segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Veterinária fala sobre sua profissão

Ser veterinário é muito mais do que ser médico de bichinho

Maialú Canal com crianças do Ceprevi
e a cadela Flecha, fêmea de Border Collie
Aos 25 anos, a médica veterinária Maialú Bertelli Canal, possui experiência e intimidade com a profissão que abraçou. Filha do também médico veterinário Ivo Canal, Maia, como é conhecida, desde pequena acompanhou e ajudou o pai nos afazeres de sua clínica, a Polivet-Itapetininga, embrião do GPI - Grupo Polivet-Itapetininga - hoje referência em saúde animal em toda a Região.
Formada em 2011 pela Universidade de São Paulo (USP), ela atualmente trabalha como médica veterinária-adjunta no GPI. Neste dia nove de Setembro, Dia do Médico Veterinário,  Maialú Canal falou ao Marconews sobre a profissão e como as famílias se relacionam atualmente com seus animais de estimação.
"Acredito que a medicina veterinária é uma profissão em ascensão. O médico veterinário é responsável por vários setores, desde a alimentação, com a parte de sanidade e inspeção de alimentos, saúde, com a questão de vigilância sanitária, até a saúde mental, cuidando dos animais de estimação, amigos e companheiros", afirma Maialú. Para ela, "ser veterinário é muito mais do que ser “médico de bichinho”, é ter em suas mãos não apenas uma vida, mas a responsabilidade da alegria de uma família. Um animal de companhia saudável tráz amor, carinho, e, muitas vezes, alento a famílias inteiras. E é responsabilidade do médico veterinário garantir essa saúde. Ser médico veterinário é saber reconhecer dores e angustias apesar de não haver palavras. É uma profissão que exige muita dedicação, amor e sensibilidade".
A veterinária ressalta que a relação das pessoas com os animais de estimação mudou muito nos últimos anos. " No tempo de meus avós, e até de meus pais, os animais de companhia eram bichinhos com pulga que viviam no quintal e comiam as sobras da refeição. Hoje, nossos bichinhos, sejam eles cães, gatos, coelhos, aves... Vivem dentro de nossas casas e de nossos corações. São animais que dormem conosco, celebram nossas alegrias, e secam nossas lágrimas. São parte de nossa família e, por isso, sim, trazem também mais preocupação. Esses companheiros estarão ao nosso lado por mais de vinte anos, e nesse período exigirão carinho e atenção, dedicação e saúde".
 
Bicho precisa ser saudável
Como se pode notar, ela não atende
apenas pequenos animais. Alguém se arisca?
A veterinária é taxativa ao afirmar que "hoje não se aceita mais que os animais tenham pulgas e vermes, que estejam doentes. Atualmente se reconhece que os animais também precisam ser saudáveis. Por esse motivo no Grupo POLIVET-Itapetininga dispomos de planos de saúde para animaizinhos, evitando que nossos amigos fiquem doentes.Quando as pessoas me perguntam se há perigo do bichinho transmitir alguma doença aos seus filhos, eu costumo dizer que animal saudável, sem doença, não pode transmitir doenças. Um companheirinho bem cuidado poderá transmitir apenas amor e carinho".
 
Maialú Canal lembra que os cuidados vão além de colocar ração e água para os bichos. "Assim como os humanos, os animais precisam passar por exames periódicos. O ideal não é levar o bicho para o médico veterinário quando estiver doente, e sim levá-los para cuidados periódicos, evitando que fique doente. Esta é a ideia de nossos planos de saúde".
 
Caso Marcante
A veterinária conta um caso que a marcou de forma especial: "apesar de pouco tempo de formada, acompanho a clínica desde muito nova, e muitos são os casos que deixam suas marcas, especialmente aqueles cachorrinhos velhinhos, que passam períodos longos, muitas vezes passando mais de um mês internados. Esses animais vão embora para casa, alegrando seus donos, mas deixando saudades. Em especial, acho que posso destacar o caso da Fadinha. Uma poodle de quatro quilos, pequenininha e cardiopata. Tratamos seu problema de coração por mais de dois anos, especialmente com acupuntura e medicina chinesa. Destaco este caso, não pelo caso clínico em si. Mas pelo carinho e dedicação que sua “mãe” teve em trazê-la todas as semanas para as sessões de acupuntura, pelo empenho e amor a ela oferecidos".
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário