quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Censo aponta mudanças na socidade brasileira

O Censo traz um retrato do país e suas mudanças
Segundo dados preliminares do Censo 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de fecundidade brasileira é de 1,86 filho por mulher. Há 11 anos, era de 2,38 filhos por mulher. Com a taxa caindo, confirma-se a previsão de que o Brasil está envelhecendo. Logo, deixará de ser conhecido como um país de jovens. Os dados foram divulgados na quarta, dia 16.
            As mudanças na sociedade e na família não param por aí. Hoje existem cerca de 22 milhões de mulheres (38,7%) responsáveis pelos seus lares, ou seja, são chefes de família. Um grande salto para as mulheres, sem dúvida, principalmente quando se lembra que elas não podiam votar até a década de 30. Ainda de acordo com o IBGE, 61,3% dos 57 milhões de lares existentes no Brasil têm homens como chefes ou responsáveis.
            Os dados do Censo apontam também que a distribuição do total de lares (ou unidades domésticas) mostra que, em 2010, 65,3% eram formadas por responsável e cônjuge ou companheiro(a) de sexo diferente (37,5 milhões de unidades). O Censo 2010 abriu a possibilidade de registro de cônjuge ou companheiro de mesmo sexo do responsável, o que se verificou em algo em torno de 60.000 unidades domésticas no país, 0,1% do total.
Entre as unidades domésticas compostas por responsável e cônjuge, em 68,3% havia pelo menos um filho do responsável e do cônjuge (44,6% do total de unidades domésticas). Já os tipos constituídos por pelo menos um filho somente do responsável ou ao menos um filho somente do cônjuge (enteado do responsável) corresponderam, respectivamente, a 4,8% e 3,6% do total de unidades domésticas. Na distribuição das pessoas residentes, destaca-se a importância dos netos (4,7%), um contingente mais expressivo que o de outros parentes ou conviventes, revelando a existência de uma convivência inter-geracional no interior das unidades domésticas.

Texto: Marco Antonio

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