sábado, 28 de janeiro de 2012

Mercado imobiliário na Região está aquecido

Em Itapetininga, o mercado imobiliário vive expansão
Mesmo apresentando desaceleração se comparado a 2010, o setor de construção civil e o mercado de imóveis no Brasil têm apresentado desempenho acima do esperado, mantendo a economia aquecida. Este quadro se mantém mesmo com o Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB) superando a marca dos R$ 950 o metro quadrado na Região de Sorocaba, segundo o Sindicato da Construção (Sinduscon). Há otimismo com relação às perspectivas para este ano.
O bom momento se reflete também nos municípios do Sudoeste Paulista, que estão experimentando um verdadeiro boom no segmento, recebendo grandes investimentos. Em algumas cidades há vários projetos em andamento e o crescimento do mercado imobiliário foi de 30% em 2011, segundo profissionais do setor.
Em nível nacional, o segmento deve crescer 4,8% em 2011; já a previsão do crescimento do PIB brasileiro está na casa dos 4,7%. As contratações na área da construção civil também permanecem em alta. “Entre janeiro e outubro, o emprego com carteira em todo país registra expansão de 9% na comparação com o mesmo período de 2010. No segmento imobiliário, a alta foi de 8,4% na mesma comparação”, informou o Sindicato da Construção (Sinduscon).


Itapetininga
O mercado de imóveis em Itapetininga vive um momento de expansão. O crescimento abrange todos os níveis e classes sociais, segundo representantes do setor.
            Com cada vez mais pessoas sonhando em ter a casa própria, o aumento das vendas durante o ano de 2011 foi de 30% em relação ao ano passado, conforme pesquisa realizada por uma imobiliária local. “Esse aumento na procura provocou uma reação em cadeia, envolvendo as construtoras e os empreiteiros da cidade”, afirmou o proprietário da imobiliária.
Segundo ele, as empresas do setor estão atentas à expansão da demanda no município. O mercado imobiliário local deve continuar sua transformação. Recentemente, a administração municipal aprovou lei aumentando o perímetro urbano do município, o que pode refletir na valorização dos imóveis.

Programas
Segundo a prefeitura de Itapetininga, cerca de 700 famílias foram atendidas em programas habitacionais que priorizam o atendimento as pessoas que moram em áreas de risco, com alto grau de vulnerabilidade e de baixa renda.
Em setembro do ano passado, foram entregues as 359 casas do Programa Minha Casa Minha Vida, em parceria com o Governo Federal. O município foi um dos primeiros do Estado de São Paulo a aderir ao projeto,
as novas unidades do Gramados 1, localizado no Bairro Taboãozinho estão
avaliadas em mais de R$ 15 milhões.
Ainda de acordo com a administração municipal, estão em fase final vários projetos de construção de moradias, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), sendo 200 apartamentos na Vila Rio Branco, 25 moradias no Jardim São Camilo e 16 Unidades Habitacionais no Loteamento Morada do Sol, pelo Programa Vila Dignidade. Neste projeto, as casas são projetadas para atender às exigências de acessibilidade para pessoas idosas ou com necessidades especiais.

Expansão
Ainda conforme a administração municipal, aprovados 14 novos empreendimentos imobiliários em 2011. Serão três de alto padrão e 11 do tipo médio e popular na cidade. No total, estão previstos o lançamento de 10 mil lotes residenciais. A estimativa da Secretaria Municipal de Planejamento, é que 35 mil pessoas passem a morar nesses locais.
Os novos empreendimentos, em sua maioria fechados, serão construídos em vários pontos de Itapetininga, atendendo todas as camadas econômicas da cidade.  Estão previstos loteamentos nas proximidades
da  Vila Célia, Wenceslau Braz, Vale San Fernando,  Cyro Albuquerque, Taboãozinho, Bancários, Vila Mazzei, Vila Prado, Vila Assem, entre outros. Veja matéria completa na edição de fevereiro da revista Hadar.

Texto: Marco Anttonio
Foto: Mike Adas

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