sábado, 25 de maio de 2019

Mais de 9 mil crianças aguardam uma nova família

Número de adoções tem crescido desde 2015



          Há uma frase que diz: adotar é um ato de amor que escolhemos fazer. E este ato de amor tem crescido no Brasil desde 2015, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça. Neste sábado, dia 25, é comemorado o Dia Nacional da Adoção.
          Ainda conforme os dados oficiais, há 9.540 mil crianças e adolescentes e pouco mais de 46 mil pretendentes estão cadastrados no CNA, coordenado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça desde 2008. Na última década, mais de 9 mil adoções foram realizadas. Em 2018, por exemplo, foram realizadas 2.184 adoções por meio do cadastro. A título de comparação, em 2015 foram 955.
          Segundo o CNJ, com o cadastro, as varas de infância de todo país passaram a se comunicar com facilidade, agilizando as adoções interestaduais. Até então, as adoções das crianças dependiam da busca manual realizada pelas varas de infância para conseguir uma família.
          Ainda segundo o relatório das crianças e adolescentes cadastrados, quase a metade (49,8%) são pardos e menos de um por cento, índios. Na outra ponta, os que desejam adotar, a grande maioria (92,48%) aceitam crianças brancas e, entre estes, cerca de 15% só querem crianças brancas. Já os interessados em adotar crianças negras não chegam a 1%.

Cadastro mais ágil e transparente
Quadro mostra as adoções no país até maio de 2018

Em 2018, uma nova versão do cadastro entrou em funcionamento para as varas de Infância e Juventude de todo o Brasil. O novo cadastro, de acordo com o CNJ, permite aos pretendentes à adoção uma busca mais rápida e ampla de crianças, é resultado de propostas aprovadas pela maioria dos servidores e magistrados que participaram de debates nas cinco regiões do País este ano, organizadas pela Corregedoria. Outra novidade foi a junção dos cadastros de adoção e o de crianças acolhidas, de forma a possibilitar a pesquisa sobre o histórico de acolhimento da criança, anexando informações como relatório psicológico e social, além de fotos, vídeos e cartas.

Adoção internacional
          Se por um lado a adoção vem aumentando no país (com a média de uma criança adotada a cada quatro horas), o número de adoções internacionais realizadas em 2018 é o menor dos últimos 20 anos no Brasil. Foram concretizadas no ano passado 67 adoções de crianças por pretendentes de fora do país. A informação é do portal G1.
“As pessoas no país têm começado a adotar crianças com doença ou deficiência. Também estão mais abertas a grupos de irmãos que antes. Há uma mudança de mentalidade progressiva”, afirmou ao G1 Paula Leal, responsável pelo núcleo de adoção internacional do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Isso tem tido um impacto.”
Mas também existem os efeitos da crise mundial de 2008. Entre os quatro principais parceiros que têm entidades credenciadas para adoção (EUA, França, Espanha e Itália), três ainda têm uma taxa de desemprego superior à de 2008. Ou seja, não houve uma recuperação. E a adoção internacional é um processo muito caro”, afirma Paula, que é especialista em políticas públicas e gestão governamental. Há três anos, os estrangeiros passaram a ser incluídos no cadastro. Ainda assim, existem atualmente apenas 287 pretendentes de fora do país cadastrados.
Segundo o G1, das 67 adoções internacionais feitas no ano passado, 35 foram de meninas e 32 de meninos. O Paraná é o estado com mais adoções feitas por estrangeiros (18) seguido por Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, ambos com nove adoções cada.

Sociedade civil
          A sociedade brasileira tem se mobilizado para reduzir a fila da adoção. Uma iniciativa que conta com o apoio do poder público é a criação de grupos de apoio à adoção, onde pais trocam experiências e informações, contando com a orientação de autoridades. Esta experiência tem gerado frutos em Itapetininga, através do GAADI (Grupo de Apoio à Adoção de Itapetininga) e em Tatuí, através do GAATA, que completa 17 anos em 2019.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Itapetininga faz recadastramento de mototaxistas

Profissionais devem comparecer à Secretaria de Trânsito até o dia 31



          Mototaxistas que atuam em Itapetininga têm até o final do mês para fazer o recadastramento junto à Secretaria de Trânsito e Cidadania do município. Os profissionais devem comparecer ao órgão a partir de segunda, 27, até o dia 31;
          Segundo nota da prefeitura, devem fazer o recadastramento “os Mototaxistas Autônomos portadores de Cartão Individual com prazo de validade vigente, cadastrados nas vagas dos Pontos 02 e 03 para realizar recadastramento conforme alteração no Decreto nº 1.498, 13 de maio de 2016”.
          Os pontos citados na convocação ficam nas ruas Júlio Prestes e Coronel Afonso, área central da cidade. De acordo com a prefeitura, “aqueles que tem intenção de mudar de ponto deverão protocolar a pretensão no Atende Fácil do Paço Municipal e da Vila Rio Branco entre os dias 27 a 31 de maio, com cópia do cartão individual com prazo de validade vigente, cópia da CNH e cópia da Certidão de Tributos Municipais. Eventuais vagas restantes deverão ser pleiteadas da mesma maneira, sendo o critério para a concessão o de maior tempo de inscrição municipal no ramo de mototaxista, conforme o Decreto nº 1.899, de 17 de maio de 2019”

Onde fica
          Para quem se interessar em mudar de ponto ou mesmo que procura vaga para atuar como mototaxista, o Atende Fácil Vila Rio Branco fica à Av. Pe. Antonio Brunetti, 501, e o Atende Fácil do Paço Municipal fica à Praça dos Três Poderes, 1000 – Jd. Marabá. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

Segurança Pública

          Representantes das forças de segurança que atuam no município foram recebidos na última semana pela prefeita Simone Marquetto para um café da manhã (foto).
          Segundo a prefeitura, “a ação conjunta dos grupamentos, associada ao trabalho preventivo realizado no município deram a Itapetininga a 8ª posição no ranking das cidades mais seguras do Estado em relação a crimes letais, segundo dados do Instituto Sou da Paz a partir de indicadores da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo”.
          Ainda de acordo com a administração municipal, “este número contribuiu para que Itapetininga subisse 60 postos na segurança no ano passado entre as 139 cidades paulistas acima de 50 mil habitantes, que deixou a 90ª colocação e subiu para o 30º lugar. A queda de 53,3% em 2018 nos índices se comparado com o ano anterior foi recebida com entusiasmo pela Chefe do Executivo e, de acordo com análise de especialistas da área, refletem a efetiva atuação conjunta das forças de segurança combinada a uma série de políticas públicas implementadas no município que contribuíram na expressiva redução.
“Esse é o resultado de um trabalho realizado em conjunto com as polícias militar, civil, ambiental, rodoviária, Corpo de Bombeiros e da nossa Guarda Municipal. Isto é muito importante porque atrai investimentos, turismo e mostra que as ações preventivas no município estão no caminho certo”, destacou Simone.
Balanço
O delegado Seccional de Itapetininga, Marcelo Murat, apresentou o balanço do 1º trimestre deste ano e Itapetininga registrou redução na criminalidade. Roubos tiveram redução de 46% (neste ano, foram 36 ocorrências, se comparado ao mesmo período do ano passado que registrou 67). Furtos mantiveram (em 2019, foram 329 e em 2018, foram 330), Roubo de Veículos teve redução de 33% nas ocorrências (foram 4 neste primeiro trimestre, já em 2018, foram 6) e Furto de Veículos a redução foi de 36% (27 neste primeiro trimestre, enquanto que em 2018, foram 42).
“Esse resultado é gratificante para nós, da polícia e principalmente, para a população, que se sente mais e mais segura com nossos homens a campo”, disse o delegado Murat. Para o Tenente Coronel, Benedito Tadeu Galende, comandante do 22º BPMI, o patrulhamento é feito incansavelmente em toda a cidade. “Temos oficiais capacitados e treinados para atuar nas mais diversas áreas de segurança de Itapetininga e graças a soma das polícias integradas, mantemos os índices baixos de criminalidade em nossa cidade”, enfatizou o Tenente Coronel Galende.

Defesa Civil
          Também na semana passada, profissionais da Defesa Civil que atuam no interior de São Paulo, estiveram reunidos em Itapetininga, em encontro com representantes de 38 municípios no Auditório Municipal “Alcides Rossi”, anexo ao Paço Municipal.
O encontro que foi a 11ª edição do Oficina Preparatória para Operação Estiagem e contou com a presença do subsecretário de Proteção e Defesa Civil do Estado de São Paulo, Major PM Ricardo Pereira. O objetivo do evento foi capacitar os municípios para atuarem preventivamente frente aos problemas típicos de verão, por meio de vários temas abordados pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, Instituto Geológico e Somar Meteorologia.
“Os participantes desta oficina serão os futuros divulgadores do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil em suas comunidades e contribuirão muito para a divulgação do tema Defesa Civil, na sociedade”, concluiu a prefeita Simone Marquetto.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Começa a campanha do Agasalho 2019 na cidade

Expectativa é arrecadar mais de 60 mil peças



          A prefeitura de Itapetininga lançou nesta quarta, 22, a Campanha de Inverno Aquece Coração, em prol à Campanha do Agasalho 2019;
 “A expectativa é superar a arrecadação do ano passado, que foi de 60 mil peças, e conseguir atender ainda mais famílias. Também arrecadamos dois mil cobertores. A população pode colaborar doando cobertores novos e em bom estado e agasalhos nos pontos de coleta que estão espalhados pela cidade”, complementou a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Sueli Esteves.
A Campanha de Inverno 2019 em Itapetininga conta com aproximadamente 140 pontos de coleta distribuídos em todo município. Comércios, indústrias, escolas, igrejas e áreas públicas estão com as caixas oficiais da campanha disponíveis para receber as doações de toda a população.
No ano passado, segundo a administração municipal, aproximadamente 1,4 mil famílias foram beneficiadas. A campanha seguirá durante todo o mês de junho. As doações arrecadadas durante a campanha serão revertidas às famílias cadastradas nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e, em áreas rurais; agentes de saúde farão uma triagem com as famílias para fazer a doação.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Comunidade realiza festa

Entre as atrações, pratos como bolinho de frango e pizza



          A comunidade Nossa Senhora do Sagrado Coração, no Jardim Fogaça (Itapetininga) realiza até o próximo domingo, 19, festividades em louvor da padroeira.
          A parte religiosa da festa conta com uma novena (iniciada dia 9) e missas nesta quarta, quinta e sexta-feira, a partir das 19h30. No sábado, 18, haverá procissão, a partir das 18 horas, e santa missa com a coroação de Nossa Senhora do Sagrado Coração. No domingo, um almoço beneficente a partir das 12 horas encerra a festa.
          Na parte recreativa, durante toda a semana haverá venda de bolinho de frango, pizzas, doces e refrigerantes. A comunidade de Nossa Senhora do Sagrado Coração fica à rua Professora Maria Diniz Vieira de Souza, 500, no Jardim Fogaça.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Autor volta com nova peça após intervalo de 10 anos

Rogério Sardela fala sobre sua nova montagem

Autor mostra texto da nova peça

          Após um intervalo de uma década, o ator, autor teatral e jornalista Rogério Sardela, de 45 anos, está de volta com uma nova montagem. A peça, cujo elenco foi definido recentemente, trata do cotidiano do trabalhador brasileiro. Uma realidade que Sardela conhece bem já que, por opção pessoal, não se limitou às atividades culturais e exerceu várias profissões em diferentes segmentos. Uma experiencia que ele garante ter sido enriquecedora e importante ajuda para escrever seus textos.
          Nesta montagem intitulada O Salvador da Casa, Sardela, além de ser o autor, também dirige e atua. A comédia deve estrear em setembro deste ano.
          Rogério Sardela falou com exclusividade para o Marconews sobre este novo projeto, sua paixão pelo teatro e sobre o desejo de viver de cultura em um país como o Brasil. Veja a seguir os principais trechos da entrevista.

Paixão

Marconews - O que é o teatro para você? Como surgiu essa paixão?

Rogério Sardela - O teatro - uma das mais antigas formas de expressão do ser humano, uma vez que tem como principal base o próprio corpo. Para mim o teatro é não ter pudores, a oportunidade de vivermos uma vida que não é da gente. No popular, o ator empresta seu corpo para a personagem, como se outro alguém se manifestasse através dele, não mesmo? Minha primeira experiência se deu por volta de 1990/1991, quando fiz figuração na Paixão de Cristo, dirigida pelo saudoso Antonio Balint (diretor de teatro itapetiningano já falecido), mas um pouco antes, havia assistido ‘As Desgraças de Uma Criança’, de Martins Pena, no Clube Recreativo Itapetiningano. De alguma forma aquilo ficou marcado.

Marconews - Há quanto tempo você escreve peças e participa de montagens?
Rogério Sardela - Oficialmente desde 1993 como ator. O lado escritor de peças a partir de 1996.
Marconews - Você disse recentemente que passou por várias experiências profissionais. Esta pluralidade de experiencias o ajuda no trabalho de escrever peças?
Rogério Sardela - Sim. O fato de ter trabalhado em diferentes áreas inspira na criação de personagens, seja de minha própria obra ou na composição de vidas escritas por outros escritores. Fatos do cotidiano, verídicos ou não, também podem servir de ponto de partida para algum momento do autor/ator.
 
Rogério com o filho, Fernando
Marconews - É possível viver da Cultura no Brasil? E no seu caso, viver do teatro?
Rogério Sardela - Pergunta muito difícil de ser respondida, pois o artista no Brasil, com exceção de cantores e atores midiáticos, muitas vezes trabalha por ‘amor à arte’, mas não se pode esquecer que por trás da personagem está o ator, que antes de estar no teatro, é cidadão comum, pai de família, solteiro, enfim, alguém que também batalha para o seu sustento e paga suas contas. O momento no palco pode ser mágico, mas ninguém vive só de aplausos. Gostaria de viver de teatro, mas sei que a realidade é outra. Não digo que seja impossível. Cada um tem seu ponto de vista.

Marconews - Depois de um intervalo de uma década, você voltou a escrever. Por que esse período tão grande de intervalo? E por que decidiu voltar agora?
Rogério Sardela - O último texto foi em 2009 – o monólogo ‘Revelações de Um Cinquentão’, encenado em 2010. De lá para cá fui fazer outras coisas. Nunca me limitei a ser apenas jornalista, ator ou escritor. Queria mais. Então neste intervalo passei no concurso para ser Conselheiro Tutelar (que durou até 2015, quando terminou o mandato). Mesmo enquanto estava como conselheiro, entre 2012 e 2013 me profissionalizei como Técnico em Segurança no Trabalho. Em 2016 fui assessor de imprensa do Clube Recreativo Itapetiningano, mesmo ano em que disputei as eleições para vereador. Havia iniciado algumas linhas de meu novo texto para o teatro, mas com a loucura das eleições, parei com o texto, já que o foco era outro. A falta de tempo me tirou o ‘tempo’ para o teatro. Não fiquei ausente porque quis. É curioso e ao mesmo tempo gratificante que mesmo estando tanto tempo fora dos palcos, em 2018 recebi vários convites para participar de peças, como do Paulinho Carriel, Angelo Ricchetti e Fábio Jurera.

Marconews - Do que trata a peça que está montando? Como está o trabalho de captação de recursos para a montagem? Já tem elenco escolhido? Quando é a estreia?
Rogério Sardela- A peça retrata o cotidiano do brasileiro, especialmente a classe trabalhadora. Neste caso, tudo acontece numa república, onde três homens sem qualquer parentesco expõem as dificuldades enfrentadas para ganhar o pão de cada dia. Um deles vive de bicos e do Bolsa-Família. O outro é professor em escola estadual e o terceiro vendedor em lojas de calçados, além de ser fã incondicional de Michael Jackson. É uma comédia, que cita inclusive coisas e pessoas de Itapetininga. O ponto alto da história será o final. Daí a justificativa para o título da peça ‘O Salvador da Casa’. O trabalho para captação de recursos vai começar, mas para isso é preciso programação, inclusive de estreia. Sim, já tenho o elenco. Além de mim, que estarei dirigindo e atuando, tem também a participação dos atores Magnus Machado, Sérvulo Santos e José Ferreira. O espetáculo deve estrear no máximo em Setembro.

Marconews - Se pudesse, o que faria para impulsionar/incentivar a cultura em Itapetininga e Região?
Rogério Sardela - Nossa cidade merece o seu tão sonhado teatro municipal. Como disse em outra ocasião, o que existem são espaços improvisados, não desmerecendo nenhum, e o teatro do Sesi, maravilhoso, mas privado. Balint dizia que lutaria com os grupos para que Itapetininga fosse conhecida como a ‘Terra do Teatro’, assim como Tatuí é a ‘Terra da Música’. Se pudesse lutaria para conseguir esse título (e é possível), levaria o teatro para a periferia, para todas as escolas. Como diz a canção, ‘o artista tem de ir aonde o povo está’, mas sozinho não se faz nada. É preciso parcerias, oferecer condições.

Marconews - Como avalia a política cultural em Itapetininga?
Rogério Sardela - Em termos de teatro os grupos estão trabalhando e levando Cultura para a população. Muito já foi feito para que o cidadão vá ao teatro, mas ainda existe uma certa resistência, aquela velha conversa: ‘não gosto de teatro’. Acho um absurdo, como se as telenovelas não fossem feitas por atores, só diferindo na forma de transmissão. As novelas são gravadas. O teatro é ao vivo.

Texto: Marco Antonio
Fotos: Arquivo pessoal

sábado, 11 de maio de 2019

Ser mãe: muito além das fraldas e banhos

A maternidade é uma missão divina



          Quem nunca ouviu a frase: ser mãe é padecer no paraíso. Uma afirmação que, segundo a sabedoria popular define bem o papel de mãe, com as dificuldades, alegrias, tristezas e benefícios de ser mãe.
          Mesmo com a evolução da sociedade e a conquista de mais espaço e direitos por parte das mulheres, a maternidade parece ser a principal vocação da maioria das mulheres, senão de todas. E ser mãe (assim como pai) é um trabalho para a vida toda, 24 horas por dia. Ninguém bate o ponto depois da jornada e descansa das tarefas de mãe e pai, simplesmente porque estas tarefas não cessam.
          E ser mãe na sociedade moderna parece ser ainda mais desafiador, já que as mulheres, merecidamente, almejam os mesmos direitos dos homens, conciliando trabalho, as atividades domésticas e o papel de mãe.
          Ser mãe é estar disposta a sacrificar a própria vida pelo filho. Não é à toa que uma leoa ou uma ursa com seus filhotes estão entre os animais mais perigosos do planeta. Se você dúvida, tente tirar um ursinho de perto de sua mãe. Mas você não precisa ir tão longe para certificar-se do amor materno; basta olhar nos olhos de sua mãe.
          Por isso o Dia das Mães é uma data muito comemorada: para nos lembrar daquela pessoa nos ama acima de sua própria vida, ainda que nós não damos a este pessoa a devida importância, ainda que nos esqueçamos de dizer Eu te amo mãe enquanto ela está fisicamente conosco; ainda que nos esqueçamos dela quando mais precisa de nós, com a chegada da velhice.
          Por isso abrace a sua mãe neste dia (e em todos os dias de sua vida) e comemore com ela sempre que puder. Afinal, vocês serão filho(a) e mãe para sempre.

Dom e missão
          “Para mim, ser mãe é um dom. E sendo um dom, torna-se um serviço, uma missão dada por Deus. Por isso, em todos os momentos posso contar com a certeza de que Ele me capacita e fortalece”. A frase é da jornalista Andrea Vaz, 33 anos. Mãe de Luiz Henrique, de 1 ano e 7 meses.
          Ela acrescenta ainda que “a maternidade me ensinou a levar as dificuldades com bom humor: a bagunça na hora da refeição, um serzinho saindo pelado pela casa na hora do banho, fugindo da cama na hora de colocar fralda, o constante atraso nos compromissos e as saídas sempre esquecendo coisas. (algumas importantes como: cartão de saúde, CNH, documento do carro, chave de casa). A parte dolorida são os momentos em que simplesmente não sabemos como agir ou quando não podemos fazer nada para diminuir o sofrimento de nosso filho. Nessa hora, novamente é necessário olhar para Deus, refazer as forças e seguir. A frustração que a sensação de não estarmos fazendo o correto sempre vem, mas não podemos nos esquecer nunca de que só damos para nosso filho tudo o que temos e somos de melhor”, afirma Andrea.
         Em almoço realizado na última semana, no Espaço da Melhor Idade, a prefeitura de Itapetininga homenageou as mães em geral, mas de maneira especial as mães da terceira idade.

Evento marcante
Prefeita Simone com mães durante almoço

O almoço marcou a rotina de dona Maria de Lurdes Antunes. Sempre está ali, no Espaço da Melhor Idade, convivendo com mais outras 200 mulheres. Neste dia, foi diferente. Ela parou por alguns minutos para contar que a experiência em ser mãe significa ter paciência e transmitir o que tem de melhor.
Mãe de quatro filhos. Avó de sete netos e carrega quase que diariamente, no colo, o bisneto de quatro meses. “Ser mãe é gostoso. Ser avó é uma delícia e ser bisavó, é uma maravilha. Me sinto completa”, disse emocionada.
Outra frequentadora assídua das alegres atividades, que são desenvolvidas no Espaço da Melhor de Idade,  também parou para conversar: dona Vera Lúcia Domingues. O sonho dela sempre foi ser mãe e realizou. “Eu sempre falava para minha mãe que o meu sonho era ser mãe. Não queria envelhecer sozinha e realizei esse desejo. Tenho um filho que significa tudo na minha vida”, enfatizou Vera.
Para completar toda essa festa em homenagem para as mamães, a prefeita Simone Marquetto cumprimentou cada uma das mulheres. “Um dia que me emociona muito. Sou mãe e tenho à minha frente, a minha mãe, dona Izair. Este é um momento onde somos acolhidas com amor. Desejo todas as bênçãos a cada uma que está aqui e, também, para todas as mamães de Itapetininga”, enfatizou a chefe do Executivo.

Significado
No Brasil, o Dia das Mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). Já se tornou uma tradição esta data comemorativa.

História do Dia das Mães
Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens à deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muito parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário. 
Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e o foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas e pelo marketing, com objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estava se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

Fonte: site suapesquisa.com

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Saiba o que é Recall e porque você deve fazê-lo

Procedimento visa garantir direitos
 do consumidor contra defeitos em vários produtos

Informações sobre Recall podem ser obtidas no ssite do Procon

O Recall é um procedimento previsto em lei e que visa garantir que fornecedores de diversos produtos chamem consumidores que adquiriram unidades com problemas de fabricação para que levem seus produtos para que sejam reparados gratuitamente.
 Esta iniciativa, no caso das montadoras de veículos, busca solucionar problemas detectados em modelos recém lançados. Empresas chamam proprietários quando há inconformidade com o produto e esta inconformidade coloca em risco a saúde e a segurança do consumidor.
     Segundo técnicos, esta inconformidade é detectada em testes realizados continuamente, antes e depois do lançamento do automóvel. Conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), assim que esta inconformidade (ou problema) potencialmente perigosa é detectada, as montadoras emitem um alerta, geralmente em anúncios nos meios de comunicação, alertando os proprietários desses veículos para que levem seus carros para uma concessionária autorizada, para que o problema seja sanado.
          Desde 2002, o Procon-SP disponibiliza em seu site um ícone onde os interessados podem saber se, não apenas o automóvel, mas produtos como brinquedos, eletrodomésticos, e até medicamentos, precisam passar por Recall.

O que significa Recall?
           Em seu site, o Procon explica que “a palavra recall, de origem inglesa, é utilizada no Brasil para indicar o procedimento, previsto em lei, e a ser adotado pelos fornecedores, de chamar de volta os consumidores em razão de defeitos verificados em produtos ou serviços colocados no mercado, evitando, assim, a ocorrência de acidentes de consumo”.
          Ainda segundo o Procon, este chamamento, ou Aviso de Risco, “tem por objetivo básico proteger e preservar a vida, saúde, integridade e segurança do consumidor, bem como evitar prejuízos materiais e morais. A prevenção e a reparação dos danos estão intimamente ligadas, na medida em que o recall objetiva sanar um defeito, que coloca em risco a saúde e a segurança do consumidor, sendo que qualquer dano em virtude desse defeito será de responsabilidade do fornecedor. Nos termos do Código de Defesa do Consumidor, a responsabilidade do fornecedor é objetiva, independente da existência de culpa (art. 12 a 14 da Lei 8.078/90)”.

Outros objetivos
          Ainda segundo o órgão de proteção ao consumidor, “o Recall visa, também, a retirada do mercado, reparação do defeito ou a recompra de produtos ou serviços defeituosos pelo fornecedor. O Recall deve ser gratuito, efetivo e sua comunicação deve alcançar todos os consumidores expostos aos riscos. Por isso a legislação exige que o fornecedor faça o comunicado de forma mais ampla possível, divulgando o Recall em jornal, rádio e TV”

A importância de atender ao chamamento
O Procon ressalta que “para garantir a sua própria segurança e a de terceiros, é muito importante que o consumidor atenda ao chamado do fornecedor o mais rápido possível, para evitar a concretização de possíveis acidentes de consumo, embora não haja data limite para a realização dos reparos ou substituição dos produtos defeituosos. Feito o reparo, o consumidor deve exigir e guardar o comprovante de que este foi realizado. Em caso de venda do bem (por exemplo, automóvel) deverá repassar esse documento para o novo proprietário”.

Banco de dados
          O Procon mantem um banco de dados desde 2002, junto à diretoria de fiscalização (responsável pelo monitoramento do Recall), que abrange os seguintes segmentos: 1) Veículos; 2) Peças e Acessórios Automotivos; 3) Produtos Infantis; 4) Produtos para a Saúde; 5) Alimentos e Bebidas; 6) Informática; 7) Eletrodoméstico/ Eletroeletrônicos; 8) Higiene e Beleza; 9) Domissanitários; e 10) Outros; criados desta forma por uma questão metodológica. Para conferir se um determinado produto está sendo ou foi objeto de recall, faça sua busca pelo nome do fornecedor ou digite a marca/modelo do produto. Em seguida clique no ícone resumo do recall para ver o texto completo e outros dados. Você pode também fazer uma busca pelos recalls mais recentes que listará os dez últimos recalls divulgados no Brasil.

Relatórios
Estão disponíveis para pesquisa alguns relatórios quantitativos e qualitativos de acordo com a data desejada, a partir de 2002. Para visualizar, basta clicar no nome do relatório desejado. Todos os dados lançados no Banco são fornecidos por meio de documentos enviados pelas empresas em cumprimento de notificação, ou espontaneamente, ou por relatórios periódicos de acompanhamento das campanhas Os dados são atualizados diariamente, porém pode haver uma defasagem de um dia na sua visualização devido à natureza de alimentação do sistema. As empresas também estão sendo instadas a atualizar os números de atendimento de suas campanhas de recall.

E se não fizer o Recall do carro?
O cliente com o carro convocado para um Recall deve levar seu carro para que o problema seja resolvido, para a sua própria segurança. No entanto, não há um prazo determinado, o que dá liberdade para você escolher quando solicitar o serviço. Se você não mandar o carro para o Recall nenhum ônus recairá sobre você. A montadora é proibida de fixar punições por conta do não comparecimento ao Recall, já que é um problema da própria empresa e não do cliente.
A fabricante não deveria nunca ter colocado um veículo no mercado com falhas que podem resultar em perigo ou falta de segurança ao cliente.
Em casos atípicos, o cliente poderá detectar um defeito e ficar em dúvida sobre se é ou não é caso de Recall. Neste caso, é importante entrar em contato com a montadora ou concessionária e levar o veículo até uma oficina credenciada para que um laudo oficial seja emitido.
No entanto, se algum acidente ou problema grave acontecer e se for comprovada a publicidade maciça da montadora para convocação com o Recall, tanto a montadora quanto o proprietário do veículo poderão ser responsabilizados..

Fonte: Procon-sp