segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O hormônio do amor

Objeto de interesse e de estudos de cientistas em todo o mundo, a oxitocina (ou ocitocina, como escrevem alguns) é um hormônio produzido pelo cérebro humano (mais precisamente pelo hipotálamo) e tem a função de promover as contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.
            Além disso, exerce um papel importante na resposta sexual, tanto na função neuroendócrina quanto no comportamento que as pessoas têm após o sexo. Mas o papel da oxitocina é ainda mais amplo e está relacionado a um sentimento importantíssimo para o ser humano: o amor. Estudos apontam, por exemplo, que ela ajuda as pessoas a ficarem juntas por muito tempo. Também é um hormônio ligado ao que as pessoas sentem ao, por exemplo, abraçar seu parceiro de longa data ou mesmo quando a mãe ou o pai carrega o filho.

Efeito apaziguador
De acordo com um estudo da Universidade de Zurique (Suiça) caso a oxitocina seja pingada no nariz de pessoas prestes a começar uma discussão diminui a produção de cortisol, um hormônio produzido em resposta ao estresse da discussão. Vários especialistas denominam a oxitocina como o hormônio do amor. Assim como a prolactina, a concentração de oxitocina aumenta 40% depois do orgasmo.
Ela está claramente envolvida na reprodução humana e exerce um papel importante no estímulo sexual. Os níveis séricos deste hormônio foram medidos antes e depois de estimulação sexual em doze mulheres saudáveis. Os valores da oxitocina um minuto após o orgasmo foram significativamente mais altos que os valores basais.

Desejo sexual durante a amamentação.
É normal ficar excitada, ou mesmo chegar a um orgasmo durante a amamentação? É raro, mas pode ocorrer, segundo estudos Ambos fatores, amamentação e o ato sexual, dependem de níveis elevados de oxitocina, hormônio que tanto regula a produção de leite, como também deixa a mulher receptiva ao ato sexual.
Os níveis de oxitocina elevam-se durante o ato sexual e atingem o pico um pouco antes do orgasmo, o que sugere que o hormônio é uma resposta central ao prazer sexual. Portanto algumas mulheres podem experimentar esta sensação durante a amamentação, não devendo ficar preocupadas ou sentirem-se culpadas se isto acontecer. O hormônio não é essencial para a concepção, mas é necessário na regulação dos níveis hormonais relacionados ao estresse e ao ciclo menstrual. A deficiência de oxitocina favorece o estresse, a obesidade e comportamentos psicóticos, diminui as funções cognitivas e eleva o risco de câncer de mama.

Texto: Marco Antonio

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