geralmente encontraremos neste numero Grandes Mestres”.
 
Realizando um sonho
 
 
            Divina Mariah fala sobre o começo da revista: “o nome da revista Simplesmente Divina foi escolhido pelo criador do projeto (Dori Edson) e também por se tratar de um adjetivo, uma maneira de elogiar as mulheres.  Divina era o nome da minha mãe, considero também uma forma de homenageá-la, uma pena que ela faleceu antes e não soube disso”.
            Mas, para colocar o projeto em prática, Divina Mariah precisava de dinheiro. “Então fiz um levantamento de custos e dividi entre as páginas, assim, tive uma noção do quanto precisava comercializar. Criamos uma tabela de preços e fui para os contatos, movida pela fé. Ouvi muitos nãos, mas continuei, eu tinha a certeza que encontraria pessoas na mesma frequência que a minha. A nossa primeira revista saiu com 12 páginas, bem fininha. Mas foi uma alegria só. Hoje a revista tem uma variação entre 60 e 70 páginas, é muito conhecida, nesse período procuramos fazer um trabalho de base e com muito esforço adquirimos respeito e credibilidade do nosso público leitor e anunciante que fazem da nossa revista um sucesso”.
            A empresária ressalta que a revista “é um veículo que tem como objetivo respeitar as famílias, exaltar as mulheres, dar destaque para às guerreiras, arrimos de família. Para estar na revista Divina é preciso que a pessoa tenha história. Os empresários precisam apenas ter visão. Costumo dizer que um empresário com visão é diferente de um empresário com dinheiro. Empresário de visão atrai o dinheiro, mas empresário que tem dinheiro não atrai a visão. Visão é algo que nasce com a pessoa, eu vejo como uma dádiva de Deus. A revista é feita de pessoas do nosso cotidiano, gosto muito de mostrar em cada uma das edições, o quanto somos todos especiais.
Costumo brincar que meu maior desafio é fazer de pessoas comuns celebridades, impossível passar despercebida após sair em uma das nossas revistas. Outro detalhe importante, no nosso trabalho quem brilha são os empresários parceiros, os profissionais, os colunistas e as pessoas que fazem por merecer e nossas amigas leitoras. Na verdade, sem eles seria impossível a realização desse trabalho e não teríamos chegado ate aqui”.
            A empresária lembra que “quando criamos a Revista Divina nossa cidade estava zerada de mídia impressa. Em seguida, devido a nossa, criaram muitas revistas, mas muitas não permaneceram e ainda hoje vivem tentando, outros mudaram o segmento inspirados no nosso trabalho. Já existe uma revista cópia da nossa em Curitiba e já criaram jornais. Isso não deixa de ser um motivo de orgulho para nós, por que fomos pioneiros”, finaliza Divina Mariah.
            Veja esta e outras historias emocionantes na nova edição da revista Simplesmente Divina.
 
 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Revista aborda os problemas causados pela seca


A maior estiagem dos últimos 50 anos apontou a falta de estrutura para enfrentar o desafio da crescente demanda por água e energia

 

A grande seca que afeta São Paulo é tema de reportagem da edição de setembro da revista Hadar (www.revistahadar.com.com.br). O estado mais rico e populoso do Brasil, com uma população estimada, segundo o IBGE, em 44 milhões de pessoas, enfrenta um desafio à altura de sua fama e de sua história: onde buscar água e como fornecer esse bem essencial para tanta gente? Como está a estrutura e os investimentos para atender a demanda por água e energia? Como o Estado – e a nossa Região – está tratando do tema? Estamos sabendo usar os nossos rios e mananciais de forma sustentável? O que está sendo feito para estimular ações politicamente corretas, como o uso racional da água ou a utilização de fontes de energia limpa e renovável? Estas são algumas questões que a matéria especial da revista Hadar levanta, no momento em São Paulo enfrenta a pior seca em meio século, que já leva ao racionamento de água em alguns municípios.
Pelo menos até sexta, o céu
de Itapetininga deve permanecer assim
E a previsão para esta semana não é das melhores. Segundo o site Clima Tempo, a temperatura deve elevar-se nos próximos dias, chegando a 25º C na quarta e 30ºC na quinta-feira, com possibilidade de pancadas de chuva, mas com pequeno volume. Na sexta, a temperatura mantem-se na faixa dos 27ºC graus mas podem ocorrer pancadas de chuva a tarde e a noite.
 
Sem chuva
São Paulo não vê uma chuva forte o suficiente para elevar o nível dos rios e reservatórios há meses. Embora a situação seja particularmente crítica na Capital (com mais de 11,6 milhões de habitantes) outras cidades do Estado já sofrem com o racionamento, como é o caso de Itu. Procurada pela reportagem, a Sabesp encaminhou uma nota, divulgada no começo de agosto, onde afirma que “nenhum dos 364 municípios operados pela Sabesp enfrenta qualquer restrição no abastecimento de água, tanto na capital e Região Metropolitana de São Paulo, quanto no interior, apesar da estiagem que reduz a vazão dos principais mananciais paulistas e que já traz problemas para dezenas de cidades no Estado”.
Ainda segundo a nota, “nos últimos três anos, desde 2011, foram construídos 202 poços, outros sete estão em execução e um em contratação. O investimento passa de R$ 27 milhões e a disponibilidade de água aumenta em 1,5 mil litros por segundo. Além dos poços, 30 novas estações de tratamento de água serão entregues no período 2011/2014. Já foram concluídas 18, beneficiando a população de oito grandes regiões: região de Franca, região de Itapetininga, Botucatu, Vale do Paraíba, região de Jundiaí, Registro,  além do Litoral Norte e Baixada Santista”.
 
Plano Diretor
Rio Itapetininga no passado, com o volume normal de água
            O Governo de São Paulo, através da Secretaria de Recursos Hídricos e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) finalizou recentemente o Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos, que prevê diversas ações para garantir o abastecimento da população, sobretudo na chamada Macrometrópole Paulista, que nada mais é do que o grande conglomerado urbano que surgiu nos últimos anos, como na região entre Campinas e a capital paulista, por exemplo.
            Segundo prefácio assinado por Alceu Segamarchi Júnior, superintendente do DAEE, “A ampliação da complexidade dos sistemas de infraestrutura e dos serviços públicos exige, agora, novos recortes territoriais de análise, incorporando outras bacias hidrográficas e, além das Regiões Metropolitanas, os aglomerados urbanos instituídos a partir de 2011, conformando-se a chamada Macrometrópole Paulista, objeto de estudo deste Plano Diretor de Aproveitamento dos Recursos Hídricos”. Segamarchi explica que o trabalho foi “elaborado por uma equipe multidisciplinar e acompanhado por técnicos do DAEE, da Sabesp e de três Secretarias do Governo do Estado, e produziu um valioso instrumento de planejamento e de gestão integrada, capaz de subsidiar a tomada de decisões e ações necessárias para garantir a segurança hídrica de uma imensa mancha territorial”. Segundo o estudo, já existe a “necessidade de criação de novos sistemas de captação e reservação de água bruta em um cenário que inclui a renovação da outorga do Sistema Cantareira. Ao mesmo tempo, incorpora as ações de curto prazo, parte das quais já está sendo executada pelo Governo do Estado, além de um plano de investimentos de médio e longo prazos a ser revisto periodicamente”.
De acordo com Segamarchi, este é o terceiro plano diretor desenvolvido pelo DAEE em mais de 60 anos. O primeiro, elaborado nos anos 60 e implantado a partir de 1964, “visava o controle das cheias da capital e municípios vizinhos – por meio de construção de barragens e do desassoreamento dos rios Tietê, Tamanduateí, Pinheiros e seus principais afluentes –, além do abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo e do destino final do esgoto gerado por sua população. Em 1993, o primeiro Plano foi revisado, atualizado e ampliado com a incorporação das Bacias do Alto Tietê, Piracicaba e Baixada Santista. Concluído em 1995 pelo consórcio Hidroplan (Coplasa-Etep-Figueiredo Ferraz- Hidroconsult-Maubertec), tinha um horizonte projetado para 2020”, disse o superintendente.
 
Novo sistema em 2018
            O estudo aponta necessidade de investimentos vultuosos, que podem superar os R$ 10 bilhões. Além disso, indica a necessidade da entrada em operação, em 2018, do Sistema São Lourenço, iniciativa já em curso de implantação, “e a intensificação do uso da tecnologia de reúso da água, nos moldes do projeto Acquapolo, que atende as indústrias do Polo Petroquímico de Mauá. Os investimentos podem variar, a preços de dezembro de 2012, de R$ 4,6 bilhões a R$ 10,8 bilhões, a depender da menor ou maior complexidade das obras que compõem cada uma das soluções selecionadas. Mas há outros fatores, além dos recursos financeiros, a serem considerados na tomada de decisão: conflitos ambientais, restrições legais, dificuldades político-institucionais e, também, o tempo necessário para a implantação das obras. Em qualquer das soluções estudadas, o Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole aponta a necessidade de um novo sistema de grande porte para ampliar, de forma significativa, a disponibilidade de água bruta para a região e alerta para a urgência da tomada de decisão e o preparo de estudos e projetos”.
            O estudo ressalta que “projetos de grande porte para a ampliação da oferta de água têm longa maturação, cerca de 10 anos. É essencial, portanto, a agilização dos procedimentos com o objetivo de reduzir a crescente vulnerabilidade da Macrometrópole em termos de segurança hídrica”.
           
Gigante ameaçado
            A longa estiagem e a atividade de poços clandestinos representam ameaça até para um imenso reservatório subterrâneo de água doce: o aquífero Guarani, que abastece alguns municípios paulistas.
            A represa de São José do Rio Preto é reflexo da pior seca das últimas décadas na Região Sudeste. Os moradores só não enfrentam desabastecimento porque a cidade conta com outras reservas. 70% da água que chega às casas vem dos Aquíferos Guarani e Bauru. O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce do mundo. Ele abrange oito estados do Brasil, além do Uruguai, Paraguai e Argentina. Há estudos que estimam as reservas permanentes deste manancial em mais de 45 mil km3 de agua. O que seria suficiente, segundo técnicos, para abastecer toda a população brasileira por um longo período.
Mas, por maior que seja, o aquífero é finito e depende das chuvas para manter seu volume. Sua importância é estratégica e o seu uso deve ser feito com planejamento, pois pode fornecer água para agricultura, abastecimento, lazer e turismo, mas a retirada indiscriminada de suas reservas e a seca, constituem uma ameaça real a este gigante. A água subterrânea é retirada por meio de poços artesianos. Em São José do Rio Preto são quase 250 poços que retiram água dos Aquíferos Bauru e Guarani. Como não é poluída, pois é filtrada no longo caminho entre a superfície e o aquífero, a água não precisa passar pela estação de tratamento convencional. Recebe flúor e cloro no poço. Uma bomba instalada onde a lâmina de água é mais espessa bombeia a água pra cima. O problema é que existem, além dos poços municipais, quase 3,8 mil poços retirando água do aquífero, a maioria de forma descontrolada e clandestina.
            Veja reportagem completa na edição impressa da revista Hadar.

sábado, 6 de setembro de 2014

Já somos mais de 200 milhões de brasileiros


População passa de 203 milhões, segundo IBGE
            Neste domingo, 7, o Brasil completa 192 anos de independência. A ex-colônia portuguesa descoberta por Pedro Alvares Cabral em 1500 contabiliza hoje mais de 203 milhões de habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
            De acordo com o órgão, a estimativa da população brasileira, até o dia 4 deste mês, era de 203.095.289 pessoas. Na estimativa anterior, que tem como referência o dia 1º de julho, o cálculo era de 202.768.562. Nesta mesma projeção, a Região Sudeste, que compreende os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo, é a que concentra o maior número de habitantes, com 85.115.623 brasileiros, dos quais mais de 44 milhões vivem em São Paulo. O Centro-Oeste é a região menos habitada, com 15.219.608 pessoas. Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal integram a região, sendo que o estado de Goiás é o mais populoso, contabilizando mais de 6,5 milhões de habitantes.
 
Itapetininga
Vista parcial de Itapetininga
            Ainda conforme a estimativa do IBGE, a cidade de Itapetininga, no Sudoeste Paulista, possui 155.436 moradores; Sorocaba, a maior cidade da Região, 637.187 habitantes.
            Veja agora a população estimada de algumas cidades da Região: Avaré (87.820), Boituva (54.594), Campina do Monte Alegre (5.869), Cerquilho (44.320), Cesário Lange (16.943), Guareí (16.513), Tatuí (115.515), São Miguel Arcanjo (32.696), Sarapuí (9.734). Saiba mais informações no site: www.ibge.gov.br .
 
Texto: Marco Antonio
Foto: Mike Adas