quinta-feira, 30 de junho de 2011

Família é destaque na produção de milho

Adão e Lázaro de Barros
Trabalhar com afinco, seriedade e honestidade. Essa é a lição que o produtor rural Alcindo Leme de Barros, atualmente com 86 anos, passou aos filhos Adão, Lázaro e Miguel. De um começo modesto, a família hoje possui várias propriedades, e usa a tecnologia para realizar a colheita de milho, principal cultura produzida pelos Leme de Barros.
            A família está instalada no bairro do Moquém, onde o pai começou a cultivar a terra há mais de 50 anos, utilizando um arado puxado por animal e uma carroça para transportar os sacos de milho.
            Grandes produtores deste tipo de grão (plantam cerca de 300 hectares durante o ano todo), os irmãos estão diversificando as áreas de atuação, cultivando soja (100 alqueires), feijão (100 alqueires) e trigo (70 alqueires). Além disso, estão iniciando o plantio de grama, criam gado nelore (400 cabeças) e carneiros.
Carroça usada pelo pai, Alcindo, em 1947
            “Nós nos criamos aqui no bairro”, conta Lázaro, mais conhecido como Ico. No total, a família possui 300 alqueires, divididos em propriedades no Moquém e Faxinal, além de arrendar terras de terceiros.
            “O pai agora está de idade e aposentado, mas ensinou a gente a trabalhar direito e a gente vai tocando”, disse Lázaro. Para o futuro, a família tem planos de continuar crescendo, inclusive expondo o gado nelore na Expo-Agro, no próximo ano. “Queremos diversificar ainda mais”, revelou o produtor.

Doação
            Movidos pela fé, os Leme de Barros há 25 anos doam todo o milho usado nos diversos pratos e quitutes da tradicional Festa de São Roque, em Itapetininga. Este ano, foram 25 toneladas de grãos. A família reserva uma área onde são cultivadas as sementes de milho verde, que são diferentes das usadas para ração. “Durante três semanas, plantamos e colhemos o milho para a festa”, conta o produtor, que fez questão de mostrar a capela construída pela família na fazenda de 130 alqueires onde mantém o gado. A propriedade foi comprada há 10 anos de um médico paulistano e a família foi aos poucos fazendo melhorias.

Texto e Foto: Marco Antonio

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