quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Campanha ajuda mulher a realizar sonho


Vendedora autônoma quer cadeira motorizada para ter mais independência

 
Ana Rodrigues
            Portadora de necessidades especiais, a vendedora autônoma Ana Aparecida de Oliveira Rodrigues, de 54 anos, sonha em ter mais independência para se locomover dentro de casa e também sair às ruas para vender seus iogurtes caseiros ou oferecer produtos de catálogos, como lingerie, por exemplo.
            Separada, vive com a filha de 27 anos, que precisa sair para trabalhar. “Quando ela sai, fico sozinha em casa, pois preciso de alguém para empurrar a cadeira de rodas se quiser sair à rua ou mesmo andar muito dentro da minha casa”, conta a vendedora. O sonho de Ana Aparecida é ter uma cadeira de rodas motorizada, para que assim consiga se locomover na rua.
            A história da vendedora, que aos 11 meses de idade foi vítima da poliomielite e perdeu o movimento das pernas, motivou uma campanha nas redes sociais para angariar fundos para a compra da cadeira com motor. A iniciativa é da artesã Mariza Cristina, sobrinha de Ana. Ela pede que as pessoas compartilhem a história de sua tia e contribuam com qualquer quantia, se puderem.
            A campanha chegou ao conhecimento de Simplesmente Divina e a revista decidiu ajudar, contando essa historia. “Essa é uma história emocionante de superação; uma trajetória de vida de uma pessoa, uma mulher, que superou e supera muitas adversidades e leva a vida feliz”, afirma a editora de SD, Divina Maria, “enquanto muitos de nós reclamam de tudo, até de unha encravada”, completou Divina.
            “Essa é mais uma oportunidade que as redes sociais têm de mostrar sua força! É fácil! É só compartilhar!”, observou Divina, ela mesma se emociona com a história de Ana Aparecida. “Vamos todos colaborar com esta iniciativa, que é uma coisa muito bonita. Nós, da SD, apoiamos esta campanha de todo coração”.
 
A escolha por ser feliz
            “Ela teria tudo para ser triste e infeliz pelas limitações e até humilhações que a vida lhe impôs, como o preconceito de algumas pessoas e o fato de estar sempre dependendo de alguém para se locomover”, comenta a sobrinha Mariza, destacando que sua tia escolheu ser feliz e sonhar, “mesmo sendo uma mulher cativa dentro de sua própria casa, pois quem anda normalmente ignora essa situação (depender de outro para se locomover), mas quem passa por isso sabe como é complicado”.
            Veja matéria completa na próxima edição da revista Simplesmente Divina, que está saindo do forno. Quem quiser ajudar:
 As doações podem ser feitas através da Caixa:  
CEF (102)  AGENCIA 0307 OP 013 00026090/9

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