sábado, 18 de junho de 2011

A sustentabilidade pode salvar o planeta?

Preservar a natureza é preservar a vida
Usar os recursos naturais com sabedoria e parcimônia é uma questão que está no centro das discussões mundiais, pois a própria sobrevivência do homem está em jogo. O uso descontrolado e predatório das riquezas do planeta, que não consegue repor esses recursos no mesmo ritmo. Na velocidade atual, a humanidade corre o risco de condenar a si própria, se não houver uma urgente mudança de comportamento. Desenvolvimento sustentável com qualidade de vida é a palavra de ordem do momento.

O que é sustentabilidade?
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
Segundo o portal Sustentabilidade (WWW.sustentabilidade.org.br) um mundo sustentável está fundamentado em 18 segmentos, que abrangem praticamente toda a atividade humana, como Educação, Ecossistema, Energia, Alimentação e Agricultura Orgânica, Economia e Mercado, Moda Sustentável, Construção e Saúde Integral, entre outros.
No quesito moda sustentável, por exemplo, a dica é usar produtos de empresas que respeitem o Meio Ambiente e possuam ações sócio-ambientais, como estarem ligadas à Organizações Não Governamentais.
Na questão da saúde integral, o portal aborda itens como alimentação, primeiros socorros, sustentabilidade financeira de hospitais e instituições da área de Saúde, monitoramento do impacto do clima sobre a saúde, mudança de hábitos alimentares para ajudar no combate ao aquecimento global e até o estímulo ao consumo da chamada comida viva: Brotos, grãos, sementes, raízes. Este é um cardápio que está na moda; além de delicioso e supernutritivo, oferece uma alternativa para a saúde – a sua e também a do planeta – e desperta o apetite.
Segundo o portal, a saúde integral se “faz necessária para que o homem passe a ser instrumentalizado afim de que assuma a responsabilidade pela sua própria saúde. A Saúde Integral deve ter seu foco no eixo da integralidade da saúde e do ser humano objetivando-se, dessa forma, ações de prevenção e promoção da saúde. Pensar em promoção de saúde é assumir o papel de educador do usuário dos serviços de saúde, instrumentalizando-os para exercerem sua cidadania de forma plena. Desta forma, o homem poderá, futuramente, exercer um papel ativo na sociedade e atuar para um mundo sustentável.
Reciclagem de alumínio deve saltar para 40%
            Ver pessoas recolhendo latinhas de alumínio pelas ruas não é mais novidade nos municípios brasileiros. Ponto para o Brasil neste item, pois o país possui um dos mais eficientes ciclos de reciclagem de alumínio do mundo. De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal), o índice supera os 35% ante cerca de 29% da média mundial. Segundo o consultor de Marketing da Alcoa, Eduardo Lima, vem crescendo ano a ano no mundo o uso de alumínio primário reciclado em relação ao metal primário, passando de 17% em 1960 para 33% em 2004. A estimativa para 2020 é a de que o porcentual pule para 40%. Desde 1888, quando foi iniciada a produção em escala, cerca de 800 milhões de toneladas de alumínio primário foram industrializadas. Desse total, 75% (600 milhões de toneladas) estão em uso e podem ser reciclados, segundo Lima. Leia matéria completa na edição de julho da revista Hadar.

Texto: Marco Antonio
Foto: Fernando Rosa Jr.

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