quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Fundo Social e Banda Lira firmam convênio


Dalva Di Fiori, primeira-dama do município, será a madrinha da corporação

 
Nêta Bueno, ao centro, com
integrantes das Boazinhas e da Banda Lira
Pouca gente sabe quem é Maria Antonieta Bueno Vieira de Camargo e certamente um número ainda menor de pessoas conhece a forte atuação social que está mulher possui. Mas é provável que muitas famílias tenham sido ajudadas pelo trabalho de Maria Antonieta, ainda que ela seja uma ilustre desconhecida.
Mas se falamos Nêta Bueno, a história é outra. Socialite e apresentadora de TV, ela desenvolve um trabalho de cunho social em Itapetininga há mais de 14 anos.
Sempre dinâmica, ela agora se prepara para ajudar a tradicional Banda Lira de Itapetininga, assumindo o cargo de presidente da corporação. Para o sucesso desta empreitada, ela conta com uma parceria de peso: “a Madrinha será a Dalva Di Fiori (primeira-dama do município) eu serei a Presidente da Banda Lira. O projeto desta nova Diretoria é ampliar o mercado de trabalho para os músicos, proporcionando-lhes a continuidade da Banda”, afirma Nêta.
O Marconews apurou que um convênio deve ser firmado entre o Fundo Social de Solidariedade do município e a Banda lira, além da Banda Municipal. A iniciativa visa resgatar as duas instituições, que passam por crise.

            “A Banda Lira (foto) fez várias apresentações durante o Natal. As pessoas de Itapetininga estão interessadas em nos ajudar. Agora no fim de janeiro que iremos nos estruturar melhor. Estamos com algumas ideias para dar mais FORÇA e VIDA a nossa Banda Lira”, afirmou Nêta Bueno. Segundo ela, haverá uma reunião ainda este mês para definir ações do trabalho a ser realizado.
 
Ação Social
            Além de apresentadora de Tv, Nêta está a frente de inúmeras ações sociais e hoje é referência quando o assunto é ajudar a quem precisa, realizando um trabalho voluntário à frente de um grupo de senhoras conhecido como Boazinhas.
Uma iniciativa que começou há 14 anos, com 25 mulheres, todas amigas de Nêta, que durante um ano se reuniram mensalmente na casa da apresentadora, pensando, estruturando e concretizando várias ações sociais, que beneficiaram diversas instituições e pessoas na cidade.
Um trabalho que ela faz questão de frisar que não poderia ser feito sem o apoio do marido, o promotor de justiça aposentado João Calil Vieira de Camargo e da filha, Silvia, “O apoio da minha família foi e é fundamental para este trabalho, pois o meu marido Calil, deixou que eu abrisse as portas de nossa casa para todo acontecimento realizado pelo Grupo durante estes 14 anos. Ele e minha filha, Silvia, me apoiam e me prestigiam em TUDO que desejo fazer para ajudar o próximo”, conta Nêta. Para ela, “o papel da mulher hoje no mundo é muito importante. Não desmerecendo os homens, eu acho que nós, mulheres, temos condições de assumir qualquer trabalho, pois somos especiais em nossas atitudes; agimos mais com o coração do que com a razão”.
O trabalho social é uma atividade que ela conhece bem de perto, pois desde criança Nêta e os irmãos tiveram nos pais, que já atuavam na área, um exemplo. “Atuo na Área Social, voluntariamente, porque me realizo como ser humano. Desde de criança eu e meus irmãos tivemos este exemplo dentro de casa, pois nossos pais: Carlos de Almeida Bueno e Rosa Lotfi de Almeida Bueno, muito religiosos, já ajudavam o Próximo”.
 
Crescimento
            Nêta fala sobre a maior dificuldade enfrentada no começo do grupo Boazinhas, que completou 14 anos de atividades no dia 25 de julho de 2014: “A principal dificuldade que passei foi que comecei com apenas 25 amigas, a quem chamo de fundadoras. Ficamos durante um ano nos reunindo. Durante este ano muitas amigas queriam entrar. Então elas brincavam comigo dizendo: Estou triste com você, pra você eu não sou BOAZINHA, pois você não me convidou para entrar no seu Grupo”, lembra Nêta, rindo. Após um ano, havia 150 mulheres querendo entrar no grupo Boazinhas, “Minha única dificuldade é que elas não tinham paciência para esperar e precisei fazê-las entender que estávamos vendo se ia dar certo nosso Grupo, o nosso trabalho Social”. Ela ressalta que o grupo surgiu da “vontade de fazer o bem e ajudar as instituições da cidade”.
Finalizando, Nêta Bueno afirma que se sente realizada, mas observa que “ainda tenho mais missões para realizar, por isso todas as noites agradeço e peço a DEUS que Ele continue protegendo e abençoando a minha vida”.
 
Texto: Marco Antônio
Fotos: Arquivo Pessoal

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