quinta-feira, 31 de julho de 2014

Aquecedor de manopla ajuda a espantar o frio


Aparelho pode ser encontrado na internet a partir de R$ 29

 
Alguns modelos podem ser instalados
na base do espelho retrovisor
            Quem utiliza moto no dia a dia sabe que é preciso se proteger do vento e do frio, principalmente no inverno. Até mesmo que usa a motocicleta apenas para viagens de lazer, nos finais de semana, precisa se proteger do frio. Braços, pernas, mãos e pés devem ser bem agasalhados.
            Frequentemente mais expostas às intempéries, as mãos merecem um cuidado especial, já que muitas vezes as luvas não são suficientes para aquecer do frio. O aquecedor elétrico de manopla é uma boa opção para que suas mãos e dedos não congelem no inverno.
            O aparelho pode ser encontrado em anúncios on line a preços que variam de R$ 29 a R$ 867, nos modelos top de linha. Segundo os anunciantes, alguns aquecedores podem ser acoplados em todos os modelos de motocicleta e até em triciclos. A escolha vai do gosto (e do bolso) do consumidor. Mas atenção: é recomendável consultar um técnico ou um mecânico de confiança para definir qual modelo se ajusta à sua moto
            O primeiro passo é saber se sua moto usa o sistema de 12 volts, pois geralmente os aquecedores usam este sistema. Em alguns casos, o aparelho vem com cabo e interruptor Liga/Desliga; o aquecedor pode ser instalado direto na bateria, mas é preciso retirar o cabo da bateria primeiro, recolocando-o após a instalação. O sistema também pode ser conectado via cabo, se o motociclista preferir. A dica aqui é instalar nos cabos dos faróis, impedindo que haja um superaquecimento, caso o sistema fique ligado durante muito tempo com a moto desligada.
            Em alguns modelos, as placas térmicas (as plaquinhas conectadas aos cabos) são colocadas sobre a manopla, pois as mesmas são autocolantes. Em seguida, você deve posicionar as capinhas termo retráteis (as pretinhas que envolvem as manoplas) sobre as placas térmicas.
            Outros modelos, também adesivos, podem ser colocados por cima ou por baixo das manoplas, sem alterar a estrutura da mesma. Outra dica importante é a instalação de um fusível, evitando a ocorrência de sobrecarga no sistema.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Pets também precisam de cuidados no inverno


Saiba manter a saúde do seu bichinho nestes dias frios

 
Assim como as pessoas, os bichos
precisam de carinho e proteção
            Com o inverno ainda longe de acabar (vai até o dia 23 de setembro no Hemisfério Sul), e com os dias cada vez mais frios, as pessoas buscam se proteger como podem. Roupas pesadas, grossas, e alimentos mais calóricos são instrumentos usados no combate ao frio. Mas e os animais? Como podemos proteger nossos bichinhos de estimação do frio intenso?
            O Marconews ouviu a veterinária Maialú Bertelli Canal, do Grupo Polivet-Itapetininga, sobre os cuidados que os donos de animais precisam ter nessa época do ano. Veja agora algumas dicas que podem ajudar os bichos a enfrentar o frio.
 
Marconews - Quais os cuidados que os donos de animais devem ter no inverno?
Maialú Canal - Assim como os humanos, os animais também sentem frio. É sempre importante mantê-los em ambiente confortável, ventilado, porém sem correntes de ar, e longe da friagem e do vento. Os pequenininhos, como cães de raças menores e pets exóticos devem ser mantidos sempre próximos e devemos observar que estejam confortáveis. A atenção ao frio pode ser comparada à atenção que um bebê novo deve receber.
 
Marconews - A alimentação precisa ser reforçada? E as vacinas?
Maialú Canal - Uma alimentação balanceada é importante em todas as épocas do ano. Não é necessário aumentar a alimentação se o animal come uma ração de qualidade e na quantia certa. Da mesma forma, a maioria das vacinas aplicadas nos pacientes são anuais, portanto não precisam ser reforçadas em especial por causa do frio.
 
Marconews - Alguns animais sentem mais frio do que outros? Pássaros requerem maiores cuidados?
Maialú Canal - Os animais menores sofrem mais com o frio. Como tem menor massa em relação à área do corpo, quanto menor e mais leve o animal, mais facilidade terá de perder temperatura. Desta forma, cachorrinhos muito pequenos e outros pequeninos, realmente sentem mais frio. Os pássaros, em especial, realmente apresentam uma sensibilidade maior ainda. Deve-se atentar para mantê-los fora do vento e da friagem, esses animaizinhos são muito sensíveis a doenças respiratórias.
 
Marconews - Muitos donos agasalham seus cães e gatos. Isto ajuda?
Maialú Canal - Cães de raças formadas em ambientes mais frios, como o Husky Siberiano, são mais peludos. Isso é um exemplo de que, sim, agasalhar os bichinhos ajuda muito. Alguns cachorrinhos não gostam muito de roupinhas, mas acabam se acostumando, o problema chega na hora de agasalhar os gatinhos. De forma geral, eles aceitam muito mal colocar roupinhas. Os de pêlo longo, como os persas, não exigem tanto um agasalho, mas os de pelos curtos podem sofrer um pouco mais. Nesses casos, pode ser mais interessante mantê-los dentro de casa, com acesso a caminhas quentes e muita coberta.
 
Marconews - Quais as doenças mais comuns no inverno?
Maialú Canal - Assim como nos humanos, é comum nessa época as doenças respiratórias e doenças transmitidas pelo ar, já que o frio predispõe a essas doenças, e a manutenção dos animais em locais fechados facilita a transmissão. Coloco dois destaques aqui, uma de menor importância, que é a Bordetella canis, uma bactéria que causa tosse seca em cães. Seu maior problema, quando sozinha, é que causa muita tosse e isso é incomodo. A preocupação começa, pois abre espaço para infecções secundárias e facilita a instauração de pneumonias. A segunda doença, também acomete cães, e é muito mais severa, que é a cinomose. Esta doença pode ser facilmente evitada com um protocolo de vacinação ideal. As vacinas devem ser feitas em médico veterinário, e o cachorrinho deve ser preparado antes da vacinação. Esta doença causa pneumonia, infecções oculares e de pele, e acomete também o sistema nervoso. Frequentemente é fatal.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Reportagem aborda impacto da Copa do Mundo no comércio


Queda nas vendas já vinha ocorrendo
            A revista Hadar (www.revistahadar.com.br) traz em sua edição de agosto reportagem sobre o impacto da Copa do Mundo no comércio regional. Para muitos, a Copa representou baixo faturamento no comércio, que em algumas cidades registrou queda de quase 30% nas vendas durante o período. Alguns empresários, porém, não sentiram muito os efeitos do fechamento das lojas e houve até quem se destacasse em seu segmento, como é o caso de uma rede de lojas de materiais de construção, sediada em Tatuí, que está em 17º lugar em vendas no setor, em todo o Estado de São Paulo, segundo pesquisa de publicação especializada.
            Apesar do impacto que o evento trouxe ao comércio, representantes do setor ressaltam que a Copa do Mundo não pode ser considerada a única responsável pela diminuição das vendas, pois esta é uma tendência que vem se acentuando este ano, pois o consumidor já está comprometido com muitas dívidas.
            Segundo dados da Associação Comercial de Tietê, por exemplo, nos primeiros 20 dias do mês de julho, houve um aumento na inadimplência de 30,47% em comparação ao mesmo período do ano passado, são mais de 8.000 pessoas registradas só no serviço de proteção ao crédito (SCPC) de Tietê, o que corresponde a um valor de mais de R$ 3 milhões. “Já no primeiro semestre deste ano as vendas apresentaram uma queda de 13,82% ou seja, a inadimplência esta muito alta, os consumidores estão comprometidos com dividas parceladas; seja no cartão de crédito ou crediário e também os bancos estão segurando mais a concessão de crédito, estão sendo mais criteriosos”, ressaltou Júlio Coan, gerente administrativo da entidade.
Para ele, é injusto culpar apenas a copa pela queda nas vendas: “teve sim uma parcela de culpa, mas é pequena, a situação neste ano já vinha se encaminhando para um baixo crescimento e talvez tenha uma leve recuperação nas vendas do final de ano. Neste momento é importante principalmente o varejo usar a criatividade para aumentar as vendas, seja através de liquidações ou campanhas e também o mais importante de tudo: utilizar as ferramentas de proteção ao crédito, neste atual conjuntura econômica é de extrema importância a analise de crédito para a realização da venda”, finalizou Júlio Coan.
 
Pouco emprego
            Em artigo publicado no site da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP, avalia a realidade da geração de emprego após a Copa.
            Para ele, as estimativas em torno do evento, que variaram entre um milhão e mais de três milhões de empregos a longo prazo, conforme fontes do governo, foram exacerbadas.
            Citando especialistas, Pastore avalia que a Copa “deve ter ficado em torno de 185 mil, na maioria, temporários e ligados às atividades de turismo, alimentação, transporte, produção e vendas de bens alusivos ao evento - camisetas, bandeiras, flâmulas e adereços”. Um número bem mais modesto e realista do que as previsões oficiais.
            A queda na geração de novos empregos é uma realidade que vem se consolidando desde o começo do ano, de acordo com Pastore. “Nesse sentido, lamento dizer que no campo do emprego o Brasil vai tão mal quanto no campo do futebol. Nos primeiros cinco meses de 2014, a geração de novos postos de trabalho formal foi 32% menor do que em 2013 e 46% menor que em 2012. Isso indica a debilidade da nossa economia para gerar empregos, tudo agravado pela inflação, pelo custo Brasil, a baixa produtividade e a complexidade da CLT, que continuam tão perversos quanto antes da Copa. Quem sabe, passada a Copa, o Brasil decida remover esses entraves para os brasileiros poderem trabalhar e viver melhor”, afirmou o executivo.
 
Turistas aprovam evento
Mas tristezas à parte, e apesar dos inúmeros problemas enfrentados durante a preparação para o torneio, o Brasil causou ótima impressão nos turistas estrangeiros que por aqui passaram. Segundo pesquisa do Instituto DataFolha, 83% dos entrevistados consideraram a organização da Copa ótima ou boa e 95% dos estrangeiros ouvidos pela pesquisa aprovaram a hospitalidade do povo brasileiro. Neste aspecto, a Copa no Brasil foi um grande sucesso e mostrou ao mundo um país que tem problemas sim (qual nação não tem?), mas que está amadurecendo e tentando seguir o caminho certo para ocupar um lugar de destaque no cenário mundial.
            O sucesso do evento, neste aspecto, deve ter sido um balde de água fria nos derrotistas e pessimistas, que apostavam em tumultos, protestos e que a imagem do Brasil fosse manchada. Há ainda os que reclamam que perderam dinheiro com a Copa, pois tiveram de fechar o comércio mais cedo e em algumas cidades foi feriado. Bem, os três milhões de turistas que vagaram pelo país em junho e julho certamente gastaram dinheiro: precisaram comer, morar, talvez alugar um carro e até comprar roupas e lembranças. Então, algum setor lucrou e lucrou bastante com a copa. E se houve prejuízo, o empresário ainda tem o resto do ano para faturar. Talvez seja melhor pensar em estratégia de venda, no lugar de reclamar de um evento que já passou. Até porque temos outro grande evento esportivo em 2016: as Olímpiadas do Rio de Janeiro.
            Muito se falou dos gastos com a Copa, estimados em R$ 26 bilhões segundo dados do governo. Pode parecer muito dinheiro (e realmente é uma soma considerável), mas não chega a 5% do que os brasileiros já pagaram em impostos, até o dia 24 de julho. Segundo dados do site impostômetro (www.impostometro.com.br) até esta data, o governo contabiliza a impressionante cifra de mais de R$ 922 bilhões em impostos pagos (dinheiro suficiente para construir mais de 65 milhões de salas de aula, por exemplo). Ou seja, em menos de oito meses, quase um trilhão de reais arrecadados.
            Com os cofres cheios, parece que o problema do Governo Federal não é a falta de dinheiro, mas o mau uso do mesmo, com gastos mal planejados e muitas vezes desnecessários. O importante é que a infraestrutura ficará e poderá ser usada pela população ainda por muitos anos, assim como as obras de mobilidade urbana.
            Ainda assim, há aqueles que sempre criticarão algo. O Brasil não é perfeito, mas depende do povo, da sociedade brasileira para mudar. Talvez os pessimistas devessem conversar com um dos mais de 2,2 mil turistas estrangeiros ouvidos pelo DataFolha, pois a maioria aprovou o transporte aéreo (76%) e a segurança (82%).
            E os números da Copa não param por aí, mais de três milhões de brasileiros viajaram pelo país durante o evento, que teve média de 53 mil torcedores por jogo, que tiraram mais de 38 milhões de selfies nos estádios, até as oitavas de final. E falando em público, a final entre Alemanha e Argentina teve mais de um bilhão de telespectadores, incluindo os astronautas que estão na estação espacial internacional.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Impostos aumentam no segundo semestre


Governo ainda não decidiu se IPI dos carros volta com valor total; outros aumentos estão previstos

 
            Em anúncio feito no começo deste mês de junho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou a volta do IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados – dos automóveis para julho, mas ressaltou que a intensidade desta volta ainda não foi estabelecida. De acordo com a programação oficial do próprio governo, a alíquota "cheia" do IPI, que vigorava antes do início das desonerações, deve ser retomada, mas até o fechamento desta matéria ainda não havia nada definido.
            Segundo o ministro, o impacto do retorno do imposto levará em consideração a situação do mercado. O certo é que terá aumento, mas ainda não se sabe de quanto.
            A situação gera controvérsia dentro do próprio governo, pois a Receita Federal já está na expectativa do retorno completo das alíquotas. Isso significa que os descontos no imposto dados pelo governo para o setor automotivo poderiam terminar.
 
Alíquotas do IPI
Pela programação do governo, anunciada no início do ano, a alíquota do IPI para os carros populares (1.0) permanece em 3% até 30 de junho, quando o governo então analisa se haverá um novo aumento, para 7% – alíquota que vigorava antes de a equipe econômica determinar a redução do IPI, no início de 2012. Para carros com motor entre 1.0 e 2.0 flex, a alíquota do IPI subiu de 7% no fim do ano passado para 9% no início de 2014, e pode retornar ao patamar de 11% em julho, dependendo da análise do governo. Já para os veículos com o mesmo motor, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10% em janeiro e pode avançar para 13% em julho.
Veículos utilitários também tiveram alta no IPI, que passou de 2% – em vigor até o fim de 2013 – para 3% em 1° de janeiro. A partir de julho, o imposto para essa categoria pode subir para 8%. No caso dos utilitários usados para transporte de carga, a variação foi dos mesmos 3% no início do ano e, em julho, se houver alta, o IPI pode avançar para 4%.
 
Dificuldade para aumentar tributos
Em 2014, ano marcado por eleições presidenciais, o governo já desistiu de aumentar os impostos sobre cosméticos, que estava sendo estudado anteriormente, e também decidiu adiar para setembro a entrada em vigor do aumento dos impostos sobre bebidas frias (cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos), que será feito de forma escalonada (parcelada). Também poderá ter um pouco mais de dificuldade para aumentar o IPI dos carros, previsto para julho, diante de dificuldades de vendas enfrentadas pelo setor.
O brasileiro deve colocar mais a mão
no bolso no segundo semestre
O governo mexeu no IPI dos veículos em maio de 2012, quando as montadoras estavam com estoques acima da média. O objetivo foi estimular as vendas e evitar demissões. Inicialmente, o imposto foi zerado para carros 1.0, e as alíquotas dos demais foram reduzidas. O desconto no IPI fez a indústria automobilística bater recordes nos meses seguintes. Em janeiro de 2013, o imposto começou a ser recomposto.
Este ano, o governo precisa de recursos para fechar as contas, em razão de mais gastos com o programa Bolsa Família e com energia. A União está injetando R$ 4 bilhões no setor elétrico para cobrir custos extras das distribuidoras após um uso mais intenso das usinas termelétricas, que produzem energia mais cara, e com a compra de energia no mercado à vista, onde o preço atingiu patamar recorde. Além disso, promoveu um reajuste no Bolsa Família, com impacto de R$ 1,7 bilhão no Orçamento federal.
 
Fonte: G1

terça-feira, 10 de junho de 2014

A copa chegou! E agora?


Evento pode ser um divisor de águas para o país

 

            Desde meados do ano passado, quando eclodiram os protestos por todo o Brasil, reivindicando todo um leque de direitos, como moradia, saúde e educação de qualidade, segurança e transporte público digno, surgiram também os protestos contra a realização da Copa do Mundo em nosso país.
            Viver em uma democracia é aprender a viver com as diferenças de opinião e o direito à livre manifestação. O que não pode ocorrer são os já conhecidos atos de vandalismo presenciados não apenas em terras verdes e amarelas, mas praticamente em qualquer parte do mundo onde haja algm tipo de protesto, manifestação ou reivindicação.
            Talvez os pensadores e estudiosos cheguem à conclusão de que as relações humanas estão passando por profundas transformações e o desgaste natural que isso provoca atinge o assim chamado tecido social, que está cada vez mais fino e muitas vezes se rasga, expondo conflitos. Talvez o mundo tenha sido sempre assim. A única diferença é que, com a tecnologia atual, o acesso à informação está muito mais rápido. E o poder de mobilização da sociedade também. Basta lembrar o fenômeno do Rolezinho, que tanto assustou os frequentadores de shopping centers no final de 2013 e começo deste ano. Mas, assim como a notícia – e o espanto que ela causa – chegam rápido, são igualmente esquecidos na mesma velocidade.
            A copa chegou e isto é um fato! Nem toda a vontade contrária ao evento vai impedir sua realização. E é bom que o Brasil passe por este teste. Será um processo de amadurecimento para o país e seu povo. Afinal, se o Brasil quer estar entre as grandes nações do mundo, tem de crescer e se comportar como tal. E investimentos em infraestrutura, transporte e esporte, que são consequência de um evento do porte de uma Copa do Mundo (e também das Olimpíadas, que acontecem no Rio de Janeiro, em 2016).
            Se esses investimentos serão bem aproveitados ou não pela população, se houve superfaturamento ou não nas obras, será uma coisa que a própria nação deverá fiscalizar e cobrar das autoridades. Mas não resta dúvida que que a Copa do Mundo será um divisor de aguas para o país. Se o Brasil conquistar o hexacampeonato, a grande festa tornará a vida mais fácil, ou pelos trará essa ilusão à maioria da população, que certamente não se importará muito se o preço do pão francês disparar. Afinal, somos hexa!
            Mas se o Brasil perder....até sair na rua pode ser uma aventura perigosa, mais do que já é. Enfim, a dois dias da abertura do evento, só nos resta torcer pela seleção e pedir paz nos estádios e fora deles.
 
Abertura
            A abertura do torneio será no dia 12 (dia dos namorados), com o jogo entre a Seleção Brasileira e a Croácia, às 17 horas, na Arena Corinthians, em São Paulo. Um dos maiores eventos esportivos do mundo (senão o maior), a Copa será transmitida para mais de 190 países, com um público estimado em um bilhão de pessoas ou mais. Os números que envolvem a competição são superlativos em quase tudo. Pela primeira vez na história do torneio, todos os campeões mundiais das edições anteriores estarão  participando entre as 32 seleções de diversas partes do planeta.
            E a equipe que vencer a competição embolsará um prêmio de R$ 83 milhões, quantia que certamente é um ótimo incentivo para que todos se esforcem. Mas mesmo quem não passar da primeira fase não voltará para casa de mãos abanando. A FIFA, entidade que comanda o futebol mundial, anunciou que a seleção que for eliminada logo no começo ganhará R$ 19 milhões. Segundo a FIFA, o total da premiação esse ano será de R$ 1,3 bilhão, valor 40% maior da edição anterior do evento, em 2010.
 
Investimento bilionário
            Não é só os prêmios que terão um volume vultoso. Os investimentos previstos para serem feitos no país pelo governo federal chegam a quase R$ 26 bilhões. Tamanho volume de investimento justifica os argumentos daqueles que defendem a realização da Copa no Brasil, apesar dos inúmeros problemas que o país enfrenta, como infraestrutura precária e falta de segurança. Entre os argumentos, está o que afirma que, após o encerramento da competição, investimentos feitos na melhoria dos transportes, dos aeroportos e infraestrutura em geral, serão  aproveitados pelo povo brasileiro. E isto certamente significará uma melhora na qualidade de vida da população. Resta esperar para ver.

sábado, 7 de junho de 2014

Saiba os cuidados na criação de pássaros


Atividade é prazerosa e bem desenvolvida no país

 
Se você é uma pessoa que ama os animais, principalmente os pássaros, e deseja iniciar uma criação, o primeiro passo é adquirir indivíduos saudáveis, de criadores devidamente registrados na Federação Ornitológica Brasileira (FOB). A dica é do criador Marcos Tadeu de Oliveira Santos, da cidade de Capão Bonito. Proprietário do criadouro Marcos Santos, registrado na FOB desde 1996, sócio fundador do clube UCCI (União dos Criadores de Canários de Itapetininga) desde 2006 com anel NA 016, atualmente exercendo o cargo de secretário. Neste domingo, dia 8, a UCCI promove concurso na quadra coberta do Clube dos Bancários de Itapetininga, com a participação de criadores de toda a Região.
Outras dicas importantes do criador são: colocar as aves em espaços suficientes para sua movimentação, oferecendo alimentos como: mistura de sementes, verduras, farinhada, água limpa, eventualmente banho de sol, uma vasilha com água para banho e um local escuro sem movimentação de pessoas à noite para descanso.
Marcos Tadeu lembra que “como em qualquer tipo de criação alguns elementos são mais sensíveis que outros. Tanto o frio como o calor não interfere na vida devidamente cuidada, o canário é muito sensível a corrente de ventos que comumente gera problemas respiratórios como asma, bronquite, rouquidão, ocasionando perda de canto e até morte”. Portanto, muito cuidado na escolha do local onde colocar a gaiola, evitando as correntes de ar.
Criatório com instalações adequadas
Sobre o lado comercial da criação, ele afirma que a atividade “tem sim o interesse comercial, como qualquer outra, mas hoje a maioria são criadores amadores que a praticam como hobby, lembrando-se sempre no equilíbrio de despesas para que não onere o orçamento familiar”. Segundo Marcos Tadeu. “a legislação brasileira considera o canário de cor, de porte ou de canto (belga, roller) como animal doméstico como um cão, gato, assim podemos criá-los sem necessidade de autorização do Ibama ou outro órgão”.
 
História
            Segundo Marcos Tadeu, O canário selvagem, precursor de toda a gama de variedades conhecidas hoje em dia, é um pássaro verde e pequeno. Seu canto é bonito, porém estridente. Ainda hoje é encontrado nas Ilhas Canárias e Madeira, a oeste da costa africana. Levado para a Europa por vários navios mercantes, o canário primitivo logo foi posto em cativeiro pelo homem”, conta o criador.
            Ele afirma também que, quando o pássaro começou a ser vendido em gaiolas, “adquiriu grande valor como pássaro cantor. Conta a lenda que em tempos de guerra, os carvoeiros se refugiavam em cavernas muito escuras, levando consigo animais. Favorecidos pelo ambiente pouco iluminado, aprendendo a cantar baixo, afinando o tom e dando origem ao chamado “Roller”, canário de canto clássico, de excelente afinação. Da primeira mutação surgiu o canário amarelo, entre 1677 e 1718, provavelmente em função da mudança do seu habitat natural para o regime de cativeiro em que vivia na Europa”, observa Marcos Tadeu.
            Segundo ele, através de cruzamentos foram surgindo outras cores como “o canela, branco etc. Mais tarde os holandeses provocaram a hibridação com o pintassilgo da Venezuela, aparecendo então os canários vermelhos. A partir do sucesso das experiências realizadas com as cores, o homem começou a investir nas variações de porte, onde os ingleses levam os maiores méritos. Border, Norwich, Lizard, Frizado, Gloster são alguns tipos enquadrados neste segmento”.
“Hoje a canaricultura respeita três classificações distintas: canto, porte e cor, de maneira que cada criador tenta melhorar o seu plantel de acordo com as exigências de cada linha. É comum criar aves de porte e cor num mesmo compartimento, mas os de canto devem ser mantidos em separados. Eles aprendem a cantar ouvindo os mais velhos, e se estiverem na presença de pássaros menos afinados serão bastante prejudicados”, diz Marcos Tadeu. Finalizando, o criador ressalta “a criação de canários é dinâmica, prazerosa, sendo que a canaricultura brasileira é muito respeitada mundialmente”.
 
Fotos: Divulgação

quinta-feira, 5 de junho de 2014

BMW apresenta esportivo híbrido


Modelo tem mais de 360 cv de potência e chega ao Brasil em 2015

 
Bonito, eficiente, econômico, potente e politicamente correto. Pode parecer a descrição do marido ideal, mas na verdade é o novo carro esportivo da montadora alemã BMW.
O i8 é um modelo que une desempenho com preocupação ambiental, pois utilliza dois motores, um elétrico e outro a combustão. Vendido na Europa pela bagatela de R$ 370 mil, o i8 atravessou o atlântico e aportou nos EUA, mais precisamente na ensolarada Califórnia, estado que possui uma frota de 70 mil carros híbridos, segmento ao qual o i8 pertence. O esportivo deve chegar ao Brasil em 2015, sem previsão de preço.
Interior do i8 impressiona
O carrão foi mostrado no programa Auto Esporte, da TV Globo (domingo, 9 horas) e foi dirigido pela piloto Bia Figueiredo. Para sair da imobilidade, o cupê alemão usa o motor elétrico, que se destaca pelo silêncio. A partir dos 60 km/h entra em ação o motor a combustível. Um sistema inteligente identifica a situação, incluindo a maneira que o motorista conduz o carro, e desliga um motor e liga o outro. Ao rodar com o veículo, as baterias, localizadas no centro do automóvel, embaixo do console central, são recarregadas quando o motorista tira o pé do acelerador e quando ele usa o freio. Para dar equilíbrio ao carro, o i8 possui o motor elétrico na frente e o a combustão atrás. O motor elétrico mostrou-se ideal para uso urbano, em percursos diários de até 30 quilômetros.
 
Desempenho
No painel, iluminação azul
indica o uso do motor elétrico
            Para quem gosta de uma condução mais esportiva, o motor 1.5 turbo oferece mais de 360 vc de potência, fazendo com que o carro chegue fácil aos 250 km/h de final. No modo esportivo, o cambio automático de seis marchas proporciona trocas mais rápidas, com opção de uso de alavancas atrás do volante. A tração integral auxilia na estabilidade.
            O motorista pode ainda escolher por uma tocada mais esportiva utilizando o motor elétrico, com autonomia de 37 km, bem abaixo dos 500 km que o uso combinado dos motores proporciona. Usando os dois propulsores combinados, o i8 faz até 47 km com um litro de combustível.

            As baterias elétricas podem ser recarregadas em até 2h30, na tomada de casa, em postos adequados ou totens disponibilizados pelo fabricante. Com design único, que une beleza e boa aerodinâmica, o i8 certamente chama a atenção por onde passa, o que deve ser motivo de preocupação para os donos de Porsche 911 e Audi R8, concorrentes diretos do modelo,
 
Fotos: Reprodução Auto Esporte TV